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Festival promove 15 eventos em 14 espaços da cidade com exposições, performances, residência artística, festa de rua, apresentações musicais, feira gráfica, intervenção urbana, mostra de filmes e oficinas com entrada franca Projeto conta com Patrocínio Master da Oi, Apoio Institucional do British Council, Apoio Cultural Oi Futuro, e financiamento Pró-Cultura RS – Governo do Estado do RS No ano em que celebra 15 anos de existência, o 9º Festival Kino Beat promove uma programação que resgata uma série de propostas e formatos realizados ao longo deste período, que teve início em 15 de outubro em Porto Alegre. Com Patrocínio Master da Oi, Apoio Institucional do British Council, Apoio Cultural do instituto Oi Futuro e financiamento Pró-Cultura RS – Governo do Estado do RS, o projeto resgata 15 anos de histórias, promovendo 15 eventos em 14 espaços da cidade, com exposições, performances, residência artística, festa de rua, apresentações musicais, intervenção urbana, mostra de filmes e oficinas com entrada franca. Voltando para o início da trajetória do projeto, o 9º Festival Kino Beat realiza, de 15 a 22 de novembro a Mostra Kino Beat de filmes, homenageando as três primeiras edições, promovidas entre 2009 e 2011. A mostra destaca títulos que fizeram parte da história do evento e obras contemporâneas que criam diferentes conexões entre música e cinema, incluindo estreias em Porto Alegre, como Terror Mandelão, de Felipe Larozza e GG Albuquerque, e Rewind and Play, de Alain Gomis, e um foco da diretora Paula Gaitán. A programação tem o apoio da Aliança Francesa Porto Alegre e do Cinelimite. Na abertura, o público poderá conferir às 18h o set do Coletivo Turmalina (Elle P e Felix), antes da sessão de abertura da mostra, com o longa-metragem Terror Mandelão, que aborda o som, a tecnologia e o mercado de trabalho dos bailes funk das quebradas de São Paulo. Na programação, com curadoria de Leonardo Bonfim, conta com obras como Ostinato, documentário de Paula Gaitán sobre o processo criativo do compositor e músico Arrigo Barnabé e Sutis Interferências, também de Paula, sobre a obra de Arto Lindsay. Títulos sobre Ornete Coleman, o criador do free jazz, e Thelonious Monk, assim como obras mais conhecidas como A Festa Nunca Termina (24 Hour Party People) e Stop Making Sense integram a seleção. No dia 21 de novembro o público poderá conferir três obras sobre o Udigrudi Pernambucano: os curtas Itamaravilha, de 1973, e Paêbiru, de 1975, de Katia Mesel, feitos em Super-8, com a participação de Lula Côrtes e Zé Ramalho, criadores do mítico disco Pâebirú. Já Noite do Espantalho, longa de 1974 de Sergio Ricardo, é um cordel musical protagonizado por Alceu Valença com a participação de nomes importantes do udigrudi musical pernambucano, como Lula Côrtes, Kátia Mesel e Geraldo Azevedo. No encerramento da mostra, no sábado, 22 de novembro, ocorre a exibição do Projeto Raros com Cidade Explosiva, um longa produzido no Japão em 1982, dirigido por Sogo Ishii, onde duas bandas punks rivais unem forças para um protesto no estilo Battle of the Bands contra a construção de uma usina nuclear. Às 21h, as DJs LuizaPads e Viridiana (Festa Alfinete) comandam a discotecagem e às 23h59 Stop Making Sense encerra a noite. O 9º Festival Kino Beat conta com Patrocínio Master da Oi, Patrocínio do British Council, Apoio Cultural Oi Futuro, através de financiamento do Pró-Cultura RS – Governo do Estado do RS. O evento tem apoio de IEAVI, Instituto Ling, Instituto Remanso, Espaço Força e Luz, Instituto Francês Paris, Embaixada da França no Brasil, Ciclo3, Cinemateca Capitólio, Casa de Cultura Mario Quintana, Casa Musgo e FM Cultura. Sobre o instituto Oi Futuro O Oi Futuro promove e cocria projetos e programas para o desenvolvimento de ações estruturantes e transformadoras