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Museu da bolsa do Brasil promove o “I Encontro de acervos: preservação e difusão no centro de São Paulo”

O evento acontece no dia 1º de outubro, terça-feira, a partir das 9h às 12h e contará com a presença de renomados profissionais da área de acervos

Imagem: Natália Tonda

No próximo dia 1º de outubro, a partir das 9h, o MUB3 – Museu da bolsa do Brasil realizará o evento “I Encontro de acervos: preservação e difusão no centro de São Paulo”. Este encontro tem como objetivo promover uma reflexão aprofundada sobre as práticas de preservação e difusão de acervos históricos, e contará com a participação de instituições localizadas no centro da capital paulista. A discussão busca evidenciar os desafios, possibilidades e potências que envolvem a gestão e a preservação desses acervos, fundamentais para a memória e a identidade da cidade.

 

O evento contará com a participação de renomados profissionais da área, incluindo a Prof. Dra. Marcia Pazin (UNESP), Me. Sátiro Nunes (Arquivo Histórico Municipal), Me. Silvana Goulart (Fundação Fernando Henrique Cardoso), Me. Rafael Domingos (Theatro Municipal de São Paulo) e Lourdes Silva (MUB3). Marcia Pazin abrirá o encontro com uma introdução teórica e técnica sobre a importância do tratamento, preservação e difusão dos acervos históricos em geral. Em seguida, as instituições participantes compartilharão suas experiências e os desafios que enfrentam na gestão de seus acervos.

 

A escolha do centro de São Paulo como foco do evento não é por acaso O território do centro paulistano é historicamente significativo, representando um palco de ocupações, permanências e transformações ao longo dos séculos. Os arquivos históricos dessa região, que incluem acervos culturais, empresariais, de movimentos sociais e políticos, entre outros, são essenciais para preservar e documentar a história de São Paulo, suas mudanças e os personagens que a moldaram.

 

Esses acervos são fontes valiosas de informação para pesquisadores, estudantes e o público em geral, oferecendo dados que permitem um aprofundamento no conhecimento sobre o desenvolvimento e as transformações sociais, econômicas e culturais do território. Eles também desempenham um papel crucial na preservação das memórias individuais e coletivas, fortalecendo o sentimento de pertencimento e a conexão dos indivíduos com a história, o que é essencial na construção de uma sociedade mais consciente e comprometida com o desenvolvimento sustentável.

 

O encontro também propõe uma troca de experiências, permitindo que as instituições e os participantes aprendam mutuamente, identifiquem boas práticas e explorem novas oportunidades de parcerias.

 

O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser realizadas pelo formulário abaixo. O encontro também será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do MUB3 e contará com tradução de libras.

 

SERVIÇO:

I Encontro de acervos: preservação e difusão no centro de São Paulo

1º de outubro, terça-feira, das 9h às 12h

Rua XV de Novembro, 275 – Centro Histórico de São Paulo

Público: o encontro destina-se ao público interessado por temas referentes ao tratamento, preservação e difusão de acervos e arquivos históricos – estudantes e professores de cursos técnicos/graduação, e profissionais da área. 

Inscrições aqui.

Participação gratuita

Atividade com certificado.

 

09h00 – 09h30 | Credenciamento

09h30 – 10h00 | Café da manhã

10h00 – 10h30 | Prof. Marcia Pazin

10h30 – 11h30 | Conversa entre os convidados

11h30 – 11h50 | Dúvidas e comentários

12h00 | Encerramento

 

Sobre Lourdes Silva

Lourdes Silva é coordenadora de projetos do Museu da bolsa do Brasil, graduada em História e possui MBA em Gestão de Museus, com atuação de mais de 15 anos em projetos de preservação do patrimônio cultural. Possui ampla experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Arquivologia, Museologia e Educação. Atuou em parceria com a Expomus, coordenando a área de produção do Núcleo de Museologia e projetos corporativos, dentre os quais destacam-se o Centro de Memória do Banco Santander, a Coleção de Artes – Banco Bradesco, o Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo, entre outros. Dentre as principais atividades desenvolve: projetos de requalificação ou criação de novos museus e centros de memória, desenvolvimento de projetos expositivos e gestão de projetos complementares de arquitetura, redação de planos museológicos, catalogação de acervos e inventário de bens culturais e produção de conteúdo para projetos de educação, patrimônio e memória. O currículo completo está anexo à proposta.

