Em setembro, Sesc Santo Amaro recebe espetáculos de teatro e circo imperdíveis para todos os públicos
Peças que dialogam com o cinema e a literatura, “Eu sou Thelma e Ela é Minha Louise” e “Quarto de Despejo” estão entre os principais destaques no mês
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O novo espetáculo da Rima Coletiva, “Eu sou Thelma e Ela é Minha Louise”, aborda a amizade de Vera e Madu, que se inicia nos anos 90 e chega para uma temporada no Sesc Santo Amaro, de 13 a 29 de setembro, com apresentações as sextas, às 20h e aos sábados e domingos, às 18h30.
A peça acompanha ao longo das décadas, a história das amigas e suas filhas, Teresa e Luiza, até chegar a 2020. Como no filme “Thelma & Louise”, um episódio de abuso altera o rumo de suas vidas. No dueto criado por Rita Batata e Mariana Leme, as personagens da peça se lançam no futuro que teriam vivido se não tivessem enfrentado tal violência.
Assim como “Eu sou Thelma e Ela é Minha Louise” tem influência do cinema, a peça “Quarto de Despejo” da Evoé Cia de Teatro é inspirada na literatura e vida de Carolina Maria de Jesus. O espetáculo, com duas apresentações no dia 11/9, quarta, às 15h e 20h, conta a história de uma mulher negra, moradora da favela do Canindé, mãe solo de três filhos, que não conseguia dormir sem ler um livro. Baseado em seu diário, escrito em papéis encontrados nas ruas de São Paulo, narra a existência poética de uma mulher que sonhou se escritora.
Setembro também terá diversão garantida para as crianças e toda a família no Sesc Santo Amaro. O Coletivo Um Café da Manhã apresenta o espetáculo de circo “Cabaré dos Trópicos”, de 6 a 8/9 (sexta, às 21h, sábado, às 19h e domingo, às 16h). Na história Pedrinho Moedas chega em Pindorama, por volta do ano de 1500, fazendo uma Live nas suas redes “Fim do Mundo”, ao mesmo tempo em que faz contato com os locais. Pouco a pouco, vamos conhecendo os personagens através de números circenses e mergulhando na loucura do protagonista, que termina o Cabaré do mesmo jeito que começou: sem entender nada! Afinal ele chegou no fim ou no começo do mundo?
No domingo, 15/9, às 16h, o público vai poder conhecer a história de uma boneca de barro feita pelo Mestre Vitalino, que depois de muitos anos guardada, cria vida, na peça “Vitalino: teu nome no barro”. Na apresentação gratuita, entre brincadeiras e canções, a boneca visita lugares imaginários, encontrando divertidos e encantados personagens, e com eles vai descobrindo a história do seu povo e, como o barro, reconstrói a sua própria história.
Fechando o mês, a cia Teatro por um triz apresenta no dia 29, domingo, às 16h, o espetáculo “Elisa e os cisnes selvagens”, onde duas mulheres, obrigadas a mudar do lugar onde vivem, enquanto separam caixas e livros, mergulham na história de Elisa, uma menina forte e persistente, que tem que salvar seus irmãos de uma maldição, migrar do seu país e encarar o preconceito de um povo que não a aceita por ser diferente.
O grupo encontrou na adaptação do conto “Os Cisnes Selvagens”, de Hans Christian Andersen, a possibilidade de abordar com as crianças questões como intolerância e xenofobia, ainda muito presentes no mundo atual. O enfoque destas questões na adaptação busca fazer com que as crianças se deparem com estes preconceitos e reflitam sobre a importância do respeito e aceitação do diferente.
Confira os detalhes das programações de Artes Cênicas em setembro no Sesc Santo Amaro:
[teatro] Eu Sou Thelma e Ela é Minha Louise – com Mariana Leme e Rita Batata
De 13 a 29/9. Sextas, 20h. Sábados e domingos, 18h30. Classificação indicativa: 16 anos. Duração: 60 min.
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia entrada) e R$15 (credencial plena).
Venda online de ingressos a partir de 3/9, às 17h, pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site centralrelacionamento.sescsp.
Espetáculo aborda a amizade de Vera e Madu que se inicia nos anos 1990. Ao longo das décadas, a história acompanha a trajetória das filhas dessas amigas, Teresa e Luiza. Assim como no filme “Thelma e Louise”, dirigido por Ridley Scott em 1991, um abuso sexual altera o rumo de suas vidas.
