É evidente que a influência das redes sociais transcende as fronteiras do entretenimento, desempenhando um papel significativo nas escolhas e comportamentos cotidianos da atualidade. Com o Brasil classificado como o terceiro país que mais consome essas plataformas globalmente, segundo dados da Comscore, torna-se essencial compreender o alcance dessa influência nas dinâmicas sociais e individuais.
A pesquisa “Tendências de Social Media 2023” revela que os 131,5 milhões de usuários conectados no Brasil dedicam cada vez mais tempo às redes sociais, totalizando 356 bilhões de minutos em dezembro de 2022. Esse aumento, representando um acréscimo de 31% desde janeiro de 2020, posiciona as redes como a categoria mais consumida online, superando outras áreas como serviços, entretenimento e trabalho.
Aproximadamente 24 milhões de crianças e adolescentes no Brasil fazem uso da internet, sendo que 86% deles possuem perfis em mídias sociais, conforme revelado pela pesquisa TIC Kids Online Brasil 2022. Essa presença significativa indica que as plataformas desempenham um papel essencial na moldagem de hábitos e preferências desde as fases iniciais da vida.
Contudo, a influência das redes virtuais não se limita apenas a preferências de lazer. A pesquisa “Raio X da Inadimplência Brasileira” destaca um aumento significativo (de 16% em 2022 para 23% atualmente) das pessoas endividadas que apontam a influência das plataformas como o principal motivo para comportamentos financeiros inadequados. Este aumento está relacionado também ao crescimento de fraudes, disseminação de fake news e estratégias de marketing impulsionadas por algoritmos que incentivam a compra de produtos considerados supérfluos.
Diante desse contexto, uma entrevista com Claudio Gandelman, CEO da Beplauze, proporcionaria uma visão única sobre como as redes sociais influenciam comportamentos na cultura contemporânea. Gandelman, empreendedor serial no país, fundou a plataforma para facilitar o acesso a eventos culturais. Sua expertise em startups e compreensão do cenário cultural permitiriam conhecimento de valor sobre o tema. Além disso, a Beplauze busca democratizar o acesso à cultura, tornando-o um porta-voz relevante sobre como as comunidades digitais moldam a experiência cultural e social. Ele está disponível para explorar esses aspectos e oferecer uma perspectiva detalhada sobre como o impacto das mídias na sociedade.
Claudio Gandelman – CEO da Beplauze
O sócio fundador e CEO da Beplauze, Claudio Gandelman, é um empreendedor serial com mais de 20 anos de experiência na administração de empresas e startups. Sua mais recente empreitada, a plataforma cultural Beplauze.com, nasceu após o executivo escutar de um amigo, dono de um teatro, que as pessoas estão com dificuldade de localizar o que está acontecendo no segmento cultural e que se todas as informações estivessem em um só lugar, ajudaria a todos. Pensando nisso, Gandelman passou a analisar mais o mercado, chamou pessoas ligadas à tecnologia e cultura e desenvolveu a plataforma, que tem como objetivo ajudar o público a estar por dentro dos eventos. a Beplauze.com contará com opção de assinatura ofertando descontos de até 50% nas atrações. Além disso, as primeiras três mensalidade de cada usuário, e depois os 10% de toda receita, terão como destino um fundo de fomento à cultura.
O executivo também fundou e atua na administração do fundo de investimentos em startups Bronze Ventures e esteve à frente da plataforma de audiolivros Autibooks, do aplicativo para os amantes de gastronomia, DeliRec e Match.com para a América Latina, detentora das marcas ParPerfeito e Tinder.
Graduado em economia, Gandelman começou a carreira em 1992, no Banco Nacional e desde então sempre assumiu cargos de destaque em empresas do mercado financeiro, seguradoras e de internet como Oracle, Ágora, Icatu Seguros e Lokau.com.