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Virada Cultural de São Paulo é analisada por especialistas do Mackenzie

17ª edição acontece nos dias 28 e 29 de maio

 

Fernando Pereira e Mariana Munis, docentes da Universidade Presbiteriana Mackenzie, comentam o retorno presencial da Virada Cultural de São Paulo, analisando sua importância e divulgação de identidade da nova edição.
A 17ª edição da Virada Cultural irá acontecer de forma presencial nos dias 28 e 29 de maio, últimos sábado e domingo do mês. Ainda sem programação divulgada, o evento confirmado pela Prefeitura de São Paulo terá o lema “Virada do Pertencimento” em oito pontos da capital, com atrações previstas no centro antigo e 24h de shows gratuitos. De acordo com a Prefeitura, a Virada busca “promover a convivência em espaço público, convidando a população a se apropriar do centro da cidade por meio da arte, música, dança e manifestações populares”.
Para Fernando Pereira, jornalista, fotógrafo e professor de Jornalismo Cultural da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis, ter um evento como esse é bem importante. “Ver as pessoas nas ruas em atividades culturais, numa cidade marcada por automóveis e pela desigualdade do acesso à cultura, nos permite repensar a cidade. Por isso, a Virada Cultural é um direito à cidade”. O docente ressalta que nossa cultura tem sido destruída e vilipendiada, então todas as formas e manifestações artísticas precisam ter espaço nas ruas e parques da cidade.
Pereira também espera que a Prefeitura mantenha a proposta de fazer eventos em diferentes regiões da cidade, não concentrando tudo no centro, pois assim as atrações podem variar. “As últimas Viradas foram bem ecléticas: rap, samba, rock, funk etc. Acredito que cada região tem uma propensão a pender mais para um gênero que outro”. Falando sobre suas expectativas, afirma estar um tanto cético sobre o êxito dessa edição, visto que a falta de eventos nos últimos dois anos em virtude da Covid-19 pode fazer com que os eventos tenham um público acima da média, podendo ser um problema caso a Prefeitura não fizer um bom planejamento.
A professora de Marketing e Comportamento do Consumidor da UPM Campinas, Mariana Munis, aponta a divulgação da identidade visual sobre “Virada do Pertencimento”. “Além da comunicação 360 graus da Prefeitura de São Paulo, o evento contará com a comunicação dos próprios artistas que vão frequentá-lo, bem como de seus patrocinadores e parceiros”.
Mariana explica que o intuito da Secretaria de Cultura para esse ano foi aproximar outras entidades, como Sesc, Itaú Cultural e Instituto Moreira Salles, além das marcas. Ela também analisa que, por ser o maior evento organizado pela capital paulista, a Virada entrega impacto positivo ao desenvolvimento econômico de toda cadeia de entretenimento ao movimentar desde a equipe de produção de shows e artistas, até mesmo as companhias aéreas e redes de hotéis. E, dessa vez, por descentralizar o evento, conseguirá capilarizar ainda mais o desenvolvimento econômico de diversas regiões, fortalecendo as periferias.
A docente de Campinas destaca outros dois pontos importantes do evento: diversidade e pluralidade. Para Mariana, eles auxiliam São Paulo a se posicionar como uma cidade que acolhe a todos os tipos de pessoas, linguagens e manifestações artísticas, reforçando a fama de município que desenvolve e promove a cultura de diversas formas.

 

Sobre a Universidade Presbiteriana Mackenzie

 

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) está na 71a posição entre as melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa Times High Education 2021, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação. Comemorando 70 anos, a UPM possui três campi no estado de São Paulo, em Higienópolis, Alphaville e Campinas. Os cursos oferecidos pelo Mackenzie contemplam Graduação, Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Pós-Graduação Especialização, Extensão, EaD, Cursos In Company e Centro de Línguas Estrangeiras.


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