Sororidade, protagonismo feminino e violência de gênero são temas centrais do novo trabalho da RIMA Coletiva, criado e protagonizado por Rita Batata e Mariana Leme, conta com uma equipe criativa 100% feminina e dá continuidade à pesquisa da companhia sobre as múltiplas linguagens da cena contemporânea.
O espetáculo é uma dramaturgia original baseada em uma gama de histórias reais de mulheres, explorando as linguagens da cena contemporânea para delinear o jogo entre ficção e realidade. Assim como o voo final de Thelma e Louise, as personagens da peça se lançam em um futuro que teriam vivido se não tivessem enfrentado tal violência.
Ficha Técnica:
Dramaturgia e Atuação: Rita Batata
Direção e Atuação: Mariana Leme
Direção de Arte e Figurino: Bia Pieratti e Carol Roz
Desenho de Luz: Aline Santini
Trilha Sonora Original: Camila Couto
Direção de Movimento: Ana Paula Lopez
Orientação Corporal: Gisele Calazans
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Fotos de estúdio: Carmen Campos
Design: Juliana Mesquita – Aldeia Hum Design
Produção Executiva: Ana Elisa Mello e Samya Enes – Cotiara Produtora
Montagem e programação de luz: Claudio Gutierres
Operação de som: Camila Couto e Paulo Akio
Operação de luz: Rodrigo Silbat
Idealização e Produção: RIMA Coletiva
[teatro] Literatura em Cena: “Quarto de Despejo” – com Evoé Cia De Teatro
Dia 11/9. Quarta, 15h e 20h. Classificação indicativa: 14 anos. Duração: 60 min.
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia entrada) e R$15 (credencial plena).
Venda online de ingressos a partir de 3/9, às 17h, pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site centralrelacionamento.sescsp.
A história de uma mulher negra, moradora da favela do Canindé, mãe solo de três filhos, que não conseguia dormir sem ler um livro. Espetáculo baseado no diário de Carolina Maria de Jesus, “Quarto de Despejo” narra a existência poética de uma mulher que sonhou ser escritora.
A Cia de Teatro, sediada na cidade de São Paulo desde o ano de 2009, é formada por artistas com cursos técnicos, graduação e pós-graduação na área artística e, em sua grande maioria, arte-educadores.
Ficha Técnica:
Elenco: Arce Correia, Lucas Barbugiani, Luana Tonetti, Maggie Abbreu, Wesley Salatiel e Shanny Segade/ Músicas e letras Arce Correia
Produção: VS Thiago Siqueira e Gustavo Perri
Preparação para voz cantada: Roberto de Paula
Iluminação: Carlos Marroco
Figurinos, Fotos e Visagismo: Gil Oliveira
Confecção de Cartazes: Alessandro Rodrigues
Produção Audiovisual: Ícarus Designer Gráfico Dimas Stecca
Produção executiva: Bruna Silvestre
Adaptação, cenário e direção: Rodrigo Ximarelli
[espetáculo infantil] Cabaré dos Trópicos – com Coletivo Um Café da Manhã!
De 6 a 8/9. Sexta, 21h. Sábado, 19h. Domingo, 16h. Livre. Duração: 60 min.
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia entrada) e R$12 (credencial plena).
Venda online de ingressos a partir de 27/8, às 17h, pelo aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo site centralrelacionamento.sescsp.
O Coletivo Um Café da Manhã apresenta “Cabaré dos Trópicos” um espetáculo de circo e brasileirices, apresentado por Pedrinho Moedas, que chega na terra de Pindorama por volta de 1500, fazendo uma Live nas suas redes “Fim do Mundo”, ao mesmo tempo que faz contato com os moradores locais. Pouco a pouco, vamos conhecendo os personagens através de números circenses e mergulhando na loucura de Pedrinho Moedas que termina o Cabaré do mesmo jeito que começou: sem entender nada! Afinal, ele chegou no fim ou no começo do mundo?
O espetáculo conta com as técnicas circenses: Mastro Chinês, Bambolê, Parada de Mão, Garra (Lira modificada), Palhaçaria, Lira e Roda Cyr.
Ficha Técnica:
Elenco: Ana Coll, Paulo Candusso, Paulo Maeda, Jovani Almeida,
Elenco convidado: Neryssa Sayuri, Kelly Cheretti. Greg
Direcão e roteiro: Ronaldo Cahin
Producão circense: Ana Coll
Producão executiva: Nascedouro Gestão Cultural
Direcão técnica-rigging: Victor Cândido
Iluminacão: Alexandre Zullu
Trilha musical: DJ PG
[espetáculo infantil] Vitalino: teu nome no barro – com Cia. Tempo de brincar
Dia 15/09. Domingo, 16h. Praça coberta. Livre. Grátis. Duração: 60 min.
