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Ode às crianças: Fundação lança canção sobre a primeira infância

Aos 60 anos e no começo da vida
 Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal comemora seis décadas

com canção em homenagem à primeira infância
Cuidar de cada criança é cuidar de um país inteiro. É com essa convicção e com a certeza de que cada passo do começo é farol para uma sociedade mais justa, com mais oportunidades e menos desigual, que, em 2025, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal celebra seus 60 anos de história.
Para iniciar as comemorações, a instituição lança a canção “Primeira infância primeiro”, que sintetiza sua visão sobre a beleza, o poder e a importância dessa fase da vida: para construir as bases de um futuro fértil no presente, o país precisa, primeiro, priorizar a primeira infância. Com letra de André Gravatá e composta e interpretada por Paulo Padilha, a canção ressalta, ainda, que o afeto, o brincar e o aprender são os pilares de uma sociedade mais equânime.
“São as crianças, principalmente durante a primeira infância, fase que vai do nascimento aos seis anos, que exigem nossa atenção e ação imediatas. Não depois, mas agora! A canção é um chamado à ação para que todos possamos cuidar das crianças e, assim, do nosso país”, comenta Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

 

A música estará disponível a partir do dia 20 de fevereiro no YouTube e em todas as plataformas de áudio (Spotify, Deezer, Apple, Amazon entre outros) da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e do músico Paulo Padilha. Esta é a primeira iniciativa da organização para celebrar os 60 anos de história a serviço do país, que prevê outras ações em comemoração ao marco.

 

 

Criada em 1965, a Fundação nasceu em memória de Maria Cecilia, filha do banqueiro Gastão Eduardo de Bueno Vidigal – vítima de leucemia aos 12 anos. Inicialmente voltada para pesquisas na área de hematologia, em parceria com a Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a instituição contribuiu com avanços significativos na área da saúde.
Em 2007, redefiniu sua missão, alinhando-se às novas demandas sociais e dedicando-se à causa da primeira infância. Foi nesse momento que a organização passou a focar suas ações no desenvolvimento integral das crianças do nascimento aos seis anos.
“Nos primeiros anos de vida, as conexões cerebrais se formam a um ritmo de 1 milhão por segundo. Em nenhuma outra fase da vida esse desenvolvimento será tão intenso. As evidências mostram que as crianças que recebem atenção integral na primeira infância têm mais saúde física e mental ao longo da vida, melhores condições de aprendizagem e mais oportunidades profissionais no futuro”, explica Mariana Luz.

Atualmente, a Fundação trabalha para alavancar políticas públicas e ativar a sociedade para a primeira infância. Alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente à meta 4.2 do ODS 4 (educação de qualidade), suas ações visam garantir o acesso ao desenvolvimento de qualificado na primeira infância.

 

Ao longo dos anos, a Fundação ainda somou forças com diversos atores para que hoje o país disponha de uma das legislações mais avançadas sobre o tema, com o Marco Legal da Primeira Infância e a Política Nacional Integrada para a Primeira infância, que deve ser sancionada nos próximos meses.
“Chegamos aos 60 com os aprendizados de uma vida bem vivida. Ao longo desse tempo, estimulamos avanços na ciência, na saúde, na educação e na parentalidade. Também nos aprofundamos nos desafios étnico-raciais, sociais e regionais, em um Brasil diverso e desigual. Ao celebrar os 60 anos da Fundação, renovamos o nosso compromisso de continuar lutando, criando e defendendo a criança como um sujeito de direitos no hoje, para assim construirmos um futuro mais justo”, finaliza Luz.
No dia 9 de março, a canção será celebrada no bloco de carnaval “TODOMUNDO” (Vila Madalena, São Paulo), a partir das 9h.
Sobre a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

Desde 2007, a Fundação atua por meio de duas estratégias: alavancar políticas públicas e ativar a sociedade para a primeira infância, com foco na promoção da educação infantil de qualidade, no fortalecimento dos serviços de parentalidade, na avaliação do desenvolvimento infantil, no apoio a mecanismos estruturantes da política pública e no diálogo constante com a sociedade sobre a primeira infância.


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