Lei Paulo Gustavo de apoio ao teatro da SECEC – Secretaria Especial de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro apresenta a peça
CAMINHO 22
▹ direção de Leona Cavalli
▹ texto de Jaqueline Roversi
▹ com Henrique Bulhões, Jaqueline Roversi, Jordana Korich e Manoel Madeira
A peça conta a história do psiquiatra Uli, um homem moralmente abusivo que, depois de ser abandonado pela sua paciente mais antiga e pela esposa, mergulha numa jornada de transformação através do resgate de suas memórias, afetos e traumas.
HORÁRIOS: 5ªf a sab às 19h e dom às18h / INGRESSOS: R$40, R$20 (meia) e R$15 (ingressos sociais), na bilheteria do teatro de 4ª a dom das 14h às 20h ou em www.sympla.com.br / CAPACIDADE: 250 espectadores / ACESSIBILIDADE: sim / DURAÇÃO: 80 min / GÊNERO: drama / CLASSIFICAÇÃO: 16 anos / TEMPORADA: até 27 de outubro
CAMINHO 22 é o segundo espetáculo da Cia Pandora, que se formou a partir dos estudos do arquétipo feminino nas mitologias de diversas culturas, e suas distorções ao longo dos séculos. A pesquisa deu origem ao primeiro espetáculo, “Pandora”, também com direção de Leona Cavalli. Entre Rio e São Paulo, a peça realizou seis temporadas, ganhando uma indicação ao Prêmio Shell de teatro na categoria Iluminação, para Aurelio de Simoni.
Na sequência desta pesquisa, a companhia agora mergulha na investigação do arquétipo masculino e suas distorções. O tema será abordado através da figura do psiquiatra Uli, um homem moralmente abusivo no consultório e em casa.
A peça lança um olhar sobre as estruturas dominantes que amparam o machismo, quase sempre cultivadas no seio familiar, reafirmadas e transmitidas durante a formação do indivíduo.
“Quis escrever sobre essa jornada e mostrar o processo de transformação de um homem cujos valores precisam urgentemente ser revistos. Há nele machismo, homofobia, entre outros desdobramentos que aparecem, mesmo que de forma sutil, em pequenas atitudes do dia-a-dia. Seu comportamento inconveniente sempre foi tolerado por todos, que normalizam o absurdo. Apenas duas dessas pessoas se rebelam. Sua paciente e sua esposa. Os temas são abordados através do comportamento e processo desse homem que se vê obrigado a mudar a partir do momento que vai expandindo sua consciência e começa, mesmo que por mero acaso, sua iniciação.”, conta a autora e atriz Jaqueline Roversi.
SINOPSE
A peça se passa em torno de Uli (Manoel Madeira), um psiquiatra machista e abusivo. Ele é abandonado simultaneamente por sua mulher Pen (Jaqueline Roversi), grávida, e por Dai (Jordana Korich), sua paciente mais antiga – ambas assediadas moralmente através de manipulações e abusos psicológicos.
A ex-paciente abre um espaço terapêutico denominado CAMINHO 22, e a ex-esposa recorre ao local em busca de alento para suas angústias. Na tentativa de resgatar a esposa, Uli, contrariado, se vê obrigado a entrar no CAMINHO, onde acaba revisitando memórias perdidas da infância, e enxergando a chance de mudar a própria história.
INSPIRAÇÃO NO TARÔ
A dramaturgia da peça CAMINHO 22, de Jaqueline Roversi, é livremente inspirada na Jornada dos 22 Arcanos Maiores do Tarô, cartas/símbolos que, em sequência, formam a “Jornada do Louco”, metáfora para a jornada humana ao longo da vida.
OFICINAS
Estão previstas três oficinas gratuitas, ministradas pela equipe, paralelamente à temporada: mitologia, produção e dramaturgia.
O espetáculo CAMINHO 22 foi selecionado pelo Edital Lei Paulo Gustavo de apoio ao teatro da SECEC – Secretaria Especial de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro.
FICHA TÉCNICA
Texto: Jaqueline Roversi
Supervisão Dramatúrgica: Jô Bilac
Direção: Leona Cavalli
Assistência de Direção: Victor Grimoni
Elenco – Personagem
Manoel Madeira – Uli
Jaqueline Roversi- Pen e Mãe
Jordana Korich- Dai e avó
Henrique Bulhões – Alex
Ator convidado (participação em vídeo): Bayard Tonelli
Visagismo (cena em vídeo): Alex Palmeira
Iluminação: Aurélio de Simoni
Cenografia: Karlla de Luca
Figurino: Karlla de Luca
Direção de Movimento: Daphne Madeira
Preparação Vocal: Patrícia Cáceres
Trilha Sonora: Alessandro Persan
Design Gráfico: Julliana Della Costa
Vídeos: Hamsa Wood
Fotos: Fernando Ocazione
Produção Executiva: Sandro Rabello
e Simone Kalil
Assistente de Produção: Marcia Andrade
Direção de Produção: Jaqueline Roversi e Jordana Korich
Realização: Amor&Arte Produções, Grande Mãe Produções e Cia Teatral Pandora
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
JAQUELINE ROVERSI – autora, atriz e produtora
Atriz, produtora cultural, roteirista e dramaturga. Formada pela CAL e pela UFRJ, com mais de 20 peças ao longo desses anos como atriz, 3 filmes (indicada a melhor atriz no 43º Festival de Cinema de Gramado). Recentemente atuou na série REIS, da Rede Record. Como produtora teatral, em variados teatros e festivais, representou espetáculos como “Inutilezas”, “A Mulher de Bath”, “A Sobrancelha é o Bigode do Olho – Uma Conferência do Barão de Itararé”, “Órfãos de Dinheiro”, “Danação” (Galpão), Ledores do Breu (Cia do Tijolo), Pandora, entre outros. Foi Gerente de Eventos no Museu de Arte do Rio e atualmente é Coordenadora de Produção de Conteúdo na produtora CINE (SP).
