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SIM São Paulo 2025: Festivais de música adotam protocolos para enfrentar mudanças climáticas

 

 

Até dia 21 de fevereiro, a SIM São Paulo, maior conferência de música e economia criativa da América Latina, reunirá cerca de 60 painéis e espera receber 50 mil pessoas

– foto SIM São Paulo

 

As mudanças climáticas já são uma realidade incontestável, e os festivais de música precisam se adaptar rapidamente para garantir segurança, conforto e sustentabilidade. Esse foi o foco do painel “Resiliência Climática: Como os Festivais de Música Estão Se Adaptando às Mudanças Climáticas?”, realizado nesta quarta-feira (19) durante a SIM São Paulo 2025. Organizado pelo Mapa dos Festivais, o debate reuniu Letícia Freire (gerente de sustentabilidade da Rock World, responsável por Rock in Rio, The Town e Lollapalooza), Laura Peiter (especialista em sustentabilidade da BM2B Consultoria) e Leca Guimarães (executiva do entretenimento), com mediação de Juli Baldi, diretora do Mapa dos Festivais.

 

Diante de fenômenos climáticos cada vez mais extremos, como chuvas torrenciais, ondas de calor e ventos fortes, os festivais estão desenvolvendo estratégias para mitigar riscos e garantir o bem-estar do público. A necessidade de adaptação não se limita apenas à logística dos eventos, mas também envolve patrocinadores, fornecedores e toda a cadeia produtiva da música ao vivo.

 

Criação de protocolos de resiliência climática

 

A especialista Laura Peiter, da BM2B Consultoria, destacou que o setor de eventos tem um desafio urgente: planejar festivais levando em consideração o impacto do clima extremo. Segundo ela, uma experiência pessoal foi o estopim para um movimento de transformação.
“A partir de uma experiência pessoal de ficar ilhada em um festival durante uma enchente, desenvolvemos um protocolo de Resiliência Climática que rapidamente foi adotado não só por festivais como o Rock in Rio, mas também pelas marcas que patrocinam os eventos. A experiência do público é radicalmente impactada pelos extremos climáticos. É fundamental que os festivais e empresas da cadeia produtiva estejam alinhados nesse enfrentamento.”
O protocolo de resiliência climática inclui planos de evacuação, monitoramento meteorológico contínuo, reforço na comunicação com o público em situações de emergência e ajustes estruturais nos eventos para minimizar os impactos do calor ou da chuva.

 

Festivais de grande porte reforçam medidas preventivas

 

Responsável por alguns dos maiores festivais do Brasil, como Rock in Rio, The Town e Lollapalooza, a Rock World tem investido em um conjunto de ações para minimizar os riscos e impactos das mudanças climáticas nos eventos. Segundo Letícia Freire, gerente de sustentabilidade da empresa, o compromisso com protocolos de resiliência climática já é uma realidade consolidada.

 

“Em todos os nossos eventos, temos nos comprometido com diversos protocolos de resiliência climática, como pontos de hidratação, investimento em áreas cobertas e refrigeradas, plano operacional de emergência climática, instalação de sistemas de captação e aterramento de descargas atmosféricas. A cada edição, os planos são revistos e revisados.”

 

A infraestrutura dos festivais precisa estar preparada para lidar com condições adversas, e isso inclui revisão constante da estrutura elétrica, áreas de escape e sinalização para situações emergenciais.

 

Evolução das medidas climáticas no Brasil

 

Os impactos climáticos nos festivais já eram um problema enfrentado há alguns anos em países da Europa e da América do Norte, mas nos últimos anos se intensificaram no Brasil. Leca Guimarães, executiva do setor de entretenimento, acompanhou esse processo de perto e destacou como as mudanças climáticas passaram a ser um fator determinante na organização dos festivais nacionais.
“Depois de 12 anos à frente do Lollapalooza, percebemos que mudanças climáticas que vinham impactando as edições do festival no hemisfério norte desde 2018, como o calor extremo na França, chegaram ao Brasil. Cresceu também uma maior atenção da mídia ao problema, o que é muito positivo para gerar mudanças necessárias nos protocolos e planejamento dos eventos.”

 

O futuro dos festivais em um cenário climático incerto

 

O painel na SIM São Paulo 2025 deixou claro que a adaptação climática não é mais uma escolha, mas sim uma necessidade para garantir a continuidade e a segurança dos festivais de música. À medida que eventos de grande porte aprimoram seus protocolos, o setor se fortalece na criação de modelos de gestão mais resilientes, sustentáveis e alinhados com a nova realidade climática do planeta.

 

A SIM São Paulo 2025 segue com sua programação nos até 20 de fevereiro, no Memorial da América Latina, reunindo profissionais da indústria cultural, artistas, pesquisadores e agentes do setor para debater os desafios e oportunidades da música e das artes no Brasil. Com painéis, workshops, showcases e encontros de negócios, a conferência promove debates e conexões para fortalecimento da cena musical e da economia criativa no país.

 

O evento tem o patrocínio do Instituto Cultural VALE, Rede (Itaú-Unibanco), cartão Elo e Heineken, além de vários parceiros, através da Lei de Incentivo Federal, Ministério da Cultura / Governo federal.

 

COMPROMISSOS:
Além da vasta programação, os credenciados poderão desfrutar de um Espaço Gastronômico com parceiros que valorizam o consumo consciente, respeito à produção agroecológica e à biodiversidade. Além de uma feira de novos criadores, em parceria com o Jardim Secreto, e cobertura da Rádio e TV SIM.

