Ícone do site Dica de Teatro

Programação de fevereiro no Theatro Municipal de São Paulo

Programação de fevereiro no Theatro Municipal de São Paulo abre temporada de óperas com remontagem de O Guarani, de Carlos Gomes e início da comemoração dos 90 anos do Quarteto de Cordas da Cidade

Além disso, teremos , nos dias 13, quinta-feira, e 14, sexta-feira, às 20h, o Coral Paulistano, sob regência de Maíra Ferreira, realiza a apresentação Whitacre: O véu sagrado.

 

Remontagem de O Guarani apresentada em 2021. Foto: Rafael Salvador.

 

Em fevereiro a programação do Theatro Municipal de São Paulo abre a temporada de óperas e conta pluralidade de eventos, como o espetáculo Whitacre: O véu sagrado, o concerto Conexões Musicais em comemoração aos 90 anos do Quarteto de Cordas da Cidade e a estreia da remontagem de O Guarani, com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D’Ormeville.

 

Nos dias 13, quinta-feira, e 14, sexta-feira, às 20h, o Coral Paulistano, sob regência de Maíra Ferreira, realiza a apresentação Whitacre: O véu sagrado, na Sala do Conservatório, da Praça das Artes, com participação do violoncelista Rafael Cesário e a pianista Rosana Civile. O repertório terá The Sacred Veil de Eric Whitacre.

 

O amor, a perda e a busca por consolo são questões cruciais para todos os seres humanos e constituem o eixo poético da obra The Sacred Veil (2018), escrita por Eric Whitacre (1970) para coro a quatro vozes, piano e violoncelo. Estreada em 16 de fevereiro de 2019 no Wall Disney Concert Hall de Los Angeles, sob a regência do compositor, possui texto assinado pelo poeta e romancista Charles Anthony Silvestri (1965), sua esposa Julie Silvestri e pelo próprio Whitacre. Dividida em 12 partes, a composição é dedicada a Julie, que faleceu no ano de 2005 em decorrência de um câncer de ovário. Os ingressos custam R$35, a classificação é livre e duração de aproximadamente 60 minutos, sem intervalo.

 

No dia 13, terça-feira, às 16h, acontece a Conversa de Bastidor, no Salão Nobre, com participantes a serem anunciados. A Conversa de Bastidor promove debates que exploram as experiências da criação artística e o contexto cultural das óperas da temporada.

Os ingressos são gratuitos, a classificação é livre e a duração de 60 minutos.

 

A temporada das óperas abre com O Guarani, de Carlos Gomes, com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D’Ormeville. As apresentações acontecem em fevereiro, nos dias 15 e 16, às 17h, e dias 18, 19, 21, 24 e 25, às 20h. A remontagem da obra, que foi sucesso de crítica e público em 2023, com concepção de Ailton Krenak, direção musical de Roberto Minczuk e direção cênica de Cibele Forjaz (Teatro Oficina Uzyna Uzona e Cia. Livre), direção artística e cenografia de Denilson Baniwa, direção artística e figurino de Simone Mina, e dramaturgismo de Ligiana Costa. O espetáculo tem participação da Orquestra Sinfônica Municipal, do Coro Lírico Municipal e da Orquestra e Coro Guarani do Jaraguá Kyre’y Kuery.

 

Saguão do Theatro Municipal. Foto: Larissa Paz.

 

No elenco de solistas, nos dias 15, 18, 21 e 25 estão confirmados Enrique Bravo como Peri, Laura Pisani como Ceci, e Bongani Justice Kubheka como Gonzales. Já nos dias 16, 19 e 24 teremos Marcello Vannucci como Peri, Maria Carla Pino Cury como Ceci e David Marcondes como Gonzales. E em todas as datas Lício Bruno será o Cacique e David Popygua será Peri Eté (ator), e Zahy Tentehar como Onça Pajé, nos dias 15, 16, 18, 19, e Araju Ara Poty como Onça Pajé, nos dias 21, 24, 25. Adaptada do romance de mesmo nome do escritor José de Alencar, O Guarani narra uma história de amor, em que a jovem Cecília, filha de um nobre português, se apaixona por Peri, um indígena guarani. Os ingressos custam de R$33 a R$210, a classificação é de 12 anos e a duração de 180 minutos, com intervalo.

 

Quarteto de Cordas. Foto: Larissa Paz.

 

No dia 20, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório, da Praça das Artes, o Quarteto de Cordas da Cidade apresenta Conexões Musicais, sua primeira apresentação do ano em celebração aos seus 90 anos de existência. Com a participação de Betina Stegmann e Nelson Rios nos violinos, Rafael Cesario no violoncelo e Marcelo Jaffé na viola. Uma celebração a gênese e a vocação desse corpo artístico: unindo clássico e popular, e com obras dedicadas ao Quarteto, o programa reverencia os ideais estéticos de Mário de Andrade, responsável pela criação do grupo em 1935, e sua missão de fomentar a produção brasileira para essa formação. Por diferentes ângulos, as peças dialogam com o Movimento Armorial, corrente liderada por Ariano Suassuna que, a partir dos anos 1970, buscava produzir uma nova arte brasileira inspirada nas raízes da cultura do Nordeste.

 

O repertório terá Cantiga, Baião e Frevo de Hercules Gomes (dedicado ao Quarteto), Quarteto Nordestinados de Clóvis Pereira (dedicado ao Quarteto) e Quarteto nº 2 de César Guerra-Peixe (dedicado ao Quarteto). Os ingressos custam R$35, a classificação é livre e a duração de aproximadamente 60 minutos, sem intervalo.

 

Mais informações disponíveis no site.

 

SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras).

Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.

Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
Quem apoia institucionalmente nossos projetos, via Lei de Incentivo à Cultura: Nubank, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval e Grupo Splice. Pessoas físicas também fortalecem nossas atividades através de doações incentivadas.
SOBRE A SUSTENIDOS
A Sustenidos é uma organização referência na concepção, implantação e gestão de políticas públicas na área cultural. Atualmente, é gestora do Complexo Theatro Municipal de São Paulo, do Conservatório de Tatuí e do Musicou, além dos projetos especiais: MOVE e BIG BANG. De 2004 a 2021, também foi gestora do Projeto Guri, maior programa sociocultural brasileiro. Eleita pelo prêmio Melhores ONGs a Melhor ONG de Cultura em 2018 e uma das 100 Melhores ONGs do Brasil em 2022, a Sustenidos conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, de prefeituras, empresas e pessoas físicas.


Sair da versão mobile