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Projeto Aquarius SP 2024 convida Luedji Luna, Rael e Xênia França

Com o intuito de democratizar o acesso da população à música clássica, a iniciativa do jornal O GLOBO contará com apresentação dos três artistas ao lado da Orquestra Experimental de Repertório, em dezembro, no Parque Ibirapuera

 

Projeto Aquarius foi realizado no dia 02 de novembro, na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, e retorna ao Parque Ibirapuera, em São Paulo, em 01 de dezembro

 

Em uma união do clássico ao contemporâneo, o Projeto Aquarius, realizado pelo jornal O GLOBO em parceria com a SRCOM, retorna à São Paulo no primeiro dia de dezembro. O evento, que tem como objetivo democratizar o acesso da população à música clássica, recebe os artistas Luedji Luna, Rael e Xênia França para apresentação exclusiva junto à Orquestra Experimental de Repertório (OER), sob a regência do maestro Wagner Polistchuk. Gratuito e aberto ao público, o show terá início às 11h, na área externa do Auditório Oscar Niemeyer, no Parque Ibirapuera.

 

Referências no rap, MPB e pop brasileiros, os três artistas apresentam algumas de suas principais canções, com ritmos que se misturam à melodia da música clássica. Depois do sucesso da edição carioca, Luedji Luna retorna aos palcos do Aquarius de São Paulo, ao lado de Rael e Xênia França, que participam pela primeira vez do projeto. Além de acompanhá-los, a Orquestra Experimental de Repertório ainda traz obras atemporais de grandes compositores nacionais, como Caetano Veloso, Tom Jobim, Pixinguinha, Ary Barroso, Moraes Moreira e Heitor Villa-Lobos, em uma homenagem aos músicos “revolucionários” e “pioneiros” da música popular brasileira.

 

E para começar a entrar no clima Aquarius, uma semana antes do evento, no dia 23, em um dos principais pontos da cidade, no Mercado Municipal, a Fundação Theatro Municipal de São Paulo promove duas apresentações únicas, às 11h30 e 13h. Ao longo de uma hora, o quarteto do Ensemble FTM, formado por músicas experientes da instituição, performa um repertório que une a música popular brasileira dos séculos XIX e XX à música clássica, através de novas possibilidades musicais e arranjos pensados para o evento.
O Ministério da Cultura apresenta o Aquarius São Paulo através da Lei de Incentivo à Cultura. O evento conta ainda com a cidade de São Paulo como Cidade Anfitriã, patrocínio máster da Fundação Theatro Municipal, patrocínio de Santander Brasil e VIVO, apoio de Paper Excellence, do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, e da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo; tem a rádio CBN como rádio oficial e produção da SrCom. A realização é do GLOBO através do Ministério da Cultura, Governo Federal.

 

Projeto Aquarius realizado no dia 02 de novembo na Praça Mauá

 

Sobre o Projeto Aquarius

Criado em 1972 com o propósito de democratizar o acesso da população à música clássica de forma lúdica e gratuita, o projeto Aquarius tornou-se, ao longo das suas cinco décadas de realização, uma referência na cultura nacional ao promover concertos com grandes artistas.
Orquestra Experimental de Repertório (OER)

Criada em 1990 a partir de um projeto assinado pelo maestro Jamil Maluf, A Orquestra Experimental de Repertório (OER) tem como foco a última etapa da profissionalização de seus instrumentistas. O corpo da orquestra é formado, hoje, por 100 músicos, sendo, desses, 83 instrumentistas designados como pré-profissionais e 17 profissionais – os chefes de naipe, sob a regência do maestro Wagner Polistchuk. Suas séries de concertos são criadas para aprofundar a abordagem dos temas que, há vários anos, vem conquistando público e crítica: entre os prêmios recebidos está o Prêmio Carlos Gomes, na categoria Destaque de Música Erudita e APCA de Melhor Produção de Ópera.

 

O maestro, Wagner Polistchuk

O maestro Wagner Polistchuk é trombone solo da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) desde 1986, além de ser o curador da série Concertos Matinais na Sala São Paulo. Foi o regente principal da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (Osusp) em 2012-2014 e diretor artístico da Camerata Antiqua de Curitiba de 2009 a 2011. Polistchuk tem se apresentado à frente de importantes orquestras brasileiras como a Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica Brasileira, Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM), da Bahia, de Porto Alegre e Filarmônica de Minas Gerais. Tem atuado como regente assistente nas inúmeras turnês da Osesp (Brasil, em 2011, China e Hong Kong, em 2019, onde regeu a orquestra juntamente com a Diocesan School Orchestra dentro das atividades do Hong Kong Arts Festival no Hong Kong Cultural Centre) e nas turnês itinerantes pelo interior do estado de São Paulo, como o projeto Beethoven 250 em 2020, entre outras. Desde 2018, trabalha ao lado de Marin Alsop na classe de regência da Academia de Música da Osesp, tendo assumido como professor principal em 2020.

 

Fundação Theatro Municipal de São Paulo

A Fundação Theatro Municipal de São Paulo (FTMSP) foi instituída em 2011 com o objetivo de tornar-se referência em gestão de equipamentos públicos culturais de grande porte. Fundamentada na formação, criação, produção, difusão, fruição e fomento das artes e da cultura, a FTMSP promove diálogos e é catalisadora na criação de sinergias entre linguagens artísticas, espaços e, sobretudo, pessoas. A fundação está vinculada à Secretaria Municipal de Cultura (SMC), e, em consonância com os demais equipamentos e projetos desta Secretaria, fomenta as relações entre as pessoas, a arte, a cultura e os espaços públicos, o que contribui para o diálogo, criação, manutenção e expansão do patrimônio material e imaterial da cidade de São Paulo.

 

Luedji Luna

Cantora e compositora, Luedji Luna nasceu em Salvador e estudou música na Escola Baiana de Canto Popular. Aos 35 anos, já coleciona dois álbuns, diversas indicações e prêmios e se tornou referência da música popular brasileira contemporânea. Voz ativa na militância racial e feminista, mergulha em sua ancestralidade e traz em sua arte mensagens fortes de luta, crenças, profundidade e amor.

 

Rael

A história de Rael se confunde com a da cultura hip hop e a do rap nacional. Despertado para a música pelos Racionais MC’s, aos 11 anos de idade, desde cedo arriscou alguns covers e rimas, mas foi a partir do ano 2000, quando criou o coletivo Pentágono – ao lado de Apolo, Massao, Dodiman, Paulo Msário e DJ Kiko -, que sua caminhada começou a se configurar de maneira mais sólida. Ainda ganhando espaço no Brasil, mas já nos holofotes do cenário internacional, o afrofusion tem sido a principal fonte de inspiração. Agora, o cantor segue se apresentando em diferentes regiões do Brasil, enquanto se prepara para o lançamento de seu quarto disco solo, previsto para o primeiro semestre de 2025.

 

Xênia França

Atual vencedora do Latin Grammy 2023 por seu segundo álbum de estúdio “Em Nome da Estrela”(2022), na categoria melhor álbum pop contemporâneo em língua portuguesa, Xênia França, cantora e compositora baiana radicada em São Paulo vem ascendendo como um dos nomes mais proeminentes da música contemporânea brasileira. Com seu primeiro álbum “Xenia” (2017) A cantora conquistou grandes feitos como as duas indicações ao Grammy Latino 2018 nas categorias “Melhor Canção em Língua Portuguesa”, com “Pra que me chamas?”, e “Melhor Álbum Pop Contemporâneo”, abrindo caminhos para a sua carreira internacional.


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