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‘VITAL – O MUSICAL DO PARALAMAS’ TEM ESTREIA NACIONAL NO RIO DE JANEIRO

Espetáculo entra em cartaz em 11 de outubro, no Teatro Claro Mais RJ

 

 

Amizade e música. Duas forças capazes de transformar o mundo. Quando reunidas, são imbatíveis e podem gerar belezas como Os Paralamas do Sucesso, uma das mais importantes bandas brasileiras de todos os tempos, que se mantêm há mais de 40 anos tendo como base esses dois pilares fundamentais. Em homenagem à essa trajetória, nasce ‘VITAL, o musical dos Paralamas’, um espetáculo que é também uma ode à amizade de Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, o trio que permanece à frente da banda nessas quatro décadas. A estreia nacional acontece no Rio de Janeiro, no dia 11 de outubro, no Teatro Claro Mais RJ. A idealização é do produtor Gustavo Nunes (Turbilhão de Ideias) e de Marcelo Pires (escritor e diretor da Ideia da Silva). O musical tem direção artística de Pedro Brício, texto de Patrícia Andrade, direção musical e arranjos de Daniel Rocha e será produzido através da Lei de incentivo à Cultura, apresentado por Ministério da Cultura e Caixa Vida e Previdência. Em 2025, o espetáculo segue para Brasília e São Paulo.

‘VITAL, o musical dos Paralamas’ é ainda uma homenagem à relação do trio com José Fortes, empresário deles desde o início e uma espécie de quarto Paralama. “Esta é uma história sobre amizade, sobre a longevidade de uma banda que começa quando os integrantes eram adolescentes e está aí até hoje. E também sobre memória, seja ela afetiva ou seletiva, que toca a cada um de diferentes formas. É um espetáculo essencialmente emocional”, explica Patrícia Andrade. “A gente acompanha essa jornada musical e afetiva de quatro amigos e as transformações não só artísticas, mas também na vida de cada um e como isso influencia na criação deles”, acrescenta Pedro Brício.

Os Paralamas serão interpretados por: Rodrigo Salva (Herbert Vianna), Franco Kuster (João Barone) e Gabriel Manita (Bi Ribeiro). Nando Motta é alternante no papel de Herbert Vianna. Já Hamilton Dias viverá o empresário José Fortes. O elenco é composto ainda por: Barbara Ferr, Herberth Vital, Ivanna Domenyco, Maria Vitória Rodrigues, Pedro Balu e Rodrigo Vechi. Todos foram selecionados através de audições, que teve mais de 600 candidatos, vindos de vários lugares do país.

“O espetáculo conta com o aval da banda, que está acompanhando desde a ideia inicial, passando pela criação do texto e a seleção do elenco principal. Levar aos palcos um espetáculo com esse teor, é, sobretudo, valorizar a nossa memória cultural. Optamos por focar em conteúdo brasileiro, valorizar nossas raízes, ao invés de encenar musicais estrangeiros”, sinaliza Gustavo Nunes.

A montagem

O musical passeia pelas quatro décadas da banda, mostrando desde os primórdios, a amizade entre os integrantes, os primeiros shows amadores, a primeira apresentação no Circo Voador (abrindo um show do Lulu Santos), a participação na 1ª edição do Rock in Rio, que ajudou a catapultar o sucesso da banda. Passa pelo estouro nacional, por grandes momentos vividos pelos Paralamas, mas também traz instantes importantes da vida do trio, como o acidente sofrido por Herbert Vianna, em 2001.

“A música tem o poder de transformar, unir e inspirar, assim como a amizade verdadeira. Patrocinar ‘VITAL, o musical dos Paralamas’ é mais do que uma homenagem a uma das maiores bandas do Brasil, é também um tributo à longevidade de uma amizade que se mantém forte por mais de quatro décadas. Para a CAIXA Vida e Previdência, apoiar iniciativas como essa, que celebram nossa cultura e nosso legado, é reafirmar o compromisso com a valorização do que é genuinamente brasileiro e com o futuro das gerações que crescerão conhecendo essa história”, comenta Elena Korpusenko, Superintendente de Marketing da CAIXA Vida e Previdência.

Patrícia Andrade criou um fluxo narrativo não cronológico, com idas e vindas constantes. “Os tempos se intercalam de acordo com a memória, que guia a história. Presente e passado se misturam o tempo todo”, explica a autora. Ela, o diretor Pedro Brício e a equipe trocaram muitas ideias, mesmo após o início dos ensaios, e algumas cenas e canções foram sendo incorporadas à versão final.  Pedro afirma que o musical traz também a perspectiva narrativa da memória do Herbert, sobretudo no hospital, então algumas passagens deixam no ar se são de fato lembranças ou delírios.

