Nutricionista e consultora da Superbom dá dicas de como se alimentar sem a substância
O glúten é uma proteína presente em muitos alimentos à base de trigo, centeio, cevada e aveia. Para quem sofre da chamada doença celíaca, a ingestão do glúten causa um processo de inflamação no intestino delgado, gerando desconfortos como diarreia, perda do apetite, dor abdominal, sensação de inchaço e até mesmo anemia e osteoporose.
A principal medida a ser tomada é fazer as devidas substituições dos alimentos que causam esses problemas. “É possível substitui-lo por diversos itens, como amêndoa e chia, por exemplo. Porém, antes de fazer essa retirada, é imprescindível que o indivíduo consulte um profissional especializado”, afirma Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis.
Confira dicas importantes para ajudar nessa transição:
Abandone os alimentos que contém glúten
A doença celíaca não tem cura. Logo, seu único tratamento é a abstinência completa de tudo que contenha glúten. “Como ele é a principal proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, malte e aveia, pratos como massas, pizzas, pães, bolos, bolachas e biscoitos são proibidos na dieta dos celíacos”, comenta a especialista.
Opte por produtos isentos da substância
Há diversas opções no mercado que podem ser consumidas pelos intolerantes. Para cozinhar em casa, ingredientes como fubá, amido de milho e farinhas de amêndoa, linhaça, chia, arroz e mandioca podem ser usados para substituir a farinha de trigo em diversas receitas populares. A tapioca também é uma ótima alternativa para o café da manhã e o lanche da tarde.
Atenção aos rótulos
É imprescindível analisar as etiquetas dos produtos antes de comprá-los e procurar pelas expressões “contém glúten”, “não contém glúten” ou “gluten free”.
Consumir alimentos ricos em fibras, ferro, vitamina C e cálcio
É importante suprir a necessidade dos nutrientes que são consumidos juntamente ao glúten, ao retirá-lo da dieta. “As fibras, por exemplo, são importantes para manter a saúde da flora intestinal e o bom funcionamento do nosso sistema digestivo”, explica Cyntia.
O ferro, a vitamina C e o cálcio também estão entre as vantagens da ingestão de trigo. Portanto, ao cortá-lo das refeições, é indicado comer alimentos como laranja, feijão, mandioca, espinafre, ervilha, grão-de-bico e soja.
Cuidado na preparação dos alimentos
Refeições sem glúten não devem ser preparadas ou servidas nos mesmos recipientes em que foram manipulados produtos com a presença dessa proteína. Os utensílios utilizados devem ser de uso exclusivo ou estar totalmente limpos, para que não haja contaminação cruzada.
SUGESTÃO DE PRODUTOS
LINHA DE PROTEÍNAS À BASE DE ERVILHA
A nova linha de proteínas congeladas e resfriadas da Superbom é mais moderna e muito saborosa. Dos 13 produtos ovolactovegetarinos e veganos, nove são glúten free. Entre eles estão as linguiças, salsichas, mortadelas, hambúrgueres e Filé de Frango em pedaços que não levam glúten em suas respectivas fórmulas. Todos contam com a proteína isolada da ervilha.
Sobre a Superbom
A Superbom é uma empresa alimentícia, que trabalha com uma linha de produtos saudáveis, que abrange sucos, geleias, salsichas, proteínas, pratos prontos, entre outros. Fundada em 1925, a Superbom comercializa os seus produtos em mais de 25 mil pontos de vendas em todo país. Em função disso, é considerada uma das principais empresas do ramo de alimentos para veganos e vegetarianos do Brasil. A empresa iniciou as suas atividades com a produção de suco de uva, no interior de uma antiga casa pertencente ao Colégio Adventista Brasileiro (CAB), que posteriormente ficou conhecido como Instituto Adventista de Ensino e, hoje, abriga o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-SP). Durante toda a sua história, a empresa atua diretamente ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Atualmente, a companhia conta com 250 colaboradores, entre a sede e as duas plantas da indústria (localizadas em São Paulo, capital, e em Lebon Régis, Santa Catarina).
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