O autor João Ximenes Braga faz sua estreia no teatro a partir de contos publicados em seu livro.
O livro “Necrochorume e outros contos” de João Ximenes Braga, um dos mais importantes escritores da televisão brasileira (vencedor do PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL de Melhor novela de 2013), ganha versão para o teatro na peça GENTE DE BEM, da Cia. Comparsaria Teatral e traz, pela primeira vez, um texto do autor para o teatro. São sete histórias curtas retiradas literalmente da publicação de 2021 que retrata personagens e situações típicas da classe média branca brasileira. O resultado mostra crônicas de nossa época, escritas a quente, como apontamentos sobre absurdos registrados pelo autor no dia a dia, seja observando situações, diálogos, atitudes, o preconceito, os atavismos, o racismo, a homofobia e o conservadorismo das pessoas.
A montagem, que reestreia em 01 de novembro no Teatro Glauce Rocha, com curta temporada até 24 de novembro, recebeu ótimas críticas publicadas em jornais e blogs culturais da cidade do Rio de Janeiro durante a sua primeira temporada, realizada no ano passado no Centro Cultural Banco do Brasil – Teatro II. Além das indicações ao Prêmio Shell de Teatro e Prêmio APTR nas categorias de melhor ator e melhor ator coadjuvante para Xando Graça. O elenco conta ainda com Adriana Maia, Alexandre Damascena, Ana Achcar, Anna Wiltgen, Camí Boher, Dadá Maia, Gilberto Goés, Henrique Manoel Pinho, José Ângelo Bessa, Mariana Consoli, Miguel Ferrari, Pamela Alves e Stefania Corteletti.
“Quando vi um ensaio de ‘Gente de bem’, recorte de seis dos trinta contos de ‘Necrochorume’, fiquei surpreso com a teatralidade e o humor que a companhia descobriu nessa prosa. Os dois contos que fecham o espetáculo, porém, me deixaram apavorado. A companhia lhes trouxe tamanha virulência que eu não conseguia deixar de pensar que, em outros tempos, toda a trupe seria presa logo na noite de estreia. Graças a muita luta, não vivemos em outros tempos, mas nestes. Por outro lado, esta peça não nos deixa esquecer que os outros tempos continuam na coxia, esperando sua deixa para entrar em cena. E nos aniquilar” – ressalta João Ximenes Braga.
“As histórias construídas por Ximenes nos obrigam a olhar a sordidez humana sob o ponto de vista do opressor, e é preciso encarar esse opressor, só assim encontraremos caminhos possíveis para desconstruir a branquitude”, observa Adriana Maia.
A diretora geral aposta numa teatralização construída a partir da performance do ator-narrador – um recurso cênico do teatro épico contemporâneo, que permite ao ator transitar entre o ato de narrar e o jogo da representação, assumindo por vezes a função de personagem-narrador, e outras vezes de narrador-personagem -, que se coloca como um veículo de passagem entre texto e espectador. Ele manuseia a matéria-prima, que são as ideias, as situações e os sentimentos contidos no texto, e dá a ela uma forma “incompleta”, como se fosse uma escultura inacabada, que contém nela a proposta de várias formas diferentes e então entrega a escultura ‘inacabada’ ao público para que ele possa, a partir de sua percepção pessoal, concluir a obra.
Gente de Bem aposta no humor crítico, no olhar que aponta para o que há de mais ridículo nos personagens desenhados por João Ximenes Braga, transformando o riso em reflexão. A escolha pelo viés do humor é uma escolha política. O humor penetra por poros que a razão talvez não alcance. As histórias narradas em URINA, CAFÉ, CARNE, UÍSQUE, ESGOTO, ASCO e SORO, nos convidam a refletir sobre nós e nossa sociedade.
