*Claudia Ipolito
O despertador toca. Só mais 5 minutos. Levanta. Liga o dia no automático. Toma banho, escova os dentes, se veste. Toma o café em pé mesmo. Sai de casa. Trânsito. Tem pressa. Chega ao trabalho. Olha o relógio. Falta muito tempo para terminar o dia. Que Deus dê forças! Volta para casa. Afazeres domésticos, janta, dorme. No dia seguinte, tudo outra vez.
Muitas pessoas parecem estar vivendo “o dia da marmota”. Lembra do filme “Feitiço do Tempo” dos anos 90? Todo dia é igual. E o cotidiano segue sem graça, como sempre, como todos os dias. Parece que está preso em uma rodinha de hamsters.
Mas como mudar este ciclo? No filme, o protagonista só conseguiu sair daquele dia quando começou a enxergá-lo diferente. Como estava preso em um cotidiano sem fim, resolveu ser feliz com o que tinha. Foram pequenos gestos, mas fez daquele dia estressante e interminável, momentos que aqueceram a sua alma. Foi gentil com as pessoas que estavam à sua volta, aprendeu a fazer coisas diferentes. Finalmente, ouviu com atenção o que dizia o amor da sua vida e fez com que tudo valesse a pena. O resultado foi ter se tornado uma pessoa melhor e mais feliz.
Já parou para pensar no que faz com o seu cotidiano? Você observa a florada das árvores pelo caminho? Diz “bom dia” com um sorriso? Curte o seu cafezinho no meio da tarde?
Sugiro que vá ao cinema em plena quarta-feira! Ligue para um amigo…, sim, use seu aparelho celular na função telefone. Qual o problema de fazer happy hour em plena segunda-feira? Não precisa abusar, mas dar boas risadas, logo no início da semana, carregam as baterias.
Que tal uma proposta diferente para o seu cotidiano em 2025? Além das promessas costumeiras no ano que se inicia, permita-se ser feliz com a simplicidade do seu dia. Comprometa-se com você mesmo a fazer de forma diferente.
Transforme seu cotidiano estressante em momentos mais agradáveis. Comece a enxergar a beleza das pequenas coisas. Deseje para você mesmo uma vida melhor em 2025. Faça com que o seu dia a dia valha a pena!
Claudia Ipolito é escritora e pós-graduada em marketing. Na literatura escreve sobre enxergar valor no cotidiano e assina o livro “Devaneios da Vida”, de contos e crônicas.