nas áreas de Cultura, Educação e Inovação Social. Há 23 anos, o Oi Futuro estimula indivíduos, organizações e redes a construírem novos futuros, mais inclusivos, diversos e sustentáveis, por meio de ações e parcerias em todo o Brasil. Desde 2005, o Oi Futuro mantém o Futuros – Arte e Tecnologia, um centro cultural no Rio de Janeiro com uma programação diversa e inovadora, que valoriza a convergência entre arte contemporânea, ciência e tecnologia. Com quase 130 mil visitantes em 2023, o espaço abriga galerias de arte, um teatro multiuso e também o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, que mantém um acervo de mais 130 mil peças históricas sobre as comunicações no Brasil. O Musehum oferece experiências imersivas e interativas que convidam o público a refletir sobre o impacto das tecnologias nas relações humanas. Em 2024, o Futuros – Arte e Tecnologia conta com patrocínio de BNY e EY e apoio do Governo Federal através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro – Lei do ISS, o projeto Vem, Futuro! Ano 2 conta com patrocínio da Serede, Oi, Tahto e Prefeitura do Rio de Janeiro/SMC. A realização é da Zucca Produções em parceria com o Oi Futuro, oferecendo programação cultural, ações educativas e abrangendo infraestrutura de apoio nas galerias, no teatro e no Musehum. Em parceria com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco, o instituto Oi Futuro também é responsável pelo programa de ensino NAVE (Núcleo Avançado em Educação). Fundado há 18 anos, o programa une o conceito de escolas públicas de Ensino Médio a cursos técnicos profissionais profissionalizantes nas áreas de Multimídia e Programação de Full Stack e Jogos Digitais. O NAVE já formou mais de 3.800 alunos e, segundo levantamento realizado em 2023, 93% deles ingressaram no Ensino Superior e 86% estão trabalhando. Na área da Inovação Social, o Oi Futuro atua com foco no fomento e desenvolvimento do ecossistema da Economia Criativa, promovendo ciclos de aceleração de iniciativas que têm a transformação social como propósito principal. A partir de editais públicos, esses ciclos são compostos de mentorias individuais, workshops e capacitações com foco em gestão para empreendedores, contribuindo para o fortalecimento e estruturação de suas organizações. Desde 2017, o instituto já promoveu 10 ciclos de aceleração com 153 organizações e negócios de impacto social, alcançando diretamente mais de 1.150 gestores sociais com cerca de 15.900 horas de mentorias realizadas. Confira a programação completa abaixo. Mais informações acesse kinobeat.com. 9º FESTIVAL KINO BEAT | MOSTRA DE FILMES Cinemateca Capitólio | 15 a 22 de novembro de 2024 R. Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico, Porto Alegre – RS Abertura: 15 de novembro, às 18h Discotecagem com Coletivo Turmalina (Elle P e Felix) Encerramento: 22 de novembro, às 21h Discotecagem com Festa Alfinete (luizapads e Viridiana) Sinopse dos filmes 15 de novembro 20h – Terror Mandelão Brasil, 2024, 75 minutos Direção: Felipe Larozza e GG Albuquerque Terror Mandelão aborda o som, a tecnologia e o mercado de trabalho dos bailes funk das quebradas de São Paulo. O filme acompanha a caminhada do DJ K, um dos principais DJs do Baile do Helipa, a maior favela da cidade, e seu amigo MC Zero K, que emplacou o seu primeiro hit da vida após dez anos insistindo na carreira. Combinando narrativas de documentário, elementos ficcionais e experimentação visual, o longa mostra os altos e baixos enfrentados pelos jovens na luta para viver da sua música. 16 de novembro 15h – Ostinato Brasil, 2021, 56 minutos, DCP Direção: Paula Gaitán Documentário sobre o processo criativo do compositor e músico Arrigo Barnabé. 16h30 – Sutis Interferências Brasil, 2015, 87 minutos, DCP Direção: Paula Gaitán Estudos sobre o som a partir da obra do músico Arto Lindsay e a relação do corpo/câmera com a música. O filme discute a arte de forma tão lírica quanto o próprio trabalho do artista. 