Serviço:
Gente de Bem
Espetáculo da Cia. Comparsaria Teatral
Temporada – 01 a 24 de novembro de 2024
Sexta e sábado às 19h, domingo às 18h
Classificação Indicativa: 12 anos
Duração: 90 minutos
Teatro Glauce Rocha
Capacidade: 204 lugares
Endereço: Avenida Rio Branco, 179 – Centro (em frente ao METRÔ CARIOCA)
“O elenco que se reveza nos mais diversos papeis, com pequenas e pontuais mudanças de figurinos, trabalham consistentemente na interação com os outros… se movem com agilidade, dando a cada personagem, a dose correta do tipo de pessoa que representa.” (Por Cláudia Chaves – publicada em Jornal Correio da Manhã 24/11/2023)
“Gente de Bem, a comédia humana de João Ximenes Braga, bate, arde e fica…Na peça, o que a gente vê nas seis histórias encenadas pela Cia Comparsaria Teatral, é uma mistura desses dois hemisférios: o da perplexidade e o da melancolia… Há casos desses que nos arrancam risadas, outros geram engulhos, mais ou menos como o Brasil faz com a gente.” (Por Rodrigo Fonseca – publicada em Rota Cult 23/11/2023)
“A Cia Comparsaria Teatral retoma em boa hora de alerta para traçar um panorama cênico de assumida mordacidade crítica da classe média brasileira, segundo os ditames assumidos pela antenada direção concepcional de Adriana Maia para Gente de Bem… Tudo convergindo para uma reflexiva tragicomédia humana, entre o livro e o palco, com um proposital olhar politizado sobre as eternas contradições de um Brasil de ontem e de hoje, refletido na corajosa exposição dramatúrgica desta gente que se acha do bem”
(Por Wagner Corrêa de Araújo – publicada em Escrituras Cênicas 12/11/2023)
Ficha Técnica:
Elenco: Alexandre Damascena, Ana Achcar, Anna Wiltgen, Camí Boer, Dadá Maia, Gilberto Goés, Henrique Manoel Pinho, José Ângelo Bessa, Mariana Consoli, Miguel Ferrari, Pamela Alves, Stefania Corteletti e Xando Graça
Texto: João Ximenes Braga
Dramaturgia: Adriana Maia e Xando Graça
Direção: Adriana Maia
Direção Musical: André Poyart
Iluminação: Anderson Ratto
Cenografia e objetos: Cia Comparsaria Teatral
Figurinos: Nello Marrese (colaboração)
Designer Gráfico: Cristina Resende de Almeida
Sobre João Ximenes Braga
João Ximenez Braga é carioca, jornalista, escritor e roteirista.
Foi colunista do jornal O Globo, escrevendo crônicas sobre Nova York, cidade onde morou por quatro anos. No retorno ao Brasil passou a escrever sobre cultura e comportamento. Como roteirista escreveu, juto com Claudia Laje, a novela “Lado a Lado” – PRÊMIO EMMY INTERNACIONAL de Melhor novela de 2013. Escreveu também como colaborador “Paraíso Tropical” e “Insensato coração” novelas de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Em 2021 Publicou o livro de contos “Necrochorume” pela editora 7 letras. Desse livro foram extraídos os contos encenados em GENTE DE BEM. Em 2010 Publicou “A Dominatrix Gorda”, pela editora Rocco. A exemplo de grandes cronistas como Lima Barreto e Joao do Rio, João Ximenez Braga fez da urbe tema de suas crônicas em A Dominatrix Gorda, para falar não apenas do Rio, mas também de Berlim, Londres, Viena, Nova York e São Paulo. Outros livros publicados: em 2003 “Porra” (editora Objetiva). Em 2005 “Juízo” (editora 7 letras). Em 2009 “A mulher que transou com o cavalo e outras histórias” (editora língua geral).
