A programação livre para todas as idades, que ensina como fazer bonecos sustentáveis, acontece neste sábado (22) às 14h
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São Paulo, 21 de fevereiro de 2025 – A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, apresenta uma oficina gratuita especial de carnaval no Arquivo Histórico Municipal neste sábado (22), às 14h. A atividade é livre para todos os públicos e propõe uma ressignificação de antigos materiais para obras de arte autênticas e sustentáveis, evitando acúmulo de lixo e desperdícios.
Os objetos de experimentação são os esquecidos colchetes latonados (também conhecidos como “bailarinas latonadas”). Eles foram usados como grampos de papel para prender arquivos burocráticos da rede pública, mas atualmente caíram em desuso pelo risco de danificação que oxidação do aço que as “bailarinas” ofereciam ao documento. Porém, o que não serve para alguns, pode ser útil para outros modelos – em especial, o lixo e a inutilidade material podem ganhar vida pela arte. É transformando as “bailarinas latonadas”, pouco usadas ou até inutilizadas, em verdadeiras bailarinas e bonecos que o Arquivo Histórico Municipal oferece esta oficina gratuita aos interessados, cuja atividade consiste em manipular os colchetes disponibilizados pelo Núcleo Educativo e transformá-los em bailarinas foliãs, proporcionando um evento divertido e que inspira criatividade.
A atividade é livre para todos os públicos e não é necessário se inscrever previamente. A oficina está sujeita a lotação.
Exposição “O Balé Burocrático”
A oficina é inspirada na instalação artística “O Balé Burocrático” de Diego Rimaos. O Balé Burocrático é uma instalação composta por 150 grampos oriundos de processos da Secretaria de Cultura do estado de São Paulo e da Secretaria de Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, suspensos e vestidos com saias de filó.
A instalação discute sobre o papel da burocracia e da produção documental nas diversas áreas do setor público. Ao resgatar as bailarinas latonadas que prenderam processos por décadas e hoje se encontram oxidadas, Diego propõe a fabulação de uma dança que reage ao vento, de forma lúdica aguça o fetiche ao objeto quase centenário e aponta para a relação entre tempo e memória. A massa documental acumulada pelo setor cultural, de onde origina-se o material, não somente mostra a memória pública da cultura mas o papel do Estado como fomentador e mantenedor desta.
A programação completa dos equipamentos culturais municipais administrados pela Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa está disponível nas redes sociais e no site da pasta.
Serviço
Atração: Oficina Dança da Memória: Especial de Carnaval
Quando: 22/02 (Sábado) Às 14h
Onde: Saguão do Arquivo Histórico Municipal | Praça Cel. Fernando Prestes, 152 – Bom Retiro
Ingresso: Grátis
Classificação: Livre
Sinopse: Aproveitando o período pré-carnavalesco, e inspirados na instalação artística presente no espaço, O balé burocrático, de Diego Rimaos, iremos produzir bailarinas com a temática foliã, manipulando materiais disponibilizados pelo Núcleo Educativo. Esta oficina é livre para todos os públicos, proporcionando uma experiência acessível e lúdica. No entanto, sugerimos que crianças e menores de idade estejam sempre acompanhados por um adulto responsável, garantindo sua segurança e bem-estar durante toda a atividade.
Sobre Secretaria de Cultura e Economia Criativa
A Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SMC) de São Paulo, fundada em 1935 como Departamento de Cultura e Recreação, promove a cultura e impulsiona a economia criativa da cidade. Com mais de 90 anos de atuação, valoriza a diversidade cultural, preserva patrimônios e forma profissionais para a indústria criativa. Com uma rede abrangente, a SMC administra 13 Centros Culturais, 7 Teatros Municipais, 20 Casas de Cultura, além da Casa de Cultura Cidade Ademar, que será inaugurada em 2025, 2 museus (sendo o Museu da Cidade de São Paulo – composto de 13 unidades – e o Museu das Culturas Brasileiras em fase de obras), 54 Bibliotecas de Bairro, 15 Pontos de Leitura e 15 Bosques de Leitura, 6 EMIAs (Escolas Municipais de Iniciação Artística) e 3 unidades da Rede Daora – Estúdios Criativos das Juventudes. A SMC ainda atende 104 equipamentos de cultura e CEUs por meio do PIAPI (Programa de Iniciação Artística para a Primeira Infância), PIÁ (Programa de Iniciação Artística) e Programa Vocacional.