A presença crescente da tecnologia na rotina da sociedade brasileira e no mundo tem desencadeado transformações em diversos aspectos, inclusive na cultura tradicional. Um dos desafios é equilibrar as inovações com a proteção cultural, já que as celebrações brasileiras têm passado por um processo de digitalização e adaptação à medida que tudo muda com base na influência do universo digital. Festas populares, como o Carnaval, por exemplo, agora encontram uma expressão on-line, com hashtags, transmissões ao vivo e interações nas redes sociais, se tornando elementos indispensáveis nos eventos.
Além disso, aplicativos e plataformas digitais possuem um papel importante ao documentar e divulgar práticas culturais que poderiam estar em risco de desaparecer ou com baixa audiência. Museus virtuais e iniciativas de realidade aumentada também já fazem parte do dia a dia de atrações e oferecem novas maneiras de explorar e consumir a cultura tradicional.
A música, profundamente enraizada na cultura brasileira, também está passando por transformações. De acordo com pesquisa de 2023 divulgada pela Associação Brasileira de Música Independente (ABMI), o Brasil conta com mais de 20 milhões de assinantes em plataforma de streaming. A ascensão dessas plataformas e a internacionalização de gêneros musicais tradicionais, como o samba e o forró, desencadeiam uma fusão de influências, desafiando as fronteiras tradicionais.
Um dos lados positivos dos recursos digitais interativos é proporcionar experiências de aprendizado virtual de maneiras inovadoras, sendo possível conectar os mais jovens com as tradições. O resultado é uma conexão mais profundada entre as gerações.
“Em um momento em que a tecnologia se torna cada vez mais essencial na vida cotidiana, é fundamental monitorar e compreender o impacto dessa revolução nas tradições culturais brasileira. É importante equilibrar a inovação tecnológica com a preservação cultural para garantir que o Brasil continue prosperando culturalmente”, comenta Claudio Gandelman, CEO e fundador da Beplauze.
Gandelman encontra-se disponível para falar sobre o tema e esclarecer quaisquer dúvidas sobre o impacto da tecnologia na cultura tradicional.
Claudio Gandelman – CEO da Beplauze
O sócio fundador e CEO da Beplauze, Claudio Gandelman, é um empreendedor serial com mais de 20 anos de experiência na administração de empresas e startups. Sua mais recente empreitada, a plataforma cultural Beplauze, nasceu após o executivo escutar de um amigo, dono de um teatro, que as pessoas estão com dificuldade de localizar o que está acontecendo no segmento cultural e que se todas as informações estivessem em um só lugar, ajudaria a todos. Pensando nisso, Gandelman passou a analisar mais o mercado, chamou pessoas ligadas à tecnologia e cultura e desenvolveu a plataforma, que tem como objetivo ajudar o público a estar por dentro dos eventos. a Beplauze contará com opção de assinatura ofertando descontos de até 50% nas atrações. Além disso, as primeiras três mensalidade de cada usuário, e depois os 10% de toda receita, terão como destino um fundo de fomento à cultura.
O executivo também fundou e atua na administração do fundo de investimentos em startups Bronze Ventures e esteve à frente da plataforma de audiolivros Autibooks, do aplicativo para os amantes de gastronomia, DeliRec e Match.com para a América Latina, detentora das marcas ParPerfeito e Tinder.
Graduado em economia, Gandelman começou a carreira em 1992, no Banco Nacional e desde então sempre assumiu cargos de destaque em empresas do mercado financeiro, seguradoras e de internet como Oracle, Ágora, Icatu Seguros e Lokau.com.