Ela vem sendo cada vez mais comentada e difundida, mas muita gente ainda não sabe exatamente do que se trata. A educação financeira, como mostraremos neste artigo, é um tema de grande importância para a vida de qualquer pessoa.
Afinal, todos nós precisamos lidar diariamente com questões financeiras, como contas mensais, salário, dívidas, compras para a casa, etc. E, por outro lado, temos muitos sonhos a realizar, como comprar um imóvel, fazer uma viagem para um paraíso turístico ou ter uma festa de casamento perfeita.
Para todos esses detalhes da vida, a educação financeira pode ser de grande ajuda.
Afinal, o que é educação financeira?
A educação financeira diz respeito a dominar diversas questões práticas das nossas vidas que estão relacionadas ao dinheiro: pagar contas, economizar, investir, quitar dívidas, priorizar gastos, planejar a aquisição de algum bem, etc.
A educação financeira não requer que você faça cursos na área ou que gaste muito tempo tentando se tornar um expert. Na verdade, ela tem muito mais a ver com conseguir lidar com dinheiro na prática, nas questões do dia a dia.
A educação financeira é construída diariamente, com pequenos gestos, que podem resultar em grandes benefícios. O objetivo dela, no fim das contas, é garantir autonomia financeira e gerar mais qualidade de vida para as pessoas.
Saiba quais os principais conceitos de educação financeira
A educação financeira não é um assunto tão complexo quanto pode parecer para alguns. Confira a seguir os principais conceitos que você deveria dominar.
Planejamento financeiro
O planejamento financeiro é um conceito essencial aqui. Ele diz respeito a ter um conhecimento geral sobre as suas finanças e ser capaz de planejar o uso do dinheiro, de modo a alcançar as suas metas financeiras.
O primeiro passo para fazer um bom planejamento financeiro é registrar todas as suas operações financeiras, ou seja, todos os seus gastos e ganhos, bem como os valores que ainda vão ser recebidos ou passados adiante.
Seja numa planilha ou num bloco de anotações mesmo, registre todas essas operações, acompanhadas de informações importantes, como tipo de gasto ou ganho, valor, data, prazo de vencimento, forma de pagamento, etc.
Definir metas
Definir metas é essencial para saber o que se deve fazer e como se deve fazer. Quais são os seus objetivos financeiros? Veja alguns exemplos:
- Ter uma poupança para momentos de emergência
- Livrar-se das dívidas e deixar de ser inadimplente
- Adquirir um imóvel
- Fazer a viagem dos sonhos
- Ter uma festa de casamento perfeita, etc.
Esses exemplos são mais adequados como metas de longo prazo. São elas que vão definir como será o seu planejamento financeiro no curto prazo, de modo que seus objetivos sejam alcançados lá na frente. Também é importante definir as metas de curto prazo. Veja exemplos:
- Quitar uma determinada dívida
- Separar determinado valor para poupança
- Quitar uma parcela do imóvel
- Adquirir um eletrodoméstico, etc.
Priorizar gastos
Para conseguir colocar suas contas em dia e fazer o seu orçamento render mais do que rende atualmente é essencial saber priorizar gastos. Para isso, você deve classificá-los segundo categorias. A prioridade vai variar de categoria para categoria, mas também dentro de cada categoria.
Vejamos um exemplo. Uma categoria possível é “dívidas atrasadas”. Como você deve imaginar, essa é uma categoria que merece grande prioridade. Dentre as dívidas atrasadas, no entanto, as dívidas com juros mais altos devem ter mais prioridade, pois elas crescem mais rápido.
Outras categorias importantes são: contas mensais, alimentação, compras parceladas (que já foram feitas), impostos, etc.
Controlar as dívidas
Como acabamos de dizer, as dívidas são um assunto de extrema importância em nossa vida financeira. É necessário entender, no entanto, que nem toda dívida é ruim. Aquelas dívidas que nos trazem grandes benefícios e que cabem no orçamento são bem-vindas. Um exemplo é a dívida para financiar ou comprar diretamente um imóvel.
Enquanto que as dívidas que trazem pouco retorno e não são bem planejadas devem ser evitadas. Um exemplo, nesse caso, são compras caras e supérfluas que você faz no cartão de crédito e depois não consegue quitar.
Outro tipo muito ruim de dívida são aquelas que já estão atrasadas. Elas bagunçam totalmente a sua vida financeira e te tornam inadimplente. Nesse caso, o primeiro passo é organizá-las e definir prioridades, como já citamos.
Depois, você deve tentar negociá-las junto às empresas credoras. Uma boa alternativa é procurar um serviço online de negociação de dívidas, como o que o Juros Baixos oferece.
Outra forma é através de um empréstimo. Mas atenção, essa opção só é recomendada nos casos em que sua dívida possui taxas maiores que a do próprio empréstimo, como é o caso das taxas do cheque especial.
Pensar no custo-benefício
Muitas pessoas, infelizmente, ainda olham apenas para o preço na hora de realizar uma compra. Mas é preciso ir além do preço e pensar no custo-benefício dos bens e serviços que queremos adquirir.
A relação de custo-benefício leva em consideração todos os custos e todos os benefícios que estão envolvidos em um gasto, e, também, os custos e os benefícios de usar o dinheiro de forma alternativa.
Um bom exemplo para pensar o custo-benefício são os empréstimos. Por um lado, é preciso considerar todos os custos envolvidos na contratação de um empréstimo, que vão além da taxa de juros.
Por outro, é preciso pensar no benefício que o empréstimo vai nos trazer. Mas também é preciso comparar as diversas opções de empréstimo disponíveis para chegar àquele com melhor custo-benefício.
Nesse último caso, os comparadores de empréstimo, como o do Juros Baixos, são muito úteis.
Fazer uma poupança
Ter um dinheiro em reserva é importante para qualquer pessoa. A poupança pode ser útil em situações de emergência, vivenciadas por nós ou por pessoas próximas. E, claro, também pode ser usada para adquirir bens de grande valor.
Os especialistas recomendam ter uma poupança de no mínimo seis salários e economizar 20% da sua renda todo mês. Mas você pode começar por valores pequenos e ter uma poupança menor.
Investir bem e com conhecimento
Depois de conseguir organizar as suas finanças e poupar dinheiro, chegou a hora de pensar em investi-lo, de modo a multiplicá-lo e, assim, aumentar sua qualidade de vida. Mas engana-se quem pensa que só é possível investir com muito dinheiro.
Começar com valores pequenos não é apenas possível, como recomendável, devido aos riscos que o investidor iniciante enfrentará.
Existem diversas opções para investimento. Para quem está começando, os títulos de renda fixa são bastante recomendados. Os imóveis, por outro lado, são uma opção segura e sempre valorizada. O mais importante, acima de tudo, é investir de forma consciente, buscando o conhecimento necessário.
Aprendizado constante
A educação financeira deve se dar de forma constante, tanto na prática, quanto na teoria. Para aumentar seu conhecimento nessa temática, procure por conteúdos como esse que você acabou de ler e que você pode encontrar aqui no nosso blog.
Além disso, o Juros Baixos também oferece outras alternativas para sua educação financeira, como vídeos no nosso canal no YouTube, cursos completos e consultoria com especialistas em finanças pessoais.
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Entenda quais são os principais conceitos de educação financeira e como eles podem te ajudar.