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“Legítima Defesa Uma Revista de Teatro Negro – 10 anos”

Cia Os Crespos, celebra o teatro negro brasileiro,

com lançamento do quinto número de sua publicação,

em edição especial de sua mostra “As Crespas”, no Itaú Cultural em São Paulo

Lançamento da 5º edição da revista “Legítima Defesa”

homenageia os 80 anos do Teatro Experimental Negro – De 21 à 24 de novembro

Fonte: 5ª Legítima Defesa – Uma Revista de Teatro – Arte de Rodrigo Kenan

Nesta quinta-feira, 21/11, a Cia. Os Crespos convoca o público, artistas, parceiros e colaboradores, para um encontro muito especial no Itaú Cultural, em São Paulo,

para o lançamento da nova edição da “Legítima Defesa – Uma Revista de Teatro Negro”, que completa 10 anos.

O evento que se estende até o domingo, 24/11, celebra a força de artistas negros do Brasil, através de mais um número, da “Legítima Defesa – Uma Revista de Teatro Negro”, publicação pioneira da companhia que documenta a trajetória da cena teatral negra do país, comemorando também os 80 anos do Teatro Experimental do Negro, fundado por Abdias Nascimento, em 1944.

Em uma programação diversificada de atividades, o evento de lançamento  acontece de 21 a 24 de novembro – qui à sáb, às 20h, e dom, às 19h, com ingressos gratuitos e sujeito à lotação do espaço.

O público poderá conferir fragmentos teatrais e intervenções cênicas de grupos como a Cia. Crespos, Grupo Clariô de Teatro, Cia Sacana e do Grupo Teatro Negro e Atitude de Belo Horizonte – toda programação acontecerá na sala de teatro do Itaú Cultural, na Av. Paulista. Além das pílulas poéticas, os encontros reunirão os colaboradores da nova publicação, para debater os temas presentes no novo número da revista,  destacando a produção artística negra contemporânea, sua história e impacto no cenário cultural brasileiro.

Entre os convidados, estão Mônica Santana, atriz e Prof. Dra. em Artes Cênicas na UFBA, e Ângelo Flávio, diretor e dramaturgo baiano,  Fundador do CAN – Coletivo de artistas negros Abdias Nascimento. Ambos participam das discussões sobre a performance negra na atualidade e suas perspectivas no mercado cultural, destacando obras em diversos lugares do Brasil e refletindo sobre os bastidores dessas produções negras. Em linhas gerais, “As Crespas” convida o público a celebrar de olho em novas narrativas no futuro do teatro negro.

 

Fonte: 5ª Legítima Defesa – Uma Revista de Teatro – Arte de Rodrigo Kenan

“A revista está bem festiva, com um número maior de colaboradores, reverenciando a memória do nosso teatro, mas também, preocupada em refletir os desafios desse nosso momento histórico, isso se reflete no design, nas cores e nas editorias escolhidas. Como sempre, buscamos abrir um diálogo com a cena nacional, além de referências internacionais, trazendo entrevistas, análises de espetáculos, iluminando trajetórias e debatendo temas latentes.”, afirma Lucelia Sergio, co-fundadora da Cia. Os Crespos, e que assina um texto sobre o teatro da Guiné Bissau.

Esta edição especial de “As Crespas” conta com a presença de expoentes da cena teatral negra do país e promete trazer uma programação bem agitada, com atrações diversas e debates abertos ao público, encerrando o evento com a apresentação do espetáculo “À Sombra da Goiabeira”, do Grupo Teatro Negro e Atitude (MG).

“Nossa revista se afirma e se coloca como uma ferramenta de crítica, estudo e amor ao ofício do palco e do fazer político”, comenta Sidney Santiago Kuanza, também co-fundador d’Os Crespos e autor do artigo sobre os 84 anos do Teatro do Sentenciado

 

Fonte: 5ª Legítima Defesa – Uma Revista de Teatro

Destaques da Programação:

21 de novembro (quinta-feira), 20h – O coquetel de lançamento abre as comemorações, com a distribuição da revista especial de 10 anos. Durante a noite, a mineira Soraya Martins traz à luz vestígios da trajetória de Maria Nascimento dentro do TEN,  enquanto Sidney Santiago Kuanza aborda o “Teatro do Sentenciado” de Abdias Nascimento, que foi a célula criadora do TEN. O evento também conta com a participação de Miguel Arcanjo falando dos homenageados deste número. E pra comemorar em alto estilo, é possível conferir as “Pílulas Poéticas” do Grupo Clariô e Cia Os Crespos.

22 de novembro (sexta-feira), 20h – Com o tema “O Teatro Negro Agora”, este dia explora os bastidores e o cenário atual das produções negras no Brasil e sua relação com o mercado cultural. Entre os convidados estão Ângelo Flávio e Mônica Santana, vindos de Salvador, que compartilharão suas análises e perspectivas com Nabor Júnior, editor da revista. A programação inclui ainda uma “Pílula Poética” de Mônica Santana e de Ymoirá Micall, da Cia Sacana.

