(Crédito: Ludimila Barbosa/Secec)
Depois de quase sete meses impossibilitados de receber visitantes, museus, teatros e cinemas podem estar próximos do sinal verde para reabrir os espaços. Em todo o Brasil, os governadores e prefeitos estabeleceram planos para a retomada gradual da economia, e, com base na taxa de contágio e locais facilitadores do alastramento do vírus, a ordem de reabertura foi planejada, deixando os ambientes culturais – normalmente, fechados e com mais pessoas reunidas – por último.
Com a chegada da reabertura em algumas cidades, como São Paulo, e a efetiva possibilidade de abrir ao público, como no caso de Brasília, os museus e teatros já elaboram suas agendas para atrair o público, possivelmente utilizando mostras pensadas e criadas dentro do cronograma anterior à pandemia. Esse é o caso do Espaço Oscar Niemeyer, com a exposição Brasília em linhas, do artista plástico maranhense Jailson Belfort, que celebra os 60 anos do Distrito Federal, mesmo que a data seja comemorada em 21 de abril.
“Me sinto feliz e muito honrado em realizar esta exposição. Adotei Brasília como cidade, aqui construí minha família e meu trabalho. Aqui descobri meu talento e tenho utilizado esse talento para representar a capital”, comenta Belfort. As 60 obras expostas trazem a técnica do artista aliada aos ícones e referências visuais da capital, sempre trabalhadas com duas cores cada. “Os monumentos são retratados com outro ângulo, diferente do comum”, complementa Belfort.
Há também a exposição A arte da cartografia e uma paixão chamada Brasília, da arquiteta e artista plástica brasiliense Helena Trindade, que comemora o aniversário da cidade. A inspiração aqui foi, justamente, a cartografia do território e traz dez quadros elaborados sob a vivência e perspectiva da artista acerca dos mapas da capital. É possível ver as obras em exibição no estande da Brasal Incorporações no Noroeste.
“É um desenho esquemático que eu fiz a partir dos eixos principais. Nos trabalhos de Brasília, destaquei quais seriam os prédios principais, o eixo Rodoviário, o Monumental, o Eixão. Claro que a cidade tem outros eixos, outras vias, mas eu senti que aqueles se destacavam mais. Então, procuro pontuar os que são mais relevantes e mais icônicos e acaba resultando em algo da minha vivência e percepção”, explica Helena.
Protocolos de segurança
Em cada local há normas diferentes para a reabertura dos espaços. No entanto, existem algumas regras uniformes, como a redução da capacidade dos ambientes, principalmente os totalmente fechados, como os museus, teatros e cinemas. Nos dois últimos, por conta dos locais marcados, a recomendação é de que apenas assentos intercalados e com 1,5 metro de distância sejam disponibilizados para compra.
Além disso, o ideal é que as compras de ingressos sejam realizadas apenas pela internet e que as salas de exibição abram 30 minutos antes do espetáculo, para evitar aglomeração nas filas. É possível também que os espaços de alimentação permaneçam fechados por tempo indeterminado. Assim, é importante se alimentar bem antes de sair de casa – de preferência, com opções que saciem a fome em períodos prolongados, como um sanduíche de pasta de amendoim ou frango, por exemplo.