18h – Ornette: Feito na América (Ornette: Made in America) Estados Unidos, 1985, 77 minutos, DCP Direção: Shirley Clarke O último filme concluído de Shirley Clarke, uma importante cineasta experimental nova-iorquina, se estrutura de forma não linear, mimetizando o estilo ousado e único do criador do free jazz, Ornette Coleman (1930-2015). Ele intercala depoimentos de músicos, teóricos, amigos e parentes, trechos de apresentações musicais e dramatizações da infância do músico, sugerindo uma narrativa do pobre garoto que sai de sua cidade natal e retorna como heroi. O fio condutor é a performance de uma nova composição sinfônica de Coleman, “Skies of America”, realizada na sua cidade de Fort Worth, Texas, a partir da qual alternam-se outras peças musicais, como uma homenagem ao arquiteto visionário Buckminster Fuller – um dos herois do jazzista – o encontro com os músicos marroquinos de Joujouka, do qual também participam William S. Burroughs e o músico e crítico Bob Palmer, e uma experiência midiática de comunicação via satélite com músicos tocando juntos, a quilômetros de distância, no Harlem e no World Trade Center. 19h30 – Rewind & Play França, Alemanha, 2022, 65 min, DCP Direção: Alain Gomis 1969. O ícone do jazz estadunidense Thelonious Monk chega em Paris para uma série de shows e, antes deles, grava um programa para uma televisão francesa. As imagens brutas das gravações do programa revelam o ambiente opressivo dos bastidores. A apropriação deste arquivo por Alain Gomis, a partir de uma nova montagem, dá a ver o incômodo e a inquietude do jazzista, enquanto Monk tenta escapar da dinâmica televisiva recorrendo à sua única saída: a música. 17 de novembro 15h – A Loucura do Ritmo (Beat Street) Estados Unidos, 1984, 105 minutos, digital Direção: Stan Lathan O rapper e DJ Kenny Kirkland conhece a refinada compositora de jazz e coreógrafa Tracy Carlson. Logo depois, ele fica tão inspirado por sua dedicação que promete usar seu próprio talento para fugir do gueto. 17h – A Festa Nunca Termina (24 Hour Party People) Reino Unido, 2002, 117 minutos, digital Direção: Michael Winterbottom Em 1976, Tony Wilson, um repórter em Manchester, Inglaterra, organiza festas em clubes locais para lançar bandas independentes. Com o sucesso, torna-se empresário musical, abrindo a lendária gravadora Factory e muda o cenário musical da época. 19h30 – Nascidas em Chamas (Born in Flames) Estados Unidos, 1983, 80 minutos, DCP Direção: Lizzie Borden Em Nova York, após 10 anos da “guerra de libertação social-democrática”, dois grupos feministas usam uma rádio como meio de propagação de ideias e de luta. Preservado pelo Anthology Film Archives com restauração financiada pela Hollywood Foreign Press Association e Film Foundation. 19 de novembro 19h – Noite Brasil, 2015, 87 minutos, DCP Direção: Paula Gaitán “Porque a noite pertence aos amantes. Porque a noite pertence à luxúria. Porque a noite pertence aos amantes. Porque a noite pertence a nós.” (Patti Smith) 20 de novembro 19h – É Rocha e Rio, Negro Leo Brasil, 2020, 157 minutos, DCP Direção: Paula Gaitán Um encontro com o músico, compositor, poeta, sociólogo e pensador Negro Léo. 21 de novembro 19h – Udigrudi Pernambucano: Super-8 de Katia Mesel + A Noite do Espantalho Itamaravilha Brasil, 1973, 7 minutos, DCP Direção: Katia Mesel Paêbirú Brasil, 1975, 7 minutos, DCP Direção: Katia Mesel Dois filmes de Katia Mesel em Super-8 realizados no período do Udigrudi Pernambucano, com a participação de Lula Côrtes e Zé Ramalho, criadores do mítico disco Pâebirú. Os filmes foram digitalizados em 2k como parte do projeto Digitalização Viajante, criado pela Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros e Associação Brasileira de Preservação Audiovisual. A Noite do Espantalho Brasil, 1974, 92 minutos, DCP Direção: Sergio Ricardo Cordel musical dirigido por Sérgio Ricardo, protagonizado por Alceu Valença, com a participação de nomes importantes do udigrudi musical pernambucano, como Lula Côrtes, Kátia Mesel e Geraldo Azevedo. O dragão vem comprar as terras do coronel, mas a quer sem os camponeses. A resistência só deixa uma saída: o extermínio, que fica a cargo dos jagunços do Coronel. 