Como dramaturga, escreveu peças em circuito no SESI Cultural com a temática sustentabilidade “As visões de Eno” e “A Casa no Céu”; colaborou com Regiana Antonini no “Viagem Fantástica”, com mesma temática; produziu e idealizou seu primeiro espetáculo, “OH”, em 2009 no Teatro Sérgio Porto. Escreveu e atuou na peça “Pandora”, indicada ao Shell por Melhor iluminação e ao prêmio FITA Categoria Especial pelos bonecos criados por Dante – 5 temporadas no Rio de Janeiro, 1 em São Paulo, circulação pelo interior de SP pelo Circuito-SP e uma temporada on-line na Casa de Cultura Laura Alvim, pela plataforma FUNARJ EM CASA pela Lei Aldir Blanc RJ. Trabalhou como roteirista para as empresas PINK FLAMINGO e INSTITUTO FABULAR em SP, com desenvolvimento de projetos audiovisuais.
LEONA CAVALLI – diretora
Leona iniciou sua carreira como atriz com o diretor José Celso Martinez Corrêa, com quem fez “Hamlet”, de Shakespeare (indicada como Melhor Atriz APCA por Ophelia), “Bacantes”, de Eurípedes, e “Cacilda!”, do próprio José Celso.
Ganhou o Prêmio Shell por sua atuação como Geni, em “Toda Nudez Será Castigada”, de Nelson Rodrigues, e o Prêmio Qualidade Brasil por Blanche Dubois em “Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennessee Williams, ambas dirigidas por Cibele Forjaz. Foi dirigida por Bibi Ferreira em “Viva o Demiurgo”, de Paulo Pélico, e por Paulo Autran em “Vestir o Pai”, de Mario Viana. Recentemente atuou nos sucessos “Frida Y Diego”, de Maria Adelaide Amaral, dirigida por Eduardo Figueiredo; e “Fausto”, de Marlowe, como Mephisto, dirigida novamente por José Celso.
Este ano esteve em cartaz no Rio com “Ser Artista”, de Marcus Montenegro e Regiana Antonini, dirigida por Beth Goulart. Atualmente está em circulação pelo Brasil com o monólogo “Elogio da Loucura”, de Erasmo de Rotterdam, direção Eduardo Figueiredo.
No cinema, atuou nos longas “Um Céu de Estrelas” (pelo qual ganhou três prêmios de Melhor Atriz), “Através da Janela”, de Tata Amaral; “Amarelo Manga”, de Claudio Assis (prêmio Melhor Atriz); “Contra Todos”, de Roberto Moreira; Cafundó”, de Paulo Betti; “Aparecida”, de Tizuka Yamazaki; “Casa da Mãe Joana 2”, de Hugo Carvana; “Carandiru”, de Hector Babenco; “Olga”, de Jayme Monjardim; “Quanto vale ou é por quilo?”, de Sergio Bianchi; “Anna K”, de José Roberto Aguilar. Recentemente rodou o ainda inédito “A Cerca”, de Rogerio Gomes.
Na TV, atuou na novela “Terra e Paixão” de Walcyr Carrasco, TV Globo; e na série “O Rei da TV” direção Marcus Baldini, no ar no Star+. Fez várias outras novelas na Globo, como “Órfãos da Terra”, de Thelma Guedes e Duca Rachid; “Totalmente Demais”, de Rosane Svartman e Paulo Halm; “Amor a Vida” e “Gabriela” de Walcyr Carrasco; “A Vida da Gente”, de Licia Manzo; “Negócio da China”, de Miguel Falabella; “Duas Caras”, de Aguinaldo Silva; “Amazonia”, de Gloria Perez (prêmio Melhor Atriz), e “Belíssima”, de Silvio de Abreu.
Dirigiu o espetáculo “Pandora”, texto de Jaqueline Roversi, Jordana Korich e dela própria; “O Príncipe”, inspirado na obra de Maquiavel, com Henrique Guimarães; e “Cascando o Bico”, de Andre Chiaramelli.