Após receber o prêmio inédito de Ópera XXI, na categoria “melhor produção de ópera latinoamericana”, O Guarani, obra-prima de Carlos Gomes, volta a ser montado em São Paulo com a direção musical de Roberto Minczuk e direção cênica de Cibele Forjaz. Adaptada do romance de José de Alencar, a ópera será apresentada nos dias 15, 16, 18, 19, 21, 24 e 25 de fevereiro.
Crédito: Rafael Salvador/Divulgação A temporada lírica de 2025 terá como ponto de partida uma remontagem. Com sucesso de crítica e público, O Guarani, de Carlos Gomes com libreto de Antonio Scalvini e Carlo D’Ormeville, retorna para o Theatro Municipal de São Paulo nos dias 15, 16, 18, 19, 21, 24 e 25 de fevereiro. A obra tem concepção de Ailton Krenak, direção musical de Roberto Minczuk, direção cênica de Cibele Forjaz (Teatro Oficina Uzyna Uzona e Cia. Livre), codireção artística e cenografia de Denilson Baniwa, codireção artística e figurino de Simone Mina, e dramaturgismo de Ligiana Costa. Participação da Orquestra Sinfônica Municipal, do Coro Lírico Municipal e da Orquestra e Coro Guarani do Jaraguá Kyre’y Kuery.
No elenco de solistas, nos dias 15, 18, 21 e 25 estão confirmados Enrique Bravo como Peri, Laura Pisani como Ceci, e Bongani Justice Kubheka como Gonzales. Já nos dias 16, 19 e 24 teremos Marcello Vannucci como Peri, Maria Carla Pino Cury como Ceci e David Marcondes como Gonzales. E em todas as datas Lício Bruno será o Cacique e David Popygua será Peri Eté (ator), e Zahy Tentehar como Onça Pajé, nos dias 15, 16, 18, 19, e Araju Ara Poti como Onça Pajé, nos dias 21, 24, 25. O Guarani é uma ópera em quatro atos de Carlos Gomes, tem seu libreto assinado por Antonio Scalvini e Carlo D’Ormeville. Costuma ser reconhecida pelos brasileiros através da abertura de A Voz do Brasil, desde que o programa estreou na rádio em 1935. A obra foi inspirada no romance de José de Alencar, um dos marcos do primeiro momento do romantismo brasileiro. Projeções de Denilson Baniwa. Crédito: Rafael Salvador A Terra Indígena Jaraguá, localizada na parte noroeste da cidade de São Paulo, é uma das terras indígenas Guarani Mbya da capital paulista, juntamente com a Terra Indígena Tenondé Porã e a Terra Indígena Krukutu, ambas localizadas em Parelheiros, na região sul. Há ainda outras aldeias e terras Guarani espalhadas pelo Estado de São Paulo.
Localizada perto do Pico do Jaraguá, a terra indígena era antes da ampliação a menor do Brasil, com 1,7 hectares. Lá residem aproximadamente 125 famílias, num total de 586 indígenas, que vivem em seis aldeias: Tekoa Ytu, Tekoa Pyau, Tekoa Itakupé, Tekoa Itaverá, Tekoa Itaendy e Tekoa Yvy Porã.
Atualmente, a ampliação da Terra Indígena para 532 hectares já foi declarada, mas ainda aguarda a homologação da Presidência da República. “Bom, a situação da demarcação avançou. Em 2024, tivemos um marco importante: a assinatura da portaria declaratória, que representa um grande passo nesse processo. É algo que esperávamos há muito tempo, pois a luta pela demarcação do Jaraguá começou há décadas. Meus avós, assim como muitos outros que participaram dessa luta, já não estão mais aqui”, explica David Vera Popygua Ju, ator que interpreta Peri Eté na ópera.
Sobre o retorno ao papel de Peri, o ator diz que foi uma experiência surpreendente e desafiadora. “Somos parte fundamental da história deste lugar. O povo Guarani merece ser homenageado, respeitado e reconhecido, tanto aqui quanto internacionalmente. Por isso, participar desse projeto foi uma oportunidade de dar visibilidade à nossa luta e à nossa cultura”, finaliza. Uma montagem que recebeu prêmio inédito para o Brasil A ópera O Guarani, produzida pelo Theatro Municipal em maio de 2023, foi a vencedora do prestigioso prêmio da associação Ópera XXI na categoria “melhor produção de ópera latinoamericana”. A premiação é organizada pela associação representativa do setor lírico espanhol, composta por 25 teatros e festivais de ópera mais importantes da Espanha.
A cerimônia no Teatro de la Zarzuela teve o Sr. Luiz Claudio Themudo, ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil na Espanha, como representante da direção do Theatro Municipal de São Paulo no recebimento da honraria. Com júri composto por alguns dos mais importantes críticos de ópera internacionais, a premiação destaca produções e artistas que contribuem para a relevância da ópera no século XXI. Theatro Municipal de São Paulo
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL CORO LÍRICO MUNICIPAL ORQUESTRA E CORO GUARANI DO JARAGUÁ KYRE’Y KUERY
15/02/2025 • 17h Ailton Krenak, concepção geral Cibele Forjaz, direção cênica Hernán Sánchez Arteaga, regente do Coro Lírico Municipal Denilson Baniwa, codireção artística e cenografia Simone Mina, codireção artística, cenografia e figurino Aline Santini, design de luz Vic von Poser, design de vídeo Luaa Gabanini e Lu Favoreto, coreografias Gabi Schembeck e Luisa Kwahary, visagismo Ligiana Costa, dramaturgista Ana Vanessa, assistente de direção
Todas as datas David Vera Popygua Ju, Peri Eté (ator) Zahy Tentehar, Onça Pajé Araju Ara Poti, Onça Corifeia
dias 15, 18, 21 e 25 Enrique Bravo, Peri Laura Pisani, Ceci Bongani Justice Kubheka, Gonzales
dias 16, 19 e 24 Marcello Vannucci, Peri Maria Carla Pino Cury, Ceci David Marcondes, Gonzales
Lício Bruno, Cacique / Antropólogo (dias 15, 18, 24 e 25) Savio Sperandio, Cacique / Antropólogo (dias 16, 19 e 21)
Elenco único (todas as datas) Andrey Mira, Don Antonio Guilherme Moreira, Don Alvaro Carlos Eduardo Santos, Ruy Orlando Marcos, Pedro Gustavo Lassen, Alonso
Duração aproximada 180 minutos (com intervalo) Classificação indicativa – Não recomendado para menores de 12 anos – Pode conter histórias com agressão física, insinuação de consumo de drogas e insinuação leve de sexo. Ingressos de R$33,00 a R$210,00 (inteira). Início da venda de ingressos prevista para o dia 16/1, a partir das 12h.
As récitas têm Patrocínio do Bradesco nos dias 16 e 19 de fevereiro.
SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras).
Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
SOBRE A SUSTENIDOS A Sustenidos é a organização responsável pela gestão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, do Theatro Municipal de São Paulo e dos programas Musicou, Som na Estrada e MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange); e pelos festivais Ethno Brazil e Big Bang. Foi responsável pela gestão do Projeto Guri, programa de ensino musical, no litoral e no interior do Estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA, de 2004 a 2021. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos, eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.
SOBRE BRADESCO E A CULTURA Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco e da Casa Bradesco, centro de criatividade na Cidade Matarazzo, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. O banco também mantém o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às ações culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco
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