Sobre os artistas da Cia. Comparsaria Teatral
ADRIANA MAIA Atriz, diretora e professora, além de Doutora em Teatro, é professora da Faculdade da Cal. Integrante do grupo Além da Lua, (1983/85) – Prêmio Molière de Incentivo ao Teatro Infantil. Em 1986, foi indicada ao Prêmio Mambembe de melhor atriz por seu trabalho em “A verdadeira história da Gata Borralheira” de Maria Clara Machado. Em 1988 recebe o Prêmio Mambembe de melhor espetáculo do Ano como diretora por seu trabalho em “Infância” de Thorton Wilder. Integrante do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo de Aderbal Freire-Filho (1991/1995). Fez parte da Cia do Paraíso (1995/1999). Trabalhou com Amir Haddad, Camila Amado e João Fonseca. Em 2006 funda o Teatro das Possibilidades e dirige espetáculos a partir de textos literários. Montagens realizadas: “Fazendo Ana Paz” de Lygia Bojunga e “Cartas em cena” de Índigo. Em 2012 dirige “A estranha viagem de Maria Cecília” de Carlos Cardodo, Prêmio XXXXX. Em 2015 dirige “Paparazzi” de Matei Visniec com temporada no CCBB/RJ. Em 2019 dirige “Cabaré Autofágico” no Teatro Poeira. Já como integrante da Cia Comparsaria teatral participa da montagem de “Uma ciranda para mulheres rebeldes” como atriz e diretora; em 2020 dirige “455:Macbeth” espetáculo itinerante no Castelinho do Flamengo; em 2022 concebe e dirige “A plebe de Coriolano”, uma performance a partir da tragédia shakespeariana no Cortiço Carioca; em 2023 assina a idealização, dramaturgia e direção de “Gente de Bem”
ALEXANDRE DAMASCENA Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ com especialização em Direção Teatral pela CAL. Formado pela Escola técnica de Teatro Martins Pena é Professor de dramaturgia da especialização em Literatura Infantil e Juvenil da Universidade Candido Mendes, professor de literatura e teatro do município de Itaguaí. Dirige a Cia Casa Verde de Itaguaí e a Cia do Invisível de Santa Cruz. Seus últimos trabalhos como ator foram as novelas Gênesis e Travessia e os musicais Cazas de Cazuza e Síndroma.
ANA ACHCAR é atriz, diretora, pesquisadora teatral e professora nos cursos de graduação e pós-graduação da Escola de Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) desde 1994. Formada na École Philippe Gaulier em 1987 -1988 em Paris, seguiu estágios de máscara no Théâtre du Soleil com Ariane Mnouchkine e na Itália com Enrico Bonavera e Donato Sartori (curso de criação de máscaras). Como atriz, seus últimos trabalhos são AS COMADRES, supervisão artística de ARIANE MNOUCHKINE, apresentado no RJ e em SP (2019) e na França (2021), Uma ciranda para mulheres rebeldes e a Plebe de Coriolano, ambos dirigidos por Adriana Maia no RJ ( 2018 e 2022). Como diretora, ganhou DOIS PRÊMIOS (Melhor Espetáculo da Tunísia na FITU e Juri Popular da Rússia no FIESTA) pelo espetáculo PalhaSOS.
ANNA WILTGEN é Mestre (UNIRIO), Teoria do Teatro (UNIRIO), Licenciatura (UCAM), atriz, professora, pesquisadora, diretora e produtora. Estudou e/ou foi dirigida por atores/encenadores como Domingos Oliveira, Luiz Arthur Nunes, Luiz Armando Queiroz, Rubens Correa, Juliana Carneiro da Cunha, Aderbal Freire-Filho, Sotigui Kouyaté, Gerald Thomas, Adriana Maia (“Uma ciranda para mulheres rebeldes”, “A Plebe de Coriolano”, “Gente de Bem”), entre outros.
É professora prática há mais de 20 anos para atores e não atores de todas as faixas etárias em projetos sociais, cursos livres, empresas, teatros e escolas, além da Rede Municipal de Ensino. Em todos os estabelecimentos, produziu e dirigiu mais de 40 espetáculos. Foi professora teórica na graduação da Universidade Candido ‘Mendes/IUPERJ (substituta), na extensão na UERJ e no curso Argus de formação para diplomatas. Desde 1989, desenvolve projetos sociais para além do Rio de Janeiro em outros estados do Brasil.
É facilitadora teatral em programas corporativos e participa de publicações teatrais. Atualmente ministra aulas na Escola Parque, no projeto social Passageiro do Futuro e na Oficina de Teatro com Rasaboxes no Tablado (julho). Em cartaz com a Comparsaria Teatral em “Gente de Bem”, faz dança afro há décadas e integra grupos de maracatu há 18 anos.