 

Sobre Márcia Pazin

Professora Associada do Departamento de Ciência da Informação, da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp. Livre-Docente em Gestão da Informação orgânica pela Unesp. Doutora e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo; bacharel e licenciada em História pela mesma universidade. Especialista em Organização de Arquivos pelo Instituto de Estudos Brasileiros – IEB/USP. Foi responsável técnica de Códice – Memória & Arquivo Ltda, empresa de assessoria para implantação de projetos de gestão documental e memória institucional. Também atuou como Gerente de Documentação e Projetos da Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento. Foi professora do curso de pós-graduação em Gestão Arquivística da Fundação Escola de Sociologia e Política – FESP e do curso de Especialização em Organização de Arquivos – IEB/USP. Também atuou como docente no curso Introdução ao Tratamento e à Política dos Arquivos, da PUC/SP (Cedic/Cogeae) e em cursos de extensão na ARQ-SP. É autora de diversos artigos e do livro Arquivos de organizações privadas: funções administrativas e tipos documentais.

 

Sobre Rafael Domingos Oliveira

Coordenador do Núcleo de Acervo e Pesquisa do Theatro Municipal de São Paulo

Doutorando em História pela Universidade Federal de São Paulo, foi coordenador do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil. Desenvolve projetos nas áreas de preservação e difusão do patrimônio afro-brasileiro. É autor do livro “Vozes afro-atlânticas: autobiografias e memórias da escravidão e da liberdade” (Editora Elefante, 2024).

 

Sobre Sátiro Nunes

Supervisor do Acervo Permanente no Arquivo Histórico Municipal. Graduado em Arquivologia pela UFF e Mestre em Educação. Servidor público, ingressou em 1988 no Arquivo Nacional, onde ocupou diversas funções: foi Chefe da Sala de Consultas; Supervisor da Equipe de Documentos do Executivo e do Legislativo; membro do Conselho Editorial; membro do Grupo de Trabalho para a Exposição Memória Cultural do Mundo e membro da Comissão de Acesso à Informação do Arquivo Nacional. Cedido ao Ministério de Relações Exteriores, no Rio de Janeiro – Itamaraty, atuou a partir de 2017, como Supervisor da Mapoteca Histórica, Coordenador de Pesquisa Histórica do Centro de Documentação Diplomática da Fundação Alexandre de Gusmão – braço cultural do Itamaraty – e editor executivo da Revista do CHDD. Atuou como professor universitário na área acadêmica de Educação. Aposentou-se em 2022 do Arquivo Nacional e desde então ocupa a função de Supervisor do Acervo Permanente no Arquivo Histórico Municipal, onde vem atuando para reposicionar o AHM como uma das principais instituições históricas da cidade de São Paulo, através da organização e da difusão dos conjuntos documentais sob custódia.

 

Sobre Silvana Goulart

Curadora do acervo da Fundação Fernando Henrique Cardoso. Graduada e mestre em História pela USP, publicou a dissertação “Sob a verdade oficial”, referente à imprensa e propaganda no período do Estado Novo. Especializou-se em Arquivologia e publicou os livros “Tempo e circunstância”, que traz proposta metodológica para o tratamento de arquivos pessoais e “Centros de memória: uma proposta de definição”, ambos em coautoria com Ana Maria Camargo. Dedica-se a consultoria, centros de memória e gestão de documentos históricos. Participa de cursos e projetos ligados à Associação dos Arquivistas de São Paulo – Arq-SP – e à Associação Brasileira de Memória Empresarial – ABME.

 

Sobre MUB3

O MUB3 – Museu da bolsa do Brasil nasceu do desejo de se preservar e compartilhar a história do mercado de capitais brasileiro, a partir de uma potente plataforma de conhecimento, aberta a todas as pessoas que se interessam pelo tema e o pesquisam. O acervo originário das principais bolsas de valores do Brasil permitiu a criação do Museu, que passa agora a integrar uma rede de equipamentos culturais no centro de São Paulo ligados à história econômica brasileira, com reflexos para todo o Brasil.

 

MUB3 – Museu da bolsa do Brasil

Funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 17h. Entrada até às 16h.

Rua XV de Novembro, 275 – Centro Histórico de São Paulo | Próximo à estação São Bento (290m).
Entrada gratuita.

 

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