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Veja como a economia criativa pode ajudar suas finanças

 

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A criatividade é uma das principais marcas do povo brasileiro. Ela, no entanto, ainda não é valorizada como deveria, o que ajuda a explicar boa parte dos problemas econômicos e sociais pelos quais passamos.

A economia criativa abarca uma série de atividades, algumas bem recentes, outras antigas, todas com potencial de levantar renda e melhorar a vida de muitas famílias. 

Entenda nesse artigo como o conceito funciona e como a economia criativa pode ser aproveitada para melhorar sua saúde financeira e te ajudar a realizar sonhos.

O que é a economia criativa?

O conceito de economia criativa é recente. Surgiu em 2001, no livro The Creative Economy: How People Make Money From Ideas, do pesquisador inglês John Howkins, que é uma referência no assunto. 

Mas a economia criativa em si é bastante antiga. Afinal, trata-se de todas as atividades profissionais e econômicas que estão diretamente ligadas à criatividade.

Normalmente, a economia criativa é dividida em 20 setores:

Como você pode ver, o conceito abarca uma variedade considerável de atividades, que envolvem habilidades, materiais e tecnologias bem distintas. Algumas são bem recentes, como games e softwares, enquanto outras são mais tradicionais, como gastronomia e artes cênicas. Em comum, elas têm justamente a criatividade, uma qualidade humana imprescindível.

Como ela tem gerado novos mercados

Os setores criativos se expandem continuamente, apresentando resultados positivos mesmo em momentos em que a economia como um todo está passando por dificuldades. 

Aqui no Brasil, a economia criativa empregava mais de 6,3 milhões de pessoas em setembro de 2020, segundo o Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural. Ela já representa mais de 2,6% do PIB, mas tem potencial para crescer ainda mais.

A indústria criativa se beneficia das tecnologias mais recentes e tem na internet uma de suas grandes aliadas. Trabalhadores e empreendedores criativos usam sites, blogs, redes sociais, plataformas de streaming e apps diversos para divulgar seus produtos e alcançar seus clientes, estejam onde estiverem.

A economia criativa, inclusive, conseguiu explorar oportunidades em meio à pandemia. É o caso de artistas que tiveram que trocar os eventos presenciais pelas lives, de artesãos que focaram no comércio das suas obras pela internet e de chefs de cozinha que dobraram a aposta no delivery. Trata-se, portanto, de um conjunto de setores dinâmico e altamente adaptável.

Além disso, o mercado financeiro também tem incluído ferramentas e melhorias que possibilitam a monetização de trabalhadores da economia criativa. Com cartão de crédito virtual, QR code e pix muitos podem acabar contribuindo com essa economia.

É possível conseguir renda extra com economia criativa?

Como os setores criativos em geral têm uma clara tendência de crescimento, eles estão entre as melhores apostas para quem deseja se inserir no mercado de trabalho ou apenas melhorar a renda pessoal. 

Além disso, é possível atuar nesses setores depois de realizar cursos de curta duração ou aproveitando habilidades que já temos, como no caso da gastronomia e do artesanato.

Também é possível conciliar com outras carreiras que já temos, especialmente no caso de atividades criativas que precisam de pouco investimento para funcionarem, como você verá a seguir.

Veja também: 10 formas de criar novas fontes de renda em 2021

Artes digitais e mercado freelancer

As artes digitais estão ligadas a uma gama enorme de negócios, incluindo: campanhas publicitárias, games, sites, redes sociais, projetos arquitetônicos, apresentações, identidade visual de marcas, produtos infantis, produções audiovisuais, etc.

Há uma oferta considerável de cursos na área e muitos deles você poderá fazer do conforto do seu lar. 

Essa possibilidade também se apresenta na hora de atuar profissionalmente, já que os artistas digitais estão entre os que mais apostam no home office (trabalho remoto) e no freelancing.

Trabalhar como “freela”, aliás, é uma tendência em todo o mercado de trabalho, mas que se apresenta com mais força dentro da economia criativa. 

Por um lado, as empresas contratam freelancers porque é mais prático do que arranjar colaboradores fixos. Por outro, muitos profissionais optam por este modelo devido à maior liberdade e versatilidade oferecidas por ele.

Além das artes digitais, outros setores criativos em que é possível atuar como freelancer são: arquitetura, design de interiores, edição de vídeo, fotografia, roteirização, redação publicitária, social media, consultorias diversas, dentre outros.

Para atuar como freelancer é essencial prestar um serviço de qualidade, com pontualidade, boa comunicação e versatilidade. É possível usar plataformas especializadas, que oferecem planos pagos, além de promover seu trabalho através de portfólios, sites, blogs e redes sociais.

Culinária

A Culinária é outro setor criativo com grande potencial para incremento de renda, especialmente quando aliada ao delivery. 

Você pode apostar nos seus dotes culinários e fazer cursos profissionalizantes, além de montar a estrutura necessária ao negócio em sua própria residência, com um investimento relativamente baixo.

Para ter sucesso na culinária, assim como em outras áreas, é recomendado fazer um bom trabalho de divulgação e usar as novas tecnologias, especialmente os apps de delivery. 

Além disso, recomenda-se usar a criatividade na hora de montar os menus, apostando em pratos tradicionais ou em iguarias pouco conhecidas.

Artesanato

O artesanato é outro exemplo de atividade que pode ser feita em casa, com pouco investimento, usando materiais baratos, suas habilidades manuais e, claro, a sua criatividade. 

Também é possível usar a tecnologia e a internet ao seu favor, realizando cursos à distância, divulgando seu trabalho nas redes sociais e comercializando suas obras para outras regiões ou até para outros países.

Revenda de produtos

Aqueles que têm um forte instinto comercial também encontram espaço dentro da economia criativa. A revenda de produtos é um excelente exemplo de como os negócios criativos podem dar lucro sem a necessidade de um grande investimento inicial.

Entre os produtos com grande potencial de revenda estão: bijuterias, óculos de sol, relógios, calçados, roupas íntimas, perfumes e cosméticos, lingerie, brinquedos, itens de decoração, maquiagem, etc. 

Você pode vender por catálogo, anunciar em sites de trocas e até apostar na importação de produtos. Essa é uma atividade que depende da criatividade, pois um bom revendedor precisa ter bom gosto e entender aquilo que seus clientes desejam.

Criatividade na vida financeira

A criatividade é uma qualidade essencial para os seres humanos, não apenas dentro da economia criativa, mas nos mais diversos setores da vida. 

Exercitar seu lado criativo te ajuda a encontrar soluções, inclusive quando se trata das finanças pessoais. Para mantê-las sob controle e com perspectivas de prosperar, além de apostar numa renda extra, é importante fazer um planejamento financeiro constante.

No blog  Juros Baixos você poderá encontrar dicas de como planejar seu orçamento, cortar gastos, fazer uma poupança, investir em aplicações seguras, etc.

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Entenda como a economia criativa cresce e oferece oportunidades para incrementar a renda.


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