CAMÍ BOHER É cantora/compositora, atriz, humorista, dançarina, dubladora, preparadora vocal, diretora musical, professora de Música e inglês e produtora cultural. Cami, como é conhecida, é filha da cantora Elizabeth Viana, a rainha do Samba-Rock no Brasil. Atua como cantora profissional desde 2002. Trabalhou no grupo Rádio Comida por dez anos, onde atuava como cantora, atriz, produtora e figurinista. Participou como atriz, cantora e dançarina da montagem internacional de “Madagascar Live”, pela Holiday on Ice-Holanda, onde fez quatro personagens. Atuou em diversas peças, entre elas “O quarto”, “Violetas na janela”, “Sítio do pica–pau Amarelo”, “As festas da Tia Ciata”, “Rock in Lixo”; e “Cabaret Autofágico”. Fez a direção musical de “Cinderela”; “O casamento da Dona Baratinha”, na Faz Assim Produções.
DADÁ MAIA é atriz e produtora. Em 2020 atuou em “455 Macbeth” de Shakespeare, direção de Adriana Maia, temporada itinerante no Castelinho do Flamengo. Em 2018 atuou em “Uma Ciranda para mulheres rebeldes”, uma criação em parceria com Adriana Maia, Anna Wiltgen e Ana Achcar, apresentações no Tempo Festival e no Teatro Municipal Maria Clara Machado. Em 2010/2011/2013, participou de “A correspondência Secreta” a partir do livro de Índigo, direção de Adriana Maia, em várias temporadas em espaços diferentes. Em 2007 participou de “Um dia no verão” texto de Jon Fosse, direção de Monique Gardenberg. Entre os anos2004/2005/2006 participa como atriz e produtora da peça teatral “Fazendo Ana Paz” a partir do livro de Lygia Bojunga, juntamente com Adriana Maia e Teresa Seiblitz. Como sócia da Ciranda de 3Trupe Produções e diretora de produção atuou em inúmeros projetos na área de teatro, entre eles destacam se: “Tempestade” a partir do texto de William Shakespeare com direção de Aluizio Abranches, com Julia Lemmertz, no Teatro Poeira (2023); “Virginia” com texto e atuação de Claudia Abreu, direção de Amir Haddad(2022/2023/2024); “Urutu” espetáculo circense dirigido por Renato Rocha realizado no CCBB RJ (2021); “PI Panorâmica Insana” direção Bia Lessa, com Claudia Abreu, Leandra leal, Luiz Henrique Nogueira, Rodrigo Pandolfo(2019); “estranhos com” direção de Emilio de Mello, com Deborah Evelyn e Johnny Massaro (2017); “Nu de Botas” baseado no livro de Antônio Prata, direção Cristina Moura (2016 2017). Entre inúmeros outros trabalhos.
GILBERTO GOÉS é Ator formado pela CAL no curso profissionalizante em 1993, Bacharel em Artes Cênicas em 2015 e Pós-graduado em Direção em 2017 no Instituto CAL de Arte e Cultura. Entre os principais trabalhos como ator, destacam-se: “Amor e morte em Nelson Rodrigues” Autor: Nelson Rodrigues. Direção e adaptação: Clovis Levy, “O Burguês fidalgo” Autor: Molière. Direção: Marcos Vogel, “Woyzeck” Autor: Georg Buchner. Direção: Alexandre Carrazzoni, “O olho azul da falecida” Autor: Joe Orton. Direção: Sidnei Cruz, “Monteirices Lobatianas” Autor: Monteiro Lobato. Direção e adaptação: Sidnei Cruz, “A mente capta” Autor: Mauro Rasi. Direção: João Batista, “Boca de Ouro” de Nelson Rodrigues. Direção: Adriana Maia, “Folias do Coração” de Geraldo Carneiro. Direção: Xando Graça, “455 Macbeth” de Shakespeare. Direção: Adriana Maia, “A Plebe de Corioliano” de Shakespeare. Direção: Adriana Maia. Atualmente faz parte da Comparsaria Teatral.
