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PANDORA FILMES ANUNCIA LANÇAMENTOS NACIONAIS E ESTRANGEIROS DE 2025

Aos Pedaços, de Ruy Guerra
O cineasta russo Kirill Serebrennikov dirige Limonov, adaptação do livro do francês Emmanuel Carrère sobre a vida de Eduard Limonov. Ativista, poeta, agitador político e romancista, Limonov viveu em Moscou, Nova York e Paris, além de ter sido preso na Sibéria. No filme, ele é interpretado por Ben Whishaw. O longa, exibido em competição em Cannes, faz um retrato desse artista de trajetória peculiar e provocador.
Pioneiro da videoarte no Brasil, Eder Santos apresenta Girassol Vermelho, co-dirigido com Thiago Villas Boas, inspirado em Murilo Rubião, e protagonizado por Bárbara Paz, Chico Díaz e Mariano Mattos Martins. O filme traz a história de Romeu, que abandona sua cidade em busca de liberdade, mas acaba chegando a um lugar marcado por um sistema opressor e violento. O longa fez sua estreia mundial no mês passado na abertura da 28a Mostra de Cinema de Tiradentes.
Limonov, de Kirill Serebrennikov
Do francês François Ozon (diretor dos aclamados Verão de 85 e Swimming Pool: À Beira da Piscina), a PANDORA FILMES lançará o drama Quando Chega o Outono, ganhador do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de San Sebastian, e rendeu a atriz Hélène Vincent uma indicação ao César, como a protagonista Michelle, que vive num vilarejo na Borgonha, e espera ansiosamente a chegada do neto para passar as férias com ela, mas um mal-entendido acaba com seus planos.
Dirigido pelo alemão Veit Helmer (do sucesso De quem é o sutiã?), a inusitada comédia-romântica Teleférico do amor é sobre duas jovens que trabalham operando as únicas duas gôndolas de um teleférico, enquanto uma sobe, a outra desce. Elas se cruzam apenas no meio do percurso, mas uma noite se encontram fora do ambiente de trabalho.
Quando Chega o Outono, de François Ozon
Dois longas dirigidos por atores também são destaques nos lançamentos da distribuidora. O brasileiro A Voz que Resta é dirigido pelos estreantes na função Gustavo Machado e Roberta Ribas, e parte de um monólogo teatral que ele protagonizou. No cinema, dividem a direção e a tela para contar a história de um jornalista atormentado pelo fim de um relacionamento.
Já o ator italiano Pietro Castellitto roteirizou, dirigiu e protagonizou, ao lado de seu pai, o renomado Sergio Castellitto (Conclave), o drama Enea, que foi exibido em competição no Festival de Veneza e no Festival do Rio. O personagem principal e seu melhor amigo estão juntos há muito tempo, e vivem num mundo marcado pela corrupção e o prazer.
Enea, de Pietro Castellitto
Dirigido pelo português José Barahona, Sobreviventes é uma coprodução entre Portugal e Brasil, e traz ao centro um grupo de náufragos de um navio negreiro no século XIX. Isolados do mundo, a luta pela sobrevivência é marcada por inversão de valores e relações de poder que podem colocar em risco a sobrevivência de todos.
Sucesso no Festival de Cannes, no qual foi exibido fora de competição, Na Teia da Aranha, de Kim Jee-woon, desafia classificações simples. No filme, o protagonista Kim (Song Kang-ho, de Parasita) é um diretor de cinema que, após concluir seu novo filme, Cobweb, ele tem sonhos vívidos com um final alternativo. Convencido de que essas cenas criarão uma obra-prima, tenta organizar dois dias extras de gravação. Porém, o roteiro é barrado pela censura, os atores não entendem o final, e a produção vira um caos, levando Kim à beira da loucura.
Na Teia da Aranha, de Kim Jee-woon
Outro longa sul-coreano a ser lançado pela PANDORA FILMES, Uma Família Normal é um suspense dirigido por Hur Jin-ho. No longa, dois irmãos, um advogado criminalista e um médico ultra religioso, terão suas escolhas morais questionadas.

A francesa Emma Benestan dirige Animale, filme do subgênero body-horror, que encerrou a Semana da Crítica em Cannes 2024. O longa retrata uma jovem que sonha vencer a famosa corrida de touros da região, mas a notícia de que um touro selvagem está à solta traz a estranha coincidência de que jovens são misteriosamente assassinados.

Animale, de Emma Benestan
Exibido na mostra competitiva de Locarno, o irlandês Máquina do Tempo, de Andrew Legge, combina realismo e fantasia na história de duas irmãs que, durante a segunda guerra mundial, criam um dispositivo capaz de interceptar transmissões de rádio e TV do futuro. O filme foi premiado como melhor longa irlandês pela Associação de críticos de cinema de Dublin.
O roteirista italiano Edgardo Pistone estreia na direção de longas com Ciao, Bambino, exibido no Festival de Roma e no Festival de Cinema Italiano, e apresenta a história de um jovem que precisa proteger uma prostituta por quem acaba se apaixonando. Outro estreante na direção de longas é o árabe Tawfik Alzaidi, cujo O Retrato de Norah recebeu uma Menção Especial na mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes, e é protagonizado por um professor de uma pequena aldeia que precisa esconder suas inclinações artísticas, pois são banidas no país, mas, ao conhecer Norah, ele volta a se interessar pela arte.
O Retrato de Norah, de Tawfik Alzaidi
Sobre a Pandora Filmes 

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 35 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de longas-metragens no Brasil, revelando cineastas outrora desconhecidos no país, como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder. Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos dos últimos anos incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional; “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor da Palma de Ouro em Cannes; “Parasita”, de Bong Joon Ho, vencedor da Palma de Ouro e do Oscar; o tunisiano “O Homem que Vendeu Sua Pele”, de Kaouther Ben Hania, e “A Felicidade das Pequenas Coisas”, uma grande surpresa do cinema do Butão, ambos indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional; “Apocalypse Now: Final Cut”, a obra-prima de Francis Ford Coppola; “Roda do Destino”, de Ryusuke Hamaguchi, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim; mais os brasileiros “Deserto Particular”, de Aly Muritiba, e “Uma Família Feliz”, de José Eduardo Belmonte, dois grandes sucessos aclamados pela crítica.


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