História de uma boneca de barro feita pelo Mestre Vitalino, que depois de muitos anos guardada, cria vida. Mas suas memórias estão sendo engolidas por um misterioso Teiú, um lagarto malvado. Para reencontrar seu Mestre e a si mesma, a boneca busca suas memórias, misturadas com as de Vitalino e suas histórias, e visita lugares imaginários, encontrando divertidos e encantados personagens como as cirandeiras, a banda de pífanos, os retirantes, a Maria Bonita. Nesses encontros entre brincadeiras e canções, a boneca vai descobrindo a história do seu povo e, como o barro, reconstrói a sua própria história.
Mestre Vitalino foi um grande artista que viveu em Caruaru/PE, ele usava o barro para contar suas histórias, modelando figuras de bichos e cenas do seu povoado. Os personagens retratados por ele criam vida no espetáculo, apresentado com diversos tipos de bonecos e formas animadas, misturando danças e ritmos pernambucanos, num cenário feito de rendas e bordados, trazendo à cena o rico universo cultural da região. Tudo é criado de forma totalmente artesanal, uma das marcas da Cia Tempo de Brincar, formada pela artista visual, atriz e multiartista Elaine Buzato, e pelo músico e compositor Valter Silva. O espetáculo é inspirado pela paixão pelo mestre Vitalino, sua obra e todo seu legado, brotada durante as pesquisas sobre cerâmica, arte figurativa, e artesanato, que a dupla faz há mais de 20 anos em viagens e encontros com artistas populares e mestres do Brasil.
Ao longo de sua trajetória, iniciada em 2002, a Cia Tempo de Brincar vem construindo em seu trabalho artístico um refinamento estético e uma linguagem singular, carregando na bagagem um repertório de mais de 10 espetáculos cênico musicais, além de 6 CDs com canções e histórias autorais, 2 DVDs com clipes, filmes de curta metragem, e webséries. Seus espetáculos já viajaram por diversos festivais e circuitos de arte, teatros, escolas e universidades em todo o Brasil, e na américa latina (Chile, Uruguai e Argentina).
Ficha Técnica:
Interpretação, dramaturgia, direção de arte: Elaine Buzato
Direção musical e composição de trilha sonora: Valter Silva
Direção de encenação e preparação corporal: Dani Silva
Iluminação: Ana Matiê
Participação especial: Silvério Pessoa – voz Mestre Vitalino
Figurinos: Felipe Cruz, Elaine Buzato (terninho Vitalino)
Fotografias: Ricardo Camargo, Pedro Negão
[espetáculo infantil] Elisa e os Cisnes Selvagens – com Teatro por Um Triz
Dia 29/9. Domingo, 16h. Livre. Grátis. Duração: 60 min.
Duas mulheres, obrigadas a mudar do lugar onde vivem, enquanto separam caixas e livros, mergulham na história de Elisa, uma menina forte e persistente, que tem que salvar seus irmãos de uma maldição, migrar do seu país e encarar o preconceito de um povo que não a aceita por ser diferente.
O grupo encontrou na adaptação do conto Os Cisnes Selvagens, de Hans Christian Andersen, a possibilidade de abordar com as crianças questões como a intolerância e a xenofobia. O enfoque destas questões na adaptação busca fazer com que as crianças se deparem com estes preconceitos e reflitam sobre a importância do respeito e aceitação do diferente.
A encenação utiliza as diversas possibilidades do Teatro de Papel, desde o clássico Toy Theatre, até a pesquisa de técnicas como Origami, Kirigami, Livros Pop Up, Objetos e Arquitetura em Papel, explorando as capacidades narrativas e cênicas destas formas no espaço. A peça propõe, a todo o momento, um jogo plástico e estético com as diversas possibilidades do papel. Em cada cena o público é surpreendido com formas bi e tridimensionais que se transformam, caixas que se abrem, que se agrupam, criando os diversos personagens e ambientes da história.
Sesc Santo Amaro
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.
Como Chegar de Transporte Público: 300m a pé da Estação Largo Treze (metrô), 900m a pé da Estação Santo Amaro (CPTM), 350m a pé do Terminal Santo Amaro (ônibus).
Acessibilidade: A praça dá acesso a todos os andares (subsolo | térreo | 1º pav. | 2º pav.) do prédio e aos espaços de atividades por meio de dois elevadores. A Unidade possui banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, espaço reservado no Teatro e conta com seis vagas especiais no estacionamento.