HENRIQUE MANOEL PINHO é ator, professor de teatro, produtor e diretor teatral. Os últimos trabalhos foram a preparação de elenco para a novela Dona Beija – MaxBrasil, a série Arcanjo Renegado – 3ª temporada, para Globo Play. Com produção da Comparsaria Teatral atuou no espetáculo “Coriolano”, de Shakespeare, e o ciclo de leituras “Feira de Opinião – revisitado o Brasil de 68”, dirigindo e atuando. Formado pela CAL em 1999 no curso técnico profissionalizante e bacharelado no Instituto CAL de Artes Cênicas, em 2016. Pós-Graduado em Direção Teatral em 2017 e em História do Teatro Ocidental, do Moderno ao Contemporâneo, em 2021. Dirigido por Bárbara Heliodora, Jacqueline Laurence – Indecência Clamorosa, Naum Alves de Souza – Amadeus, Celso Nunes – os Datilógrafos, Eduardo Tolentino de Araújo – 12 Homens e uma sentença, Luiz Antonio Pilar – Lima Barreto ao 3º dia, Elias Andreatto – Elza e Fred, o amor não tem idade, Rafael Souza-Ribeiro e Pedro Kosovsky. Protagonizou e produziu “Fábrica de Chocolate”, de Mário Prata, direção de Luiz Furlanetto, com quem fez os premiados espetáculos “Trainspotting”, e “Bent”. No cinema atuou em: “Dona Vitória”, Andrucha Waddington, “Paulinho Gogó – o filme”, direção de Roberto Santucci, “Jovens Polacas”, de Alex Levy-Heller, “Ellen e Davi”, de Marcio Blanco, “A enfermeira”, de Camilo Bevilacqua, “Paraíso”, de João Ricardo Oliveira, “225 gramas”, de Marianna Rhosa e “O último animal”, de Leonel Vieira. É professor do curso técnico profissionalizante da CAL, professor de cursos livres da instituição e integrante da Comparsaria Teatral.
JOSÉ ANGELO BESSA é ator, graduado pelo bacharelado Formação de Atores da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Principais Trabalhos Realizados: “Otto Lara Resende ou Bonitinha mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues – direção de Marcelo Morato (2018) • “Murro em Ponta de Faca”, de Augusto Boal – Leitura dramatizada no “CAL na Roda, direção de João Batista (2019) • Circo-Teatro com as peças “Meu Nome é Jessie”, “A Morte do Cadáver” e “Coração Materno” – direção de Adriana Maia (2021) • “A Plebe de Coriolano”, de William Shakespeare – adaptação e direção Adriana Maia (2022) • “O Círculo de Giz”, de Bertolt Brecht – direção de João Batista (2022) • PRÊMIO1° Lugar MELHOR ATOR e MELHOR TEXTO no FestiCAL 2021 com o texto “Lavando a Louça”.
MARIANA CONSOLI é atriz licenciada em Artes Cênicas pela UNIRIO e pós-graduada em Historiografia do Teatro pela Casa de Artes das Laranjeiras. Atuou em cerca de vinte e cinco montagens como atriz, destacando-se “Terapia do Riso”; “Malvadas”, de Alessandro Marson; “Clube da Cena”, de Cristina Fagundes; “Talk Radio”, de Eric Bogosian e direção de Maria Maya; “Pequenos Poderes”, de Diego Molina e direção de Breno Sanches; e “Sucesso”, de Leandro Muniz. Seus últimos trabalhos como atriz e produtora foram “A Vinda do Messias” com direção de Isabel Cavalcanti e “Distorções”, de Fabrício Branco e direção de Eduardo Vaccari. Integra atualmente o elenco da Comparsaria Teatral sob direção de Adriana Maia. Na televisão esteve em “Novo Mundo”, de Thereza Falcão e Alessandro Marson, como Dalva e “Travessia”’ de Glória Perez, onde interpretou Ciça. Atualmente é professora de Teatro dos Ensinos Fundamental e Médio da Escola Britânica do Rio de Janeiro.
MIGUEL FERRARI é ator formado pela CAL em 2022 no curso Bacharelado em Artes Cênicas. É também aluno do curso de Estética e Teoria do Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Como ator, foi dirigido por João Batista no espetáculo “Terror e Miséria do Terceiro Reich”, de Bertold Brecht, e na leitura dramatizada do texto “Murro em Ponta de Faca”, de Augusto Boal. Dirigido por Marcus Alvisi no espetáculo “Sonho de uma noite de Verão”, de Shakespeare, no papel de Lisandro. Em 2022, integrou o Coletivo Du’velhomoço onde atuou no espetáculo infantil “Querência Quer Ver o Mar”, contemplado pelo edital FOCA da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura. Ainda em 2022, participou do espetáculo “A Plebe de Coriolano”, com direção de Adriana Maia, ao lado da Comparsaria Teatral. No audiovisual, protagonizou o curta metragem “Felipe” no papel de Felipe Alvarenga, com lançamento previsto para 2023.