Reforçando o compromisso de diversidade, inclusão e representatividade assumidos pela SIM desde 2015, um dos pilares do evento são os 30 nomes escolhidos para os showcases diurnos oficiais. São nomes que vêm de 14 estados brasileiros e outros 6 países (da África e América Latina) e representam os tempos em que vivemos, trazendo novos movimentos artísticos de criadores emergentes ou consolidados; discursos afiados e potentes, que chacoalham as estruturas sociais e mudam as narrativas eurocentradas; além de mostrarem as possibilidades de caminhos a se percorrer dentro de uma indústria com tanta força cultural e econômica.
SIM TRANSFORMA:

A SIM Transforma é uma plataforma de diálogo permanente entre as pontas da cidade e do mercado. Em 2024, já realizou dois programas: um de capacitação de jovens profissionais da música e outro de aceleração de novos artistas da periferia de São Paulo. Foram 2 meses de aulas ministradas por profissionais renomados do mercado em várias áreas, totalizando 8 aulas, 16 horas de aprendizado e troca, além de mentorias individuais durante os cursos.

Todos os jovens que participaram do programa de capacitação serão contratados para trabalhar na próxima edição da SIM São Paulo. Já os artistas se apresentarão na programação oficial do evento em uma sessão de pitche para uma banca de compradores e possíveis parceiros.

Além de tudo isso, 8 palestras serão realizadas nas Fábricas de Cultura de São Paulo durante o mês de fevereiro de 2025 e ônibus saindo das Fábricas levarão alunos e outros interessados no mercado da música, moradores da periferia, gratuitamente para participar da SIM no Memorial. Tudo isso, com apoio da Poiesis e Fábricas de Cultura.

A SIM TRANSFORMA tem como objetivo dar perspectiva de carreira e de vida a jovens em situação de vulnerabilidade.

#TeVejoNaSIM
Sobre a SIM São Paulo 2025:

A SIM São Paulo 2025 acontecerá entre os dias 17 e 21 de fevereiro, consolidando-se como o maior encontro da música e economia criativa da América Latina. A conferência no Memorial da América Latina reunirá artistas, produtores, executivos da indústria fonográfica, festivais, selos e profissionais do setor em uma programação intensa de painéis, workshops, showcases e networking. Em 2025, a SIM reforça sua vocação como plataforma global de conexão e inovação no mercado musical, promovendo debates sobre o futuro da música, novas tecnologias, sustentabilidade, diversidade e políticas culturais. Além da programação oficial, o evento contará com uma extensa agenda paralela espalhada pela cidade, reafirmando São Paulo como um polo de efervescência cultural e artística.

Acesse simsaopaulo.com para saber mais e se programar. E acompanhe as atualizações também pelo Instagram oficial: @simsaopaulo

 

SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE

 

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. É o maior apoiador privado da Cultura no Brasil, patrocinando e fomentando projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país com investimento de mais de R$ 1 bilhão em recursos próprios da Vale e via Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

 

SOBRE A REDE

Mais do que maquininha, a Rede é a laranjinha do Itaú, que oferece toda a expertise em soluções e produtos completos para os negócios brasileiros. Com ela, o cliente tem acesso a um banco completo e seguro para vender mais: venda a distância com o link de pagamento com sistema antifraude gratuito ou fisicamente com débito, crédito, Pix e QR Code. Leva também facilidades à vida do cliente, cuidando do seu negócio com os extratos de vendas e de rendimentos, vendas de hoje, recebimentos futuros, relatórios financeiros e muito mais. Fundada em 1996, a Rede iniciou sua trajetória como Redecard, sendo adquirente das bandeiras MasterCard e Diners. Em 2001, lançou sua primeira plataforma de e-commerce. Em 2012, o Itaú Unibanco fez uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) e fechou o capital da Redecard. No ano seguinte, a marca foi remodelada, e a Redecard passou a se chamar Rede.

 

SOBRE O CARTÃO ELO

 

A Elo foi fundada em 2011, com foco em cartões de débito e crédito e, desde então, ampliou sua atuação para outros negócios. Com uma plataforma tecnológica proprietária e local, garante mais agilidade e flexibilidade para atender às necessidades dos clientes. Tem a missão de fomentar a inclusão de pagamentos digitais no Brasil, oferecendo uma variedade de produtos de pagamentos para todos os perfis de pessoas e empresas, incluindo um portfólio completo de cartões de crédito, débito, pré-pagos, especializados e de benefícios. Com um DNA brasileiro e inovador, a Elo também disponibiliza soluções customizadas para empresas, seja por meio das plataformas de tokenização e de prevenção a fraudes, pagamentos por aproximação via QR Code e NFC, ou de consultoria de dados especializada em gerar mais negócios para os seus parceiros.

 

SOBRE A HEINEKEN

 

O Grupo HEINEKEN chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A (“Brasil Kirin”), tornando-se o segundo player no mercado brasileiro de cervejas. O Grupo gera mais de 13 mil empregos e tem 14 unidades produtivas no país, sendo 12 cervejarias, duas microcervejarias e também já iniciou a obra da sua 15ª cervejaria em Passos (MG). No Brasil, o portfólio de bebidas do Grupo HEINEKEN é composto por Heineken®️, Eisenbahn, Eisenbahn Unfiltered, Sol, Baden Baden, Blue Moon, Lagunitas, Amstel, Amstel Ultra, Devassa, Devassa Tropicaê, Tiger, Bavaria, Glacial, Kaiser, No Grau, Schin e Amstel Vibes. O portfólio de não alcoólicos inclui Heineken®️ 0.0, CLASH’D, FYS, Itubaína, Viva Schin, Skinka e Água Schin. Com sede em São Paulo, a companhia é uma subsidiária da HEINEKEN NV, maior cervejaria da Europa.


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