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Shows sem assédio: Veja as práticas que estão transformando a experiência dos festivais

53% da população feminina de São Paulo afirma ter passado por alguma abordagem desrespeitosa, seja em transporte público, shows, trabalho ou ambiente familiar
 

Com o tão aguardado festival Lollapalooza acontecendo neste fim de semana na capital paulista, as discussões sobre políticas de inclusão e combate ao assédio em festivais voltaram à tona. Para curtir sem preocupações, é importante que todos estejam atentos à segurança. Locais de entretenimento, como shows, bares e restaurantes onde haja venda de bebidas alcóolicas devem seguir determinações da Lei 14.786/2023, que foi sancionada recentemente e estabelece o protocolo “Não é Não” para proteção e atendimento em casos de violência contra a mulher.

Segundo a última pesquisa “Viver em São Paulo: Mulheres”, realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), 53% da população feminina da capital afirma já ter passado por alguma abordagem desrespeitosa, seja em transporte público, shows, trabalho ou ambiente familiar.

Na prática, algumas empresas responsáveis por organizar eventos, têm aderido a projetos de inclusão. Um exemplo é o “Projeto Empatia”, lançado em 2020 pela Feel Alive, que consiste em uma série de medidas voltadas para criar ambientes seguros em formaturas e demais festas universitárias. O Tusca, por exemplo, é um evento tradicional das unidades do país, realizada anualmente em São Carlos, interior de São Paulo, com uma programação variada que inclui shows de artistas renomados, como; Lexa, Nx Zero, Pablo Vittar, MC Ryan SP, dentre outros.

Dentre as práticas adotadas para zelar e cuidar da segurança do público, destacam-se:

  • Ponto de Acolhimento: Psicólogas e profissionais oferecem suporte em situações de crise, como ansiedade, assédio, racismo, LGBTfobia e outras formas de discriminação, garantindo que todos os participantes se sintam seguros e apoiados durante o evento.
  • Treinamentos de diversidade e inclusão: Colaboradores da Feel Alive passam por treinamentos desde o momento em que se juntam à empresa contratante, assegurando que a equipe esteja bem preparada para promover um ambiente inclusivo em todos os eventos.
  • Busca ativa durante o evento: Uma equipe identifica e aborda situações de assédio, preconceito e discriminação que possam surgir, permitindo intervir rapidamente.
  • Sinalização com cartazes: Cartazes e sinalizações comunicam claramente a política de tolerância zero para discriminação e assédio nos eventos.
  • Canal de ética: Um canal de ética permite que os participantes (podendo ser utilizado durante e no pós eventos) denunciem qualquer forma de discriminação de forma anônima ou não. Além disso, o canal é uma parceria com a Contato Seguro, empresa referência em canal de ética.
  • Público e case de sucesso: A Feel Alive é a empresa responsável por organizar o maior baile de formatura da América Latina (PUC-Direito). E um dos cases de sucesso desse evento foi a inclusão de 100% dos bolsistas na celebração. A equipe viabilizou a participação de 61 bolsistas, sendo que 18 deles tiveram a cobertura integral do pacote de formando, ou seja, participaram da festa sem arcar com qualquer custo.

“É fundamental que os produtores de eventos e festas pensem em levar políticas de inclusão, empatia e sustentabilidade para todos os envolvidos, principalmente em grandes eventos, com milhares de pessoas. Ações como essa do projeto Empatia agregam e ajudam a promover o sucesso do evento e de todos os parceiros”, comenta o CEO da Feel Alive, Tiago Favaro.

Sobre a Feel Alive Co.

A Feel Alive é uma empresa líder no segmento de eventos, arte e cultura, reconhecida por sua inovação e excelência na organização de shows, eventos universitários e uma variedade de outras experiências únicas. Desde a sua fundação, a Feel Alive tem se destacado por sua abordagem inovadora e sua capacidade de criar momentos únicos que transcendem o comum. Saiba mais em: https://feelalive.com.br/ 

 


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