O espetáculo tem uma narração coletiva, é contado sob a perspectiva de vários personagens. “Não tem ar nostálgico, mas a memória sempre traz um momento dramático, ela é uma importante perspectiva para contar essa história”, explica Pedro, que acrescenta: “a peça tem ainda essa afirmação da força do Herbert, da recuperação dele, da fé dele na vida e nessa recuperação extraordinária que ele teve, voltando a tocar. Então, é também um espetáculo sobre fé, recuperação, resiliência e sobre acreditar no futuro”.

A composição dos atores não busca imitar ou copiar os personagens reais. “Como a gente está fazendo um espetáculo biográfico de pessoas que estão vivas, que estão aí, nosso objetivo na construção dos personagens não foi mimetizar o Herbert, o Bi, o Barone e o Zé, mas trazer a energia deles, quase como se eles fossem arquétipos”, explica.

A ficha técnica do musical traz ainda grandes nomes como André Cortez (cenografia), Karen Brusttolin (figurinos), Paulo Cesar Medeiros (iluminação), Marcia Rubin (coreografia), João Paulo Pereira (designer de som) e Beto Carramanhos (visagismo).

A cenografia concebida por André Cortez traz plataformas que compõem vários quadros em perspectiva, que dão a possibilidade de múltiplos planos de cena, vários cenários e locações ao mesmo tempo. É um cenário abstrato, mas que permite uma multiplicidade de espaços. “Esse cenário tem uma dinâmica muito grande. O espetáculo tem essa pegada vibrante e segue também um pouco o estilo cinematográfico da Patrícia. Tem uma coexistência de diferentes planos de tempo e espaço.  É uma possibilidade teatral que estamos explorando muito”, revela.

Os figurinos de Karen Brusttolin traçam um painel de todas as épocas pelos quais os Paralamas passaram, sobretudo os anos 80, 90 e 2000. Porém, como os tempos cronológicos se intercalam, eles não necessariamente representam o período exato no qual o fato aconteceu, eles se misturam nas diferentes épocas. Os figurinos se atêm mais aos fatos emocionais e à narrativa, do que à cronologia.

A música

Pensar em Paralamas é falar de música e, como não poderia deixar de ser, a obra monumental dessa banda é uma estrela do espetáculo, que faz um passeio pelos grandes clássicos e também apresenta canções menos conhecidas, sempre a serviço da dramaturgia. O roteiro traz pérolas como ‘Lanterna dos Afogados’, ‘Busca Vida’, ‘Óculos’, ‘Alagados’, ‘Tendo a lua’, ‘Caleidoscópio’, ‘Romance Ideal’ e ‘Meu erro’, entre tantas outras. Como explica Patrícia Andrade, a construção do texto foi encaixando as músicas nos momentos em que os personagens estão vivendo, mas também as canções entram para contar a história, com uma função narrativa.

A seleção do roteiro foi um processo duro, devido à imensa qualidade da obra dos Paralamas. “O mais difícil na escolha das músicas foi deixar algumas de fora. Confesso que foi sofrido. Os Paralamas é uma coming of age story emocional e musical. Fica muito claro o amadurecimento da banda com o passar dos anos. De dentro para fora”, vibra Patrícia.

O musical percorre toda a carreira da banda, sendo um importante documento sobre a própria história do rock brasileiro, que tem nos Paralamas um dos seus maiores expoentes. “Contar a trajetória dos Paralamas é narrar a história dos últimos anos do país e de quem cresceu e amadureceu com a banda”, diz Marcelo Pires.  “A banda só sobrevive, só está aí há 40 anos por se renovar e por dialogar com a realidade e com o momento que a gente está vivendo, tanto musicalmente como nas letras”, acrescenta Pedro Brício.

Lidar com a obra dos Paralamas é um deleite, mas também um grande desafio para o diretor musical, Daniel Rocha. Ele criou os arranjos tendo a narrativa do espetáculo como base e se preocupou em ajudar a contar essa história. O elenco é misto, então, em alguns momentos, foi preciso buscar tonalidades para harmonizar essas vozes. “Tive a preocupação de respeitar o material original, porque é uma obra muito importante, uma referência. Os Paralamas são uma escola, têm uma linguagem que vai muito além do rock, trouxeram uma identidade real do rock brasileiro. Tem que respeitar isso, com certeza. Mas os arranjos acabam ficando diferentes. Primeiro, porque é uma outra formação, além disso é uma outra linguagem, é teatro musical, não é show”, explica Daniel.

