Sobre Kidman, Owen Gleiberman declara, na Variety, que a atriz, que recebeu ovações calorosas após a exibição da obra no Festival de Veneza, está audaciosa no longa. Após assistir BABYGIRL, no mesmo evento em terras italianas, Kyle Buchanan relatou ao The New York Times que o longa é cheio de energia, pois “é exatamente o que Kidman não fez nos anos recentes, um filme indie corajoso que a recoloca como uma das atrizes mais audazes que existem”.
Ao The Hollywood Reporter, David Rooney fez questão de destacar as atuações de Kidman e Dickinson, relatando que “a intensidade natural do ator faz com que Samuel tenha uma presença magnética na tela, imbuindo um elemento de perigo em seu personagem, mas não permitindo com que a audiência o confunda com um predador.” Ele ainda retoma dizendo que o Dickinson não entregava tanta sexualidade desde Beach Rats (2017). Sobre a atriz americana, Rooney fez questão de destacar que “ela está espetacular, transitando da raiva, para o medo, para o consentimento quase que desesperado.”
Nicholas Barber, repórter da BBC, rasga elogios à diretora Helina Reijn dizendo que ela consegue sair do padrão que seria esperado para um suspense erótico com essa temática. Para ele, “o estilo cru e indie (da diretora) tem todas as cenas que você esperaria se BABYGIRL fosse um filme neo-noir de Hollywood, como a cena em que Samuel aparece na casa da chefe, mas Rein explora a indigna realidade por trás desse glamour”. Além disso, para finalizar, o crítico relata que é notável como a cineasta respeita e ama seus personagens, mesmo que sejam cheio de camadas e erros.
BABYGIRL conta com distribuição da Diamond Films, a maior distribuidora independente da América Latina e é um candidato na temporada de premiações, principalmente para Kidman, que já recebeu indicações ao Globo de Ouro e Gotham Awards, além de vencer Melhor Atriz em Veneza. A estreia nos cinemas brasileiros acontece em 9 de janeiro. |