Ministério da Cultura e Entre Mundos apresentam a premiada cia curitibana Ave Lola no espetáculo
CÃO VADIO
Dramaturgia e direção de Ana Rosa Genari Tezza
O espetáculo, inédito em São Paulo, estreia em 31 de outubro.
Com 14 anos de atividades, 20 integrantes, sede própria com teatro e todos os cargos de liderança ocupados por mulheres, a cia acumula mais de 40 indicações e mais de 30 prêmios como Gralha Azul, Shell e Cesgranrio, e já representou o Brasil na Quadrienal de Praga.
Numa viagem ao mundo do realismo fantástico através da linguagem do cabaré, oito atores e dois músicos apresentam personagens que vivem às margens da sociedade, enfrentando questões atuais como migração, violência, intolerância e dificuldade de comunicação.
A música, executada ao vivo, é inspirada em canções da América Latina. As referências dramatúrgicas vão da literatura de Vargas Llosa, García Márquez e Borges, além de Shakespeare e Tchekov, às obras do artista visual Antonio Berni e notícias de jornais latinoamericanos.
☞ Ingressos no sistema “Pague O Quanto Vale”, distribuídos 1h antes do espetáculo.
ESTREIA: 31 de outubro (5ªf), às 20h
ONDE: Teatro Estúdio – R. Conselheiro Nébias, 891 – Campos Elíseos, SP
HORÁRIOS: 5ª, 6ª e sab às 20h; dom às 18h / INGRESSOS: Pague O Quanto Vale (distribuídos 1h antes na bilheteria, por ordem de chegada) / CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos / DURAÇÃO: 120 min (com intervalo de 15 min) / CAPACIDADE: 160 espectadores / GÊNERO: cabaré / TEMPORADA: até 1º de dezembro
Sessões com libras e audiodescrição: 07 de novembro às 20h e 17 de novembro às 18h
Sessão extra: 21 de novembro às 14h30
Palestra sobre o processo de criação da Trupe Ave Lola com libras e audiodescrição: 17 de novembro às 20h
CÃO VADIO, quinta obra da premiada Trupe Ave Lola, cia estável curitibana há 14 anos em atividade, convida o espectador a uma viagem pelo mundo do realismo fantástico através do cabaré. Com dramaturgia e direção de Ana Rosa Genari Tezza, no elenco de oito atores estão Ane Adade, Cesar Matheus, Eduardo Giacomini, Evandro Santiago, Helena Tezza, Marcelo Rodrigues, Olga Nenevê e Regina Bastos, além dos músicos Arthur Jaime e Breno Monte Serrat.
O espetáculo aborda temas atuais, como as questões migratórias e de fronteiras, a intolerância, a violência e a dificuldade de comunicação gerada pelas diferentes realidades sociais e seus personagens que vivem às margens. Uma reflexão sobre a natureza humana e suas condições em um mundo em constante mudança e conflito.
A dramaturgia original, que parte de uma pesquisa sobre o realismo fantástico presente na literatura latino-americana, se funde a trechos de obras de García Márquez, Borges, Vargas Llosa, e até mesmo Shakespeare e Tchekov.
SINOPSE
A ação se passa em um território chamado Cão Vadio, ocupado por personagens que se encontram na borda do mundo, um lugar para onde alguns fogem, outros foram levados à força ou carregados pelo vento do deserto. Ao longo da peça, estes personagens se encontram e interagem num ambiente desolado e surreal, expondo as complexidades e desafios que enfrentam em suas vidas.
A MONTAGEM
A encenação, repleta de humor, poesia e contundência, utiliza-se da linguagem do cabaré, com música executada ao vivo – que tem como ponto de partida canções da América Latina – e forte ênfase no trabalho corporal dos atores.
Há ainda o uso de bonecos, que interagem com os atores e o público, e variados elementos cênicos, com destaque para uma grande escada que tem função múltipla, transformando-se em portais, torres, abrigos, esconderijos e outros usos.
A temporada de “Cão Vadio” é uma realização do Ministério da Cultura e da Entre Mundos, pela Lei de Incentivo à Cultura, tem como parceria a Ave Lola, instituição beneficiada o Hospital Pequeno Príncipe e patrocínio de Consilos, All4Labels, Andali, Buckman.
FICHA TÉCNICA
Elenco: Ane Adade, Cesar Matheus, Eduardo Giacomini, Evandro Santiago, Helena Tezza, Marcelo Rodrigues, Olga Nenevê e Regina Bastos
Dramaturgia e direção: Ana Rosa Genari Tezza
Direção musical: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat
Músicos: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat
Preparadoras vocais: Babaya Morais, Paola Pagnosi, Julia Klüber
Preparadora corporal: Ane Adade
Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski
Figurino: Eduardo Giacomini
Assistente de figurino: Helena Tezza
Costureiras: Rose Mary Matias de Oliveira e Marino Ferrara
Cenografia e adereços de cenário: Eduardo Giacomini
Confecção de bonecos e adereços: Eduardo Santos
Cenotécnicos: Fabiano Hoffmann, Anderson Purcotes Quinsler, Rene Augusto Barbosa, Paulo Batistela
Montagem de cenografia: Paulo Batistela
Montagem e operação de luz: Alexandre Leonardo Luft
Direção executiva: Entre Mundos Produções Artísticas
Ave Lola, cia curitibana fundada em 2010 pela diretora Ana Rosa Genari Tezza, é uma trupe de 20 integrantes com sede no centro de Curitiba/PR, onde mantém um teatro de 54 lugares, utilizado na criação e apresentação dos próprios projetos, além de peças nacionais e internacionais, festivais, mostras, programação voltada ao público infantojuvenil e ações formativas. Todos os cargos de liderança são ocupados por mulheres de diferentes idades.
Seus espetáculos são marcados pelo forte apelo imagético, ênfase no trabalho corporal e a presença da música ao vivo. Ao longo dos destes anos, montou sete espetáculos que renderam mais de 40 indicações e venceram mais de 30 importantes prêmios do Paraná e do Brasil, como Gralha Azul, Shell, Cesgranrio. Os trabalhos já circularam por todo o país e também pelo Chile e Dinamarca.
Durante a pandemia, a Ave Lola se destacou com a criação da Tenda Ave Lola, um teatro a céu aberto em um bosque de Curitiba. A Tenda, um marco na trajetória da Trupe, foi selecionada para a Quadrienal de Praga – uma das mostras mais prestigiadas mundialmente no do design de cenografia, figurino e arquitetura teatral. A Tenda representou o Brasil na mostra Performance Space Exhibition.