O diretor Pedro Brício afirma que o musical tem o espírito de um show de rock, mas sem jamais perder de vista que é um espetáculo teatral. “Ele é muito solar, tem a energia dos Paralamas, a alegria. A primeira parte tem muito humor também, a leveza da juventude deles. Mas é também um espetáculo biográfico, a história deles é contada”.

Todos os atores tocam instrumentos durante o musical, especialmente nas cenas que recriam apresentações originais dos Paralamas. Eles estarão acompanhados por uma banda formada por Eveline Garcia (Teclado I e Regência), Anne Amberget (Teclado II), Rafael Maia (Bateria), Raul D’Oliveira (baixo) e Raul Colombini (guitarra).

Em alguns números, só o trio de atores que vive os personagens principais tocam. Em outros, são acompanhados pela banda. Em certas cenas, todos os atores tocam, como em ‘Alagados’, que teve um arranjo concebido pelo diretor musical com vários instrumentos de percussão, como se uma escola de samba encontrasse a obra dos Paralamas. Em ‘Vamos Bater Lata’, todos tocam instrumentos feitos com metais. Isso reafirma a diversidade rítmica dos Paralamas. “Eles são como um epicentro da cultura da América Latina. Isso está muito presente nas músicas deles, nos arranjos, nos timbres de guitarra, nas combinações rítmicas entre o baixo, a guitarra e a bateria. O próprio conceito de guitarra havaiana e tudo mais foi misturado com as guitarradas do norte, a sonoridade do Dodô e Osmar”, exalta Daniel.

O diretor musical revela ainda que, estudando a obra dos Paralamas se debruçou sobre o tamborzão, os ritmos de matriz africana, o metal que envolve o funk, porque essa fusão sonora é uma das características musicais mais ricas da banda “O que mais me atrai nos Paralamas são as pesquisas que eles realizam e as misturas de ritmos que eles conseguiram fazer de um jeito que é muito orgânico. Hoje em dia, a gente ouve e acha isso comum, normal, mas eles foram pioneiros, lideraram um movimento brasileiro de música. Na época, foi muito disruptivo”, enaltece.

Os Paralamas em cena é o Brasil no que esse país tem de melhor.

PCD

O projeto teve ainda como ponto primordial acolher no elenco um ator/atriz PCD. “Desde as audições, estivemos empenhados em abrir essa oportunidade e, felizmente, tivemos a contratação do ator Herberth Vital. Não poderíamos contar a história dos Paralamas sem abordar essa temática e isso não poderia ser feito sem termos um PCD no elenco”, explica Gustavo Nunes, que acrescenta: “além disso, são raros os musicais que abrem possibilidade para que PCDs venham a integrar a equipe. Hoje, a maior parte de nossos teatros estão adaptados para receber PCDs na plateia, mas, nós, produtores, precisamos incluir os PCDs nos palcos”.

Patrícia Andrade

Patrícia Andrade tem se consagrado como uma das mais importantes autoras do país, sendo especialista em biografias musicais. No teatro, assinou os textos de grandes sucessos, como ‘Elis, a musical’, ‘Cássia Eller, o musical’ e ‘S´imbora, o musical – a história de Wilson Simonal’. Já no cinema, foi roteirista de ‘2 filhos de Francisco’ e ‘Gonzaga – de pai para filho’. Marcelo Pires é redator, roteirista, poeta e autor de livros infantis. Trabalhou por muitos anos nas agências W/Brasil e W/Mccann. Entre as campanhas que criou estão os musicais da Rider, os ‘Rider Hits’ – campanha da qual, justamente, Os Paralamas do Sucesso participaram regravando ‘País Tropical’.

Pedro Brício

Pedro Brício assinou a direção de um dos espetáculos mais aclamados do ano passado, ‘King Kong Fran’. Dirigiu ainda ‘S´imbora, o musical – a história de Wilson Simonal’ e ‘Comédia Russa’, entre outros.

CAIXA Vida e Previdência

A CAIXA Vida e Previdência, empresa que apresenta e patrocina o espetáculo “Vital – O Musical dos Paralamas”, é especializada em produtos de Seguro de Vida, Seguro Dívida Zero e Previdência Privada. É uma das maiores seguradoras do país, com R$ 150 bilhões em reservas e mais de 8 milhões de clientes que confiam na solidez da marca CAIXA. Nascida em 2021, a empresa é fruto da parceria celebrada pela CAIXA Seguridade com a CNP Assurances, líder do mercado francês de Seguro de Vida. O propósito da CAIXA Vida e Previdência é garantir à família brasileira tranquilidade no presente e segurança no futuro, com produtos que atendem às mais variadas faixas de renda e realidades dos nossos clientes, e que estão disponíveis em canais digitais e físicos, nas mais de 4 mil agências CAIXA e de 22 mil Lotéricas e Correspondentes CAIXA Aqui.