22 de novembro 19h30 – Projeto Raros: Cidade Explosiva (Bakuretsu toshi) Japão, 1982, 112 minutos, digital Direção: Sogo Ishii Em um terreno baldio industrial em algum lugar nos arredores de Tóquio, duas bandas punks rivais e suas multidões de fãs indisciplinados se reúnem para um protesto no estilo Battle of the Bands contra a construção de uma usina nuclear. Lá, eles enfrentam os industriais yakuza que estão por trás do empreendimento. O filme serviu como vitrine para importantes bandas da cena underground, como The Roosters, The Rockers e The Stalin, colocando nas telas do país o universo do punk rock japonês entre meados da década de 1970 e início da década de 1980. 23h59 – Stop Making Sense Estados Unidos, 1984, 88 minutos, DCP Direção: Jonathan Demme O diretor Jonathan Demme captura a energia visceral da banda americana Talking Heads durante um show no Hollywood Pantages Theatre, em 1983. O grupo toca sucessos como “Psycho Killer”, “Take Me to the River” e “Once in a Lifetime”. Leonardo Bomfim: Leonardo Bomfim é programador da Cinemateca Capitólio, em Porto Alegre, desde 2015. Foi programador da sala de cinema P. F. Gastal, na mesma cidade, entre 2013 e 2017. Realizou trabalhos de programação para os festivais de Gramado, Brasília e Olhar de Cinema. Desde 2012 é um dos editores do Zinematógrafo, fanzine de crítica de cinema. Sobre o Coletivo Turmalina: O coletivo Turmalina, de Porto Alegre, trabalha com expressões artísticas no campo visual e sonoro, propostas pela ótica das populações negras. Compreendendo culturas de raízes africanas em geral como ferramenta de afirmação da identidade de um povo, aqui, coloca-se em evidência a musicalidade enquanto mecanismo de resistência social, como resposta à marginalização, apropriação e apagamento de uma história. A principal ferramenta dessa revolução é a música, que, ao unir diferentes formas de produção e pesquisa, diferentes tecnologias e narrativas do povo preto, propaga o desejo de movimentar estruturas dominantes e sugere a inversão dessa pirâmide criativa. Elle P: Elle P é DJ, cantora e compositora. Natural de Porto Alegre, Rio Grande Do Sul e integrante do Coletivo Turmalina. A gatinha é ritmada e não é segredo pra ninguém! Com uma forte presença na cena artística local desde 2020, e pouco mais de um ano na discotecagem, a artista vem se destacando com suas apresentações que exaltam a cultura negra, brasileira e LGBTQIAPN+. Trazendo o futuro, a ancestralidade e o pertencimento para o território de pista; com foco em vozes femininas e periféricas. Fazendo jus ao alter ego de Miss Versátil, em seus sets mistura sonoridades afrodiaspóricas/urbanas/eletrônicas. Como: Amapiano, Afrobeats, Afro House, Chill Baile, Dnb, Garage, House, Pagode, Pagodão Baiano, Funk e Rap. Neta de DJ e multiartista, sempre carregou consigo o sonho de comandar as pick-ups; Mas seu primeiro contato com a discotecagem foi no ano de 2021, em oficinas do Coletivo Turmalina (RS); formado por artistas negres que se potencializam através da produção, criação e pesquisa de música eletrônica. Já se apresentou em grandes e diversos lugares, como o Palco Bronx do Festival Rap In Cena 2023, Virada Sustentável de Poa, lançamento do festival Avante, Museu Da Cultura Hip Hop RS, Programa HipHop TVE, Boom Rap, Coletivo Plano, Savage, Savannah, Ksa Centro, Baile Panca (SM), Gama (URG), Baile Das Minas (PEL), e teve um set