azul-jardim é um espetáculo de dança gratuito com temporada e 6 apresentações, do dia 31 de outubro a 9 de novembro, de quinta-feira à sábado, às 20h, no Espaço Galpão do Folias, no bairro de Campos Elíseos – SP. A direção é de Renan Marcondes, interpretada por Raul Rachou e performance de Everton Ferreira, traz a dança inspirada pelos diferentes significados e nuances da cor azul, trazendo memória do passado, dando evidência para temas como o envelhecimento, a doença e o medo da morte nas relações homoafetivas de diferentes gerações.
Sinopse
azul-jardim é uma peça de dança em homenagem ao cineasta inglês Derek Jarman que morreu em 1994 por conta da AIDS. O bailarino Raul Rachou, dança suas memórias com Derek (os dois namoram quando o bailarino morou na Inglaterra), a concepção da encenação é um pensar sobre o que significa o envelhecimento, a doença e o medo da morte nas relações homoafetivas de diferentes gerações. O título faz uma homenagem ao último filme que Derek: Blue que é um longa composto apenas pela cor azul e uma longa narração do cineasta, revendo suas memórias antes de morrer.
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Raul Rachou estudou dança moderna com Ruth Rachou e dança contemporânea com Helena Bastos. De 1979 a 2015, dirigiu a Escola de Dança Ruth Rachou e pertence à primeira geração de instrutores de pilates em São Paulo. É criador-intérprete do Grupo Musicanoar desde 1993 e colaborador do Pérfida Iguana desde 2018.
Everton Ferreira é observador e pensador de estruturas, movimentos, fluxos, coreografias e paisagens, estejam elas presentes no indivíduo e/ou no seu entorno. Vê no fazer artístico, a possibilidade de observar e potencializar outras existências, políticas e afetos.
Possui formação em Bacharel em Dança pela UNICAMP e Técnico em Processos Fotográficos pela Escola Técnica de Artes – Centro Paula Souza. Divide a direção artística com Carolina Canteli e Iolanda Sinatra no Grupo MEIO, onde também é performer e colabora com o polo de criação Pérfida Iguana no espetáculo “Fantasias Brasileiras”.
Renan Marcondes é coreógrafo, performer e pesquisador, diretor do Pérfida Iguana, polo de criação em dança situado na cidade de São Paulo. Em 2018 recebeu o prêmio para jovens coreógrafos do MIS SP, pela qual montou “Zulmira Elizabeth”. Doutor em Artes Cênicas da USP, onde estudou situações de presença da/do intérprete que possam fazer frente ao neoliberalismo em 2022, ganhou o Prêmio Tese Destaque USP por sua tese “Desaparecer: ausências do corpo na arte contemporânea”, publicada em 2023 pela Annablume.
Ficha técnica:
Trabalho produzido dentro do polo de produção e pesquisa em dança Pérfida Iguana
Concepção, coreografia e direção: Renan Marcondes
Assistência de direção: Carolina Callegaro
Concepção, coreografia e performance: Raul Rachou
Performance: Everton Ferreira
Texto original: Artur Kon
Trilha original: Sergio Abdalla
Luz: Laura Salerno e Fellipe Oliveira
Operação de Luz e Som: Cauê Gouveia
Preparação vocal: Marilene Grama
Cenotecnia: Matias Arce
Fotos: Cacá Bernardes
Vídeo:Bruna Lessa e Cacá Bernardes | Bruta Flor Filmes
Coordenação de Produção: Tetembua Dandara
Produção Executiva: Tati Mayumi
Agradecimentos Marcus Garcia, Ana Dias, Carolina Callegaro, Natalia Mallo e toda a equipe do 25º CIF