Turbilhão de Ideias

 

A Turbilhão de Ideias foi criada por Gustavo Nunes, em 2008, e já produziu grandes fenômenos teatrais, como ‘A história de nós 2’ e ‘Cássia Eller, o musical’, além de produções importantes como ‘O Rei do Rock, o musical’, ‘Simples assim’ e a mais recente biografia de Maria Bethânia nos cinemas, ‘Maria – ninguém sabe quem sou’, entre outros. Em seus 15 anos de história, já superou a marca de 2,5 milhões espectadores, tendo circulado com seus espetáculos por todos os estados do Brasil.

SERVIÇO:

‘VITAL – O MUSICAL DOS PARALAMAS’

Local: Teatro Claro Mais RJ

Endereço: Rua Siqueira Campos, 143, 2º Piso – Copacabana

Temporada: 11 de outubro a 24 de novembro de 2024*

Sextas às 20h / Sábados às 16h e 20h/ Domingos às 18h **

*Não terá sessões nos dias 09 e 10/11

** Nos domingos 17/11 e 24/11 as sessões serão duplas, às 15h e às 19h

PREÇOS:

Plateia VIP: R$ 250,00 (inteira) e R$ 125,00 (meia entrada)

Plateia: R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 (meia entrada)

Frisas: R$ 150,00 (inteira) e R$ 75,00 (meia entrada)

Camarote: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia entrada)

Balcão 1: R$ 39,60 (inteira) e R$ 19,80 (meia entrada)

Balcão 2: R$ 39,60 (inteira) e R$ 19,80 (meia entrada)

VENDAS (on-line com taxa) – uhuu.com

*Conferir mais descontos no site de vendas

VENDAS (física sem taxa): Bilheteria localizada no Piso Térreo: Aberto todos os dias, incluindo feriados, das 10h às 22h.

Classificação: 12 anos

FICHA TÉCNICA

Idealização – Gustavo Nunes e Marcelo Pires

Diretor Artístico – Pedro Brício

Autora – Patrícia Andrade

Colaborador de texto e pesquisa – Marcelo Pires

Diretor Musical e Arranjos – Daniel Rocha

Coreógrafa – Marcia Rubin

Elenco

Rodrigo Salva

Gabriel Manita

Franco Kuster

Nando Motta (alternante Herbert Vianna)

Barbara Ferr

Hamilton Dias

Herberth Vital

Ivanna Domenyco

Maria Vitória Rodrigues

Pedro Balu

Rodrigo Vechi

Músicos

Teclado I e Regência – Eveline Garcia

Teclado II – Anne Amberget

Bateria – Rafael Maia

Baixo – Raul d’Oliveira

Guitarra – Raul Colombini

Cenógrafo – André Cortez

Iluminador – Paulo Cesar Medeiros

Figurinista – Karen Brusttolin

Designer de Som – João Paulo Pereira

Visagista – Beto Carramanhos

Assistente de Diretor e Diretor Residente – Pedro Rothe

Assistente de Diretor Musical e Pianista Regente – Evelyne Garcia

Assistente de Cenografia – Nathalia Simonetti

Produção de objetos – Alessandra Rodrigues

Assistente de Figurino – Julia Altahyde

Diretora de Produção – Paula Rollo

Produtora Executiva – Monica Farias

Assistente de Produção – Angélica Lessa

Equipe Técnica

Diretor de Palco – Marcio Gomes

Contrarregra – Renato Darin

Maquinistas – Carlos Gil e Miguel Pereira

Camareiras – Claudia Luz e Elisa Oliveira

Operador de Luz – Rodrigo Emanuel

Operadores de Canhão – Gustavo Machado e Louise Anibal

Operador de Som – João Paulo Pereira

Microfonista – Jamile Magalhães

Roadie – Leonardo Carneiro

Costureira – Fátima Félix

Cenotécnico – André Salles

Comunicação e Marketing

Coordenador de Marketing – Rodrigo Medeiros

Gestora de Mídias Sociais – Julliana Della Costa / Criação Cultura

Gestor de tráfego – Rodrigo Gonzaga

Designer e Editor de vídeo – Johnny Campos

Administrativo e Financeiro

Planejamento, Gerência Administrativa e Prestação de Contas – Marta Metzler

Assistente administrativo e Financeiro – Marcela Rosario

Produtora Administrativa e Coordenadora de Produção da Turbilhão de Ideias – Heldi Bazotti

Coordenador Administrativo – Turbilhão de Ideias

Advogada – Berenice Sofiete

Produtor Geral e Coordenador do Projeto – Gustavo Nunes

Uma produção original Turbilhão de Ideias Cultura e Entretenimento


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