gravado pela Rádio Senso (NH). Também esteve em lines com nomes de peso como DJ Mu540, Deekapz, Th4ys, JLZ, DJ Patife, ANTCONSTANTINO, Evehive, DJ Brum, Suelen Mesmo e muitos outros. Felix: Felix é um produtor musical, multi-instrumentista e DJ de Porto Alegre, Brasil. Participa da cena cultural de Porto Alegre desde 2014 e é co-fundador do Coletivo Turmalina. Em 2019 lançou o seu primeiro EP “Oito ou Oitenta”, que desde então tem recebido aclamação na cena de música eletrônica underground. Desde então, lançou 3 EP’s: “Untitled”, “Rave Funk” e o seu primeiro projecto no estrangeiro “Drilling Company”, lançado pela label de berlin Spec Records. Em Abril de 2023 lançou seu primeiro vinil “TRANQUILIZER” na label Londrina Mutual Pleasures, gerenciada por Partiboi69. Durante a pandemia do COVID-19 fez o seu primeiro trabalho de trilha sonora no documentário “Caleidoscópio: Histórias LGBTQIA+ do Rio Grande do Sul”, documentário produzido pela UFRGS. Sobre a Festa Alfinete: Alfinete é uma criação da DJ e produtora multimídia luizapads em parceria com a outrahora rec. e com a produtora cultural Ofá. Acontece como festa itinerante em Porto Alegre desde março de 2024. Cada lineup é único, proporcionando atmosferas diferentes a cada edição, além de explorar diferentes conceitos, o que possibilita enriquecer a narrativa. Alguns dos estilos mais explorados nas edições foram house, waves, IDM, bubblegum bass, hyperpop e drum n’ bass. LuizaPads: Luiza Padilha (Porto Alegre, 1993) é artista, designer e produtora multimídia. Sob a alcunha de luizapads, desdobra seu trabalho entre o áudio, o visual e o operacional. É tecnóloga em produção multimídia (2018), formada pelo SENAC-RS. Como designer autônoma, já trabalhou junto de artistas como Crumb, Maurício Pereira, Arthur de Faria, Nina Nicolaiewsky, Nacho Rodriguez, Miri Brock, Pedro Petracco, Paola Kirst, Bel Medula, Viridiana, Filipi Filippo, entre outros. Na área sonora, é DJ atuante da cidade de Porto Alegre. É a idealizadora e uma das produtoras da festa Alfinete, e foi co-idealizadora e produtora da festa Fita Dupla. Produziu as bandas Cardamomo e Inquilinas e já desenvolveu produções junto do trio instrumental Pata de Elefante. Fez parte da equipe de produção de shows de artistas como Maurício Pereira e Tonho Penhasco, Pedro Cassel, Inquilinas, Valentin, Irmão Victor, Thays Prado, Quarto Sensorial e KIAI Grupo. Foi integrante do coletivo OCorre Lab de 2021 até 2024, e integrou o coletivo Pedra Redonda no ano de 2019. Em 2020, idealizou o projeto “Another Green World Revisitado”, celebrando o aniversário de 45 anos do álbum seminal do músico e produtor inglês Brian Eno. O álbum contou com a masterização de Fu_k The Zeitgeist e contou com a colaboração de diferentes artistas da atual cena musical do Rio Grande do Sul. Além disso, também foi criado um episódio do podcast Bons Albo para falar sobre o projeto e sobre o álbum original. Viridiana: Viridiana é produtora musical, performer e artista multimeios de Porto Alegre/RS. Com 26 anos, ela narra, por meio de suas canções eletrônicas, sua vivência como travesti hoje. Em 2020, foi uma das artistas selecionadas pelo Edital Natura Musical, pelo qual lançou seu primeiro disco, Transfusão. O projeto, cuja equipe contava com uma iniciativa de inclusão e empregabilidade trans, entregou também 3 videoclipes e 1 show virtual, todos disponíveis gratuitamente no canal do YouTube de Viridiana. Em 2023, ela prepara o terreno para o lançamento de seu próximo disco, com o single Pérolas de Plástico, cujo videoclipe ganhou destaque, integrando a programação de mostras, como a Mostra Queer View de Videoclipes LGBTQIA+ em São Paulo. Além disso, no mesmo ano, circulou por 11 cidades brasileiras na Turnê Tiranos de Plástico, tocando em palcos emblemáticos do país, como Audio Rebel, Infinu e Festival Vaca Amarela.