PAMELA ALVES Formada em Cênicas, Bacharelado, pela Universidade de Brasília e integrante do grupo Nós do Morro. Como atriz participou de espetáculos, como “Faces da Terra” com direção de Abaetê Queiroz, “Vende-se uma Boneca” com direção de Cleide Mendes, “Delirum” direção de Albert Ber e “A Geladeira” com orientação de Alice Stefânia, “Rosa Vermelha”, sob orientação de Izabela Parise, “Recruzadas”, sob orientação de Alisson Araújo, “Quem Disse que Não”, sob orientação de Marcus Mota e Alice Stafânia; “PENTES”, com direção de Alisson Araújo, “Óptica Ficcionista”, com direção de Abaete Queiroz. Foi integrante do grupo teatral “Cabeça Feita”, cuja diretora é a atriz Cristiane Sobral. Dirigiu o espetáculo Qual o seu mundo maravilhoso? ” Em parceria com Nitiel Fernandes e orientação de Jesus Vivas, dirigiu também aos- ame-ir, sob orientação do grupo de teatro Concreto (DF/2010). Participou do espetáculo Pedido de Casamento, dirigido por Rafael Andrade, fez parte do elenco do espetáculo “Casarão” com direção de Ray Cosmo (09/2015 – RJ). Atuou no espetáculo “Morro da Trincheira” dirigido por Jonas França e Alex Borges. (2015). Em 2016 integrou o elenco do espetáculo Brasiliense Entrepartida, dirigido por Francis Wlker. Em 2017 escreveu a atou no Solo “Dandara, sou Eu” dirigido por Wilson Granja. Em 2018. Participou da montagem de “455 Macbeth”, dirigido por Adriana Maia e “Eles não usam Black tie” dirigido por João Velho (2020/2021)
STEFANIA CORTELETTI é atriz há 16 anos, formada em artes cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Tem formação complementar pelo LISPA (London Institute of Performing Arts) em 2011. Seus últimos trabalhos no teatro como atriz foram “455: Macbeth” , direção de Adriana Maia, “Pássaros ou Obras Incompletas” , direção de Bruno Henriquez, “Sobre Troias” , direção de Bruno Henriquez, “Amor Veneris” , direção de Angel Palomero e “S. Contos de Tchekhov” , direção de Marcela Andrade. No cinema fez participações em longas como “Divã” , direção de José Alvarenga Jr., “Nosso Lar” , direção de Wagner de Assis e protagonizou o curta “Maria que a graça esconde” , direção de Daniela Rosa. Graduada também em fonoaudiologia, tem experiência como preparadora vocal de atores em diversas montagens.
XANDO GRAÇA é um ator carioca de teatro, cinema e televisão. Estreia no teatro profissional em 1983 e, a partir daí integra o elenco de diversos espetáculos dirigidos pelos seguintes profissionais: Ricardo Kosovski, Carlos Wilson (Damião), Dudu Sandroni, Aderbal Freire Filho, Domingos Oliveira, Amir Haddad, José Celso Martinez Corrêa, Marcos Vogel, Adriana Maia, entre outros, tendo recebido indicações para prêmios de melhor ator em 2003 por “O Deserto Iluminado”, 2012 por “O Beijo no Asfalto” e 2014 por “Fazendo História”. Seus trabalhos teatrais mais recentes incluem o monólogo “Revisitando Tebas” que além de interpretar, codirigiu (2018) e, “Arlequim, Servidor de 2 Patrões”, Espetáculo integrante do II Festival Internacional de Teatro do BRICS, em Moscou, Rússia (2018). e “455 Macbeth”, de William Shakespeare (2019/20) ambos dirigidos por Adriana Maia. No cinema participou de “Barba, Cabelo e Bigode”, de Rodrigo França e Letícia Priscos e “Eike – ou Tudo ou Nada”, de Dida Andrade e Andradina Azevedo. Na televisão pode ser visto nas séries “Magnifica 70”, dirigida por Cláudio Torres para HBO (2015/17), “Um Contra Todos”, dirigida por Breno Silveira para FOX (2016/19), e na 3ª temporada de “Impuros” dirigida por Tomas Portella para a FOX (2021).