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Virgínia Rosa celebra 100 anos de Paulo Vanzolini com shows gratuitos na CAIXA Cultural São Paulo em novembro

O repertório reúne sucessos como Ronda, Volta Por Cima, Praça Clóvis,  Valsa Sem Fim, Pedacinhos do Céu e Cuitelinho

Crédito: Divulgação

Além de ser reconhecido pelo seu trabalho de pesquisa na área de zoologia, Paulo  Vanzolini (1924-2013) deixou um legado na música com uma obra que retrata o amor  e o cotidiano. No ano em que completaria 100 anos de idade, a cantora paulistana  Virgínia Rosa presta homenagem ao compositor no show SORRISOS – Virgínia Rosa  Canta Paulo Vanzolini com apresentações nos dias 8, 9 e 10 de novembro, de sexta  a domingo, sempre às 19h, na CAIXA Cultural São Paulo.

O show tem direção musical do maestro e pianista Ogair Júnior, que também está  no palco ao lado de Robertinho Carvalho (contrabaixo) e Ramon Montagner  (bateria e percussão). Após a apresentação do dia 8, a cantora, o diretor musical e o  produtor/diretor Fernando Cardoso também participam de um bate-papo sobre a  obra de Vanzolini e o processo de criação do show.

No espetáculo, a cantora promete não deixar de fora os clássicos Ronda, Volta Por  Cima, Praça Clóvis, Valsa Sem Fim, Pedacinhos do Céu, Cuitelinho, Quando Eu For,  Eu Vou Sem Pena, Condição de Vida, Volta de Pressa e Sorrisos.

Sobre a dimensão das músicas do autor, Virgínia comenta: “Suas composições  funcionam como uma crônica de São Paulo dos anos 50, são sambas e valsas que  lidam principalmente com a vida noturna e suas figuras como prostitutas, mulheres  mal amadas. Ele foi um grande observador e registrou esse lado histórico, assim como  Adoniran Barbosa, não é a toa que eles eram amigos.”

As histórias do compositor e da cantora se misturam e se complementam. Virgínia  sempre foi uma das intérpretes preferidas de Vanzolini para dar voz ao seu repertório.  No final dos anos 80, ela gravou canções do autor para o disco Inéditas de Paulo  Vanzolini, um material raro, que foi distribuído como brinde de uma empresa paulista.  A partir desse momento, a dupla criou um relacionamento musical que se desenvolveu  de forma orgânica.

“Nesta época, era vocalista da banda Mexe Com Tudo e tive a oportunidade de gravar  Valsa Sem Fim, Sorrisos, Inveja e Chorava No Meio da Rua. Já conhecia algumas  músicas de Paulo Vanzolini, mas comecei a me aproximar mais do universo artístico  desse compositor. Cheguei a participar até alguns de seus shows e receber elogios  pela minha interpretação”, conta Rosa.

Em 2008, na coleção de CDs Acerto de Contas, que reúne grande parte da obra de  Paulo Vanzolini, ela interpreta quatro canções: Chorava no Meio da Rua, Valsa Sem  Fim, Inveja e Sorrisos. Ela também deu sua voz para as músicas do autor no projeto  Palavra de Paulista, que homenageava compositores paulistas das mais variadas  vertentes da MPB, por meio da voz de cantoras ligadas a São Paulo. Recentemente,  a cantora e o Trio Quintina relembraram o compositor em show comemorativo na  cidade de Curitiba.

“Paulo Vanzolini mostrou um jeito diferente de fazer samba, uma maneira peculiar.  Tinha um ritmo quebrado, fugia dos padrões. Todas essas características garantiram  que sua obra tivesse uma estética única, além de dialogar bem com os dias atuais”,  enfatiza a cantora.

Virgínia Rosa ficou conhecida por interpretar composições de diversos estilos, além  de Paulo Vanzolini; Clara Nunes, Chico Buarque, Geraldo Filme, Itamar Assumpção  já tiveram suas obras pela voz da cantora. O contato com a multiplicidade de gêneros  musicais começou logo na infância.

“Em casa, ouvia música sertaneja, Elizeth Cardoso, Secos & Molhados e até Beatles.  Com a banda Mexe com Tudo, fiz turnês pela Europa e trabalhávamos com vários  estilos, o que acabou influenciando até o nome do grupo. Também já passei pelo jazz  e soul music. Todas essas experiências me levaram a diversidade musical e  aumentou meus horizontes sem qualquer preconceito”, diz.

Em carreira solo, Virgínia Rosa mostrou todo seu lado versátil de intérprete. Lançou  seis álbuns muito bem recebidos pela crítica e público.

Como atriz, Virgínia Rosa também chama a atenção do público e da crítica. Desde  sua estreia na novela Babilônia (TV Globo), de Gilberto Braga, até as telenovelas Pega

Pega e Éramos Seis, da mesma emissora. Virgínia foi destaque também na série  ROTA 66 – A Polícia que Mata, da Globoplay.

Serviço

Show – Virgínia Rosa Canta Paulo Vanzolini

Apresentações: 8, 9 e 10 de novembro, às 19h*

*Sessão do dia 10/11 terá interpretação em Libras

*Após a sessão do dia 8/10, há um bate-papo sobre a trajetória de Paulo Vanzolini   CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo  Ingressos: entrada gratuita, com distribuição de ingressos uma hora antes do início  de cada apresentação, na recepção

Duração: 70 minutos

Informações: (11) 3321-4400 / Site: São Paulo | CAIXA Cultural https://www.instagram.com/caixaculturalsp/

Recomendação Etária: 12 anos

Acessibilidade: Acesso para pessoas com deficiência

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal


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