A série documental estreia no GNT e Globoplay em 15 de dezembro, desmistificando tabus e trazendo  à tona o potencial de uma nova relação com essa planta milenar

 

A HISTÓRIA DE UMA PLANTA é uma série documental que explora a relação da sociedade brasileira com a cannabis. Com estreia marcada para o dia 15 de dezembro, às 23h, no GNT, e disponibilização posterior no Globoplay, a produção de cinco episódios é assinada pela FEEL FILMES em co-produção com o GNT, sob a direção e roteiro de Geovani Martins e Nina Kopko.

Ao longo dos episódios, A HISTÓRIA DE UMA PLANTA reúne entrevistas com especialistas de diversas áreas como neurociência, história, direito, agronomia e medicina. A série investiga os múltiplos usos terapêuticos da planta e discute os limites entre o uso recreativo e medicinal, explorando também os símbolos culturais e rituais que permeiam o universo canábico. Apresenta, também, um panorama sobre a possível legalização da cannabis, com exemplos bem-sucedidos ao redor do mundo e reflexões sobre o papel do Brasil nesse contexto.

A HISTÓRIA DE UMA PLANTA
O elenco de entrevistados conta com mais de 30 participantes e é repleto de vozes representativas, como Sidarta Ribeiro, neurocientista e consultor da série; a escritora e socióloga Juliana Borges; o humorista e ator Gregório Duvivier; e a ativista indígena Cintia Guajajara. Além disso, a série conta com a última participação filmada do intelectual e ativista político Nêgo Bispo.

 

A série traz uma perspectiva afrocentrada, com equipe e elenco majoritariamente negros, compondo essa nova visão sobre a cannabis tanto na frente quanto por trás das cameras,. A trilha sonora original foi desenvolvida pelo grupo Metá Metá, trio formado por Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França.

O autor do livro O SOL NA CABEÇA e figura de destaque da literatura brasileira, Geovani Martins, codirige a série ao lado da Nina Kopko, que foi Diretora Assistente em A VIDA INVISÍVEL (dir. Karim Aïnouz, 2019). A série é o primeiro trabalho de Geovani na direção, que colabora com Nina também no roteiro, ao lado dos roteiristas Rafael Souza-Ribeiro, Heitor Lorega e Alan Miranda.

 

Com produção de Ric Vidal e direção de fotografia de Rodrigo Machado, a série também conta com pesquisa de conteúdo liderada por Suzane Jardim e Gabriel Mendes, direção de arte e animação de Diogo Hayashi, e narração feita pela atriz Bárbara Santos.

 

Com formato acessível e dinâmico, A HISTÓRIA DE UMA PLANTA busca promover um debate necessário sobre a cannabis, desmistificando tabus e trazendo à tona o potencial de uma nova relação com essa planta milenar.

Ficha técnica

Direção – Nina Kopko e Geovani Martins

Produtor – Ric Vidal

Consultores – Sidarta Ribeiro, Juliana Borges, Rodrigo Pacheco e Sérgio Rocha

Argumento – Geovani Martins, Nina Kopko e Ric Vidal

Roteiro – Geovani Martins, Nina Kopko, Rafael Souza-Ribeiro, Heitor Lorega, Alan Miranda

Montagem – Alessandro Danielli, Livia Goulart, edt.,

Trilha Sonora – METÁ METÁ, Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França

Produção Executiva – Ric Vidal, Nélia Sobral, Paulo Serpa, Carlos Eduardo Valinoti

Assistente de Direção – Deborah Pavani

Direção de Fotografia – Rodrigo Machado

Direção de Arte e de Animação – Diogo Hayashi

Pesquisa de Conteúdo – Suzane Jardim

Pesquisa de Imagem – Patricia Pamplona

Pesquisa de Personagens – Alan Miranda- Maria Eugênia Léo Castilho

Entrevistados: Camila Sampaio, Cintia Guajajara, Colombeck, Dete Oliveira, Emílio Figueiredo, Erik Torquato, Erivelto Melchiades, Fabrício Penafiel, Fernando Costa, Geovani Martins, Gregório Duvivier, Iara Vicente, Jeane Tavares, Joel Luiz Costa, Juliana Borges, Luzia Sampaio, Luísa Saad, Luísa Saad, Marcelo Semer, Mariana Prado, Mariane Ventura, Maria Conceição, Matias Maxxm, Nelson Motta, Nego Bispo (in memoriam), Orlando Zaccone, Rafaela França, Rodrigo Pacheco, Sidarta Ribeiro, Sérgio Rocha, Suzane Jardim, Viviane Sedola.

Direção Musical – Kiko Dinucci

Locução – Bárbara Santos

Sobre Geovani Martins

GEOVANI MARTINS nasceu em 1991, em Bangu, no Rio de Janeiro. Em 2013 e 2015, participou das oficinas da Festa Literária das Periferias, a Flup. Seu primeiro livro, a coletânea de contos “O sol na cabeça”, publicado pela Companhia das Letras, foi vencedor do Prêmio Rio de Literatura (2019) e ganhou edições em dez territórios pelo mundo.

“Via Ápia”, o seu primeiro romance, conta a história de cinco jovens durante a chegada da UPP na Rocinha. O livro foi vencedor do prêmio APCA (2023) de melhor romance e também foi publicado pela Companhia das Letras. Está sendo traduzido para o inglês, alemão, espanhol e francês. No audiovisual, trabalhou como roteirista e consultor de séries. Participou da residência artística em roteiro da Cité des Arts, em Paris. “A História de uma Planta” é a sua primeira direção, série que ele também criou e roteirizou.

Sobre Nina Kopko

NINA KOPKO é diretora, roteirista, preparadora de elenco e consultora de projetos. Foi diretora assistente dos filmes “A Vida Invisível” (Karim Aïnouz, 2019) e “O Silêncio do Céu” (Marco Dutra, 2016). Fez o casting de “Motel Destino” (Karim Aïnouz, 2024) e a pesquisa artística de “Ainda Estou Aqui” (Walter Salles, 2024).

Escreveu roteiros para os canais Globo, Netflix, Paramount+, GNT, History, Cultura e TV Brasil. Em 2022, participou da residência artística em roteiro da Cité Internationale des Arts, em Paris, com apoio do Projeto Paradiso. O curta que dirigiu, “Chão de Fábrica”, conquistou mais de 30 prêmios, entre eles Prêmio de Melhor Curta nos festivais de Havana, Brasília, Ceará, Rio, Fribourg, Middlebury New Filmmakers e Prêmio ABRACCINE de Melhor Curta de 2021. Dirigiu e escreveu as séries documentais “A História de uma Planta” (GNT, 2024) e “Mulheres pela Independência” (EBC, History Channel, 2024). Atualmente, escreve seu primeiro longa de direção, uma ficção científica, projeto integrante do Núcleo Criativo da Vitrine Filmes.

Produtora – FEEL FILMES

A Feel é uma produtora de longas e séries com foco na área socioambiental há 14 anos. Entre os trabalhos mais recentes da produtora estão o longa documentário Eu Deveria Estar Feliz (Dir. Claudia Priscilla – 2023), a série de variedade Pai é Pai  (Dir. Benedita Casé e João P. Januário – 2024). Com sede em São Paulo, a Feel produz conteúdos para canais como GNT, Canal Brasil, E! Entertainment, Canal Artè (França), entre outros.

Co-Produtora – GNT

O GNT é um canal brasileiro que se destaca por seu conteúdo voltado para o público feminino e por explorar temas de comportamento, culinária, saúde e lifestyle. Desde sua criação, o canal tornou-se um espaço que valoriza histórias e debates sobre maternidade, empoderamento feminino e diversidade, com programas apresentados por personalidades como Astrid Fontenelle, Gabriela Prioli e Fábio Porchat. Com grande presença digital, o GNT mantém uma audiência fiel, majoritariamente composta por mulheres, e segue como um importante meio de entretenimento e reflexão, buscando sempre se conectar de forma autêntica e relevante com o público.


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