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“Wim Wenders e a Música” na Cinemateca Brasileira

CINEMATECA BRASILEIRA E GOETHE-INSTITUT APRESENTAM TRÊS OBRAS QUE MOSTRAM A LIGAÇÃO DE WIM WENDERS COM A MÚSICA

 

Sessões de Paris Texas, Asas do Desejo e Buena Vista Social Club acontecem nos dias 09 e 10 de novembro; exibição de Asas do Desejo comemora aniversário de 35 anos da queda do muro de Berlim

 

 

Site Cinemateca Brasileira

 

 

A Cinemateca Brasileira e o Goethe-Institut de São Paulo apresentam, nos dias 9 e 10 de novembro, três títulos do cultuado cineasta do Novo Cinema Alemão, Wim Wenders, que tem uma ligação forte com a música e fez dela muitas vezes a protagonista de seus filmes. As obras representam três aventuras do diretor em três países diferentes: o árido sul dos Estado Unidos em Paris, Texas, a dividida Berlim em Asas do desejo e a efervescente Havana, em Buena Vista Social Club.

 

Os longas selecionados pela curadoria revelam a ligação tênue entre a linguagem cinematográfica, o estilo do autor e seu amor pela música. Além das marcantes trilhas sonoras de Paris, Texas (1984) – com a icônica slide-guitar de Ry Cooder, que se tornou um marco do cinema dos anos 80 – e Asas do desejo (1987), Wim Wenders fez da música o fio condutor de seu documentário Buena Vista Social Club, que acompanha o projeto de ressurgimento do grupo homônimo de música cubana.

 

Na data de aniversário dos 35 anos da Queda do Muro de Berlim, 9 de novembro, será exibido Asas do desejo. A capital dividida é a personagem principal do filme, um dos mais conhecidos do cineasta, que reflete sobre a condição humana e os sentimentos conflituosos da Alemanha ainda não unificada.

 

Vencedor da Palma de Ouro de 1984, Paris, Texas expõe o fascínio de Wim Wenders pelos Estados Unidos – seu cinema, cultura e paisagens – muito explorado também em seu longa Alice nas cidades (1974) e em outros de seus filmes com trilhas sonoras recheadas de blues e referências estadunidenses. Este fascínio retorna em Paris, Texas em paisagens áridas, com uma história sobre ausência e ânsia de reencontro.

 

Já em Buena Vista Social Club – indicado ao Oscar® de Melhor Documentário em 2000 –, o diretor alemão se junta ao projeto do músico Ry Cooder, compositor da trilha sonora original de Paris, Texas. A obra explora a reunião de diversos músicos cubanos que passaram décadas em ostracismo e que agora se juntavam novamente em um supergrupo com o nome do antigo clube de fraternidade de afro-cubanos dos anos 40 e 50, o Buena Vista Social Club.

 

 


CINEMATECA BRASILEIRA

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana

 

Horário de funcionamento

Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h

Salas de cinema: conforme a grade de programação.

Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

 

Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão


 

 

PROGRAMAÇÃO

 

09 de novembro, sábado, na Sala Grande Otelo

19h – BUENA VISTA SOCIAL CLUB

Alemanha / EUA / Reino Unido / França / Cuba, 1987, 128 min, cor/p&b, livre

21h – ASAS DO DESEJO

Alemanha / França, 1999, 105 min, cor/p&b, livre

 

10 de novembro, domingo, na Sala Grande Otelo

18h30 – PARIS, TEXAS (cópia restaurada)

Alemanha / França / Reino Unido, 1984, 145 min, cor, 12 anos

 

 

CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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