Ícone do site Dica de Teatro

ESPECIALISTAS DISCUTEM AS OPORTUNIDADES DE ECONOMIA VERDE EM ÚLTIMO EPISÓDIO DE SÉRIE SOBRE A AMAZÔNIA

Com Carlos Nobre, Sérgio Besserman e Ricardo Abramovay, episódio final de AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS explora o papel da floresta na transição para uma economia regenerativa
AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS chega ao último episódio abordando o crucial tema da ECONOMIA VERDE. A série, que explorou histórias de desafios e o melhor aproveitamento das riquezas da Amazônia, dedica o décimo episódio ao debate sobre como o desenvolvimento sustentável pode transformar a realidade da região e do mundo.
Inspirada no longa-metragem Amazônia Eterna, de 2012, a série tem direção de Guilherme Fernández, roteiro de Fernanda Miranda e produção da Giros Filmes e apresenta, em dez episódios, desafios emergentes com enfoque na bioeconomia e no retorno ambiental, social e financeiro de se manter a floresta em pé. Gravada na floresta amazônica, conta com depoimentos de pessoas que interagem diretamente com este bioma, como indígenas, ribeirinhos, líderes comunitários, ativistas e pesquisadores científicos.
Nesse décimo episódio, o escritor e professor sênior do PROCAM/USP, Ricardo Abramovay, destaca a importância da Amazônia como “a mais importante infraestrutura da qual a América Latina dispõe”. O professor enfatiza que essa infraestrutura é essencial para a água, biodiversidade, clima e energia da região. Para Abramovay, a verdadeira economia verde deve usar os recursos de forma regenerativa, valorizando o conhecimento da natureza e promovendo uma transição que, além de regenerar o solo e capturar gases de efeito estufa, também reduz a área destinada à pecuária.
O climatologista Carlos Nobre reforça essa visão, chamando a atenção para os riscos iminentes trazidos pelo desmatamento e a degradação florestal “Estamos à beira do ponto de não retorno”, alerta. Nobre propõe uma nova economia para a Amazônia, que ele chama de “sócio-bioeconomia”, baseada em florestas em pé e rios fluindo. O climatologista também menciona que grandes projetos de restauração florestal em áreas degradadas podem gerar mais do que a pecuária atualmente oferece.
Já para o economista Sérgio Besserman, “toda economia tem que ser bio”. Besserman destaca que a economia atual, baseada na expansão e degradação, precisa dar lugar para um modelo que valorize a biodiversidade e aproveite o conhecimento dos povos indígenas para criar uma indústria sustentável e competitiva globalmente. O economista reforça o potencial do Brasil em liderar esse movimento, com uma matriz energética limpa e a capacidade de oferecer alimentos e biocombustíveis de baixo carbono ao mundo.
AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS: ECONOMIA VERDE vai ao ar no Canal Futura às 21h00 desta quarta-feira, 6/11. No mesmo horário, será disponibilizado e aberto para não assinantes no streaming Globoplay. Os episódios anteriores estão disponíveis na plataforma e abordam os temas Agricultura Sustentável, Água, Energia, Ecoturismo, Educação, Pesca, Carbono Neutro, Unidades de Conservação e Povos Originários.
AMAZÔNIA NOVAS HISTÓRIAS é uma produção assinada pela Giros Filmes e tem apoio cultural da Toyota, por meio da Lei do Audiovisual. “Esse apoio reforça nosso compromisso em promover o desenvolvimento social no país, além de estar alinhado com o nosso Desafio Ambiental Global 2050, que direciona os esforços da marca para reduzir a carga ambiental atribuída aos automóveis para o mais próximo possível de zero, ao mesmo tempo em que cria medidas para impactar as comunidades em que atuamos”, finaliza Otacílio do Nascimento, Gerente de Comunicação Corporativa da Toyota do Brasil e Diretor Executivo da Fundação Toyota.
 
Giros Filmes
A Giros Filmes é uma produtora que atua há 27 anos no mercado audiovisual explorando diversos gêneros para TV, cinema, web e streaming. Ao longo desses anos, produziu cerca de 70 séries exibidas em mais de 40 canais nacionais e internacionais – HBO, TV Globo, Arte, BBC, History, Discovery, Universal TV; 21 filmes selecionados pelos festivais mais importantes do Brasil e do Mundo – IDFA, Fipa, Festival de Havana, Festival do Rio, Mostra Internacional de SP; 28 prêmios de prestígio mundial – NY Film Festival, International Documentary Association (IDA), GP do Cinema Brasileiro, Gramado, Documenta Madrid, Montreal Black Film Festival e passagem pela long list do Oscar em 2016 com o filme Menino 23.

Sair da versão mobile