23 de novembro (sábado), 20h – O “Teatro Negro em Festa” Anderson Feliciano (BH) e Lucelia Sergio conduzirão uma análise dos espetáculos recentes do Teatro Negro e Atitude (TNA) de Belo Horizonte, que completa 30 anos de história e do Grupo Clariô de Teatro, que também celebra duas décadas de existência de seu Espaço cultural na periferia de Taboão da Serra (SP). Além de fragmentos do trabalho do TNA, o dia conta com uma femenagem poética a Lizette Negreiros, com Cintia Alves e trechos do espetáculo “Caduca”, último trabalho de Lizette nos palcos.

24 de novembro (domingo), 20h – O encerramento fica por conta da apresentação do espetáculo “À Sombra da Goiabeira”, do Grupo Teatro Negro e Atitude de Belo Horizonte, que promete emocionar o público e fechar o evento com chave de ouro. A dramaturgia do espetáculo está publicada neste quinto número e a apresentação inédita na cidade, marca o retorno do TNA para São Paulo, após a estreia do infantil “Cachinhos de Aduke”, contemplado pelo Mostra de dramaturgia em Pequenos Formatos do Centro Cultural São Paulo, no ano passado.

Fonte: 5ª Legítima Defesa – Uma Revista de Teatro 

Sinopse
“As Crespas” celebra os 10 anos da revista Legítima Defesa em uma edição especial que destaca o teatro negro no Brasil. Com o lançamento do quinto número da revista, o evento reúne colaboradores que exploram tanto o cenário atual das produções negras quanto sua relação com o mercado cultural, além de preservar a memória e o ativismo de artistas e grupos negros. O novo número também homenageia os 80 anos do Teatro Experimental do Negro, com matérias e uma capa especial. Durante o evento, o público poderá assistir a fragmentos de espetáculos e intervenções de companhias como a Cia. Os Crespos, Grupo Clariô, Cia. Sacana, Cintia Alves e Grupo Teatro Negro e Atitude (MG), que encerrará a programação com o espetáculo À Sombra da Goiabeira.

 

Serviço
As Crespas especial – Lançamento da

“Legítima Defesa – Uma Revista De Teatro Negro” 10 anos
De 21 a 24 de novembro de 2024
Quinta, sexta e sábado, sempre às 20h | Domingo, às 19h | Classificação: 10 anos
Entrada: Gratuita (sujeita à lotação)

ITAÚ CULTURAL
Av. Paulista, 149 – Bela Vista
Telefone: (11) 2168-1777

Para mais informações, acesse: https://www.itaucultural.org.br/secoes/agenda-cultural/nova-edicao-da-revista-legitima-defesa-e-lancada-no-itau-cultural

Ficha Técnica
Idealização: Cia Os Crespos
Apresentadores:  Lucelia Sergio, Sidney Santiago Kuanza e Rafael Ferro
Debatedores: Anderson Feliciano, Ângelo Flávio, Lucelia Sergio, Miguel Arcanjo, Mônica Santana, Nabor Júnior, Sidney Santiago Kuanza e Soraya Martins
Intervenções artísticas: “Sonhos” (Cia Os Crespos), “Boi Mansinho e A Santa Cruz do Deserto” (Grupo Clariô de Teatro), “Uma” (Cia Sacana), “Caduca” (Cintia Alves) “À Sombra da Goiabeira” (Grupo Teatro Negro e Atitude)
Edição e Operação de vídeo e Luz: Ramon Zago
Operação de som: Mau Caetano

Operação de luz: Bruna Tovian
Conselho Editorial: Lucelia Sergio, Sidney Santiago Kuanza e Nabor Junior
Produção: Lucelia Sergio, Ramon Zago e Rafael Ferro
Assistência de produção: Tatiane Peixoto e Gustavo Nascimento
Assessoria de Imprensa: Rafael Ferro e Pedro Madeira

Mini-bio dos idealizadores

Os Crespos
Os Crespos é um coletivo de pesquisa cênica e audiovisual, composto por artistas negros e negras e desde 2005 constrói seu discurso poético sobre questões relacionadas à sociabilidade racial e construção de identidades, promovendo debates, mostras teatrais e cinematográficas, intervenções, filmes e espetáculos. A Cia também é a criadora da revista de teatro negro Legítima Defesa, e produziu os curtas D.O.R, Nego Tudo e Dois Garotos que se Afastaram Demais do Sol, Melhor Curta-Metragem pelo juri popular no 29º Festival Mix Brasil, em 2021. Além disso, a Cia A Cia também concorreu ao  Prêmio Aplauso Brasil 2019, na categoria Destaque com as Terças Crespas, encontros destinados a fortalecer produções  e fomentar a reflexão crítica sobre as artes negras.

Uma das mais antigas cias de Teatro Negro em atividade na cidade de São Paulo, a Cia Os Crespos, nesses quase 20 anos de experiência, busca desenvolver pesquisas que tragam um olhar atualizado  para as pautas artísticas negras, investigando diferentes estéticas e formas de abordagem dos temas escolhidos. Neste ano, a Cia circula com os espetáculos “De Mãos Dadas Com Minha Irmã” e “A Solidão do Feio”, estreados em novembro de 2023 e janeiro de 2024, respectivamente, que aborda as relações entre mulheridade, masculinidade e raça, através de referências históricas ou míticas.

Lucelia Sergio
Atriz, diretora, dramaturga, crítica de arte e co-fundadora da Cia de teatro “Os Crespos”. É formada pela Escola de Arte Dramática /EAD/ECA/USP no ano de 2010. Escreve e compõe o grupo curatorial da revista de Teatro Negro Legítima Defesa. No teatro atuou em Navalha na Carne Negra, Direção José Fernando Peixoto Azevedo (2018) – indicada ao APCA de Melhor atriz; Também trabalhou com diretores como Frank Castorf (Alemanha), Paulo Faria, Dagoberto Feliz e Ariela Goldman. Com Cia Os Crespos dirigiu os espetáculos: Os Coloridos (2015), Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas (2013) e Cartas à Madame Satã ou Me Desespero Sem Notícias Suas (2014); dirigiu ainda o espetáculo Favela (2014).  É diretora do filme Dois Garotos que se afastaram demais do sol, ao lado de Cibele Appes. Ganhador do prêmio de Melhor Curta metragem (júri popular) no 29o festival Mix Brasil. Atualmente é atriz no espetáculo “De Mãos Dadas Com Minha Irmã” (2023) da Cia Os Crespos, com direção de Aysha Nascimento, no qual também assina a dramaturgia e a direção visual.

Sidney Santiago Kuanza
Nasceu na Praia do Perequê- Gjá. Formado pela EAD/ ECA/ USP. Se divide entre as artes cênicas na função de ator, produtor, dramaturgo, diretor e pesquisador. Tem longa trajetória premiada no cinema e tv brasileira e já protagonizou 8 longas metragens entre eles : “Os 12 Trabalhos”, “Sequestro Relâmpago“ e “O Novelo”. É membro fundador da Cia Os Crespos e Selo Homens de Cor. Nos últimos anos tem se dedicado a pesquisar e produzir arte com o recorte das masculinidades negras . É intérprete de Lima Barreto, Luís Gama, Benjamim de Oliveira e Cruz e Souza. Atualmente está produzindo seu mais novo projeto o livro “Negros Cadernos  de Recados“. Em 2025 estreia na direção de longa metragem com “Negror em Paisagens“ em parceria com Joyce Prado da Oxalá Filmes .

Os Crespos: Lucelia Sergio e Sidney Santiago Kuanza, por Mari Ser

 

SOBRE AS APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS

“À  Sombra da Goiabeira” [Grupo Teatro Negro e Atitude]

Fruto da pesquisa que o grupo Teatro Negro e Atitude desenvolve nas manifestações da cultura popular brasileira de matriz africana e seu emprego no fazer teatral, o espetáculo: À SOMBRA DA GOIABEIRA narra uma história de rupturas na relação entre um “pai” e um “’filho” – homens negros, que após treze anos sem se falar, reencontram-se à sombra de uma goiabeira no terreiro dos fundos de sua velha casa.

A narrativa toca em questões como: ancestralidade, afetividade, relações de paternidade, e construção social de masculinidade. É uma história formada por afetos e desafetos… memórias e esquecimentos… uniões e cisões… presenças e ausências… culpas e remissões… No que se refere a forma o trabalho é essencialmente um grande ritual espetacular de reencontro, perdão e morte à figura paterna/patriarcal. Um dos primeiros coletivos de teatro negro de Belo Horizonte, o TNA, como é carinhosamente conhecido, foi concebido, em 1994, por Hamilton Borges Walê, com  o propósito de tirar jovens da zona de vulnerabilidade e torná-los sujeito da própria história, o grupo surge em 1994, em uma oficina ministrada, no sindicato dos bancários, por Walê a um grupo de jovens militantes do Movimento Negro Unificado. Nos seus 30 anos de existência já foram várias peças encenadas, a saber:. Cantares do meu povo (1994), Conversa de dois (1998), A lata de lixo da história (2000), Canjá Ebê Mufó Calí (2001),  A viagem de um barquinho (2003), A saga do caboco capiroba (2007), A lenda de Ananse: um herói com rosto africano (2007), Àbíkù (2011), A toque de caixa (2018) e a Sombra da goiabeira (2018/2024) Os Cachinhos de Aduke (2023).

 

PÍLULAS POÉTICAS

“Boi Mansinho e A Santa Cruz do Deserto” (GRUPO CLARIÔ DE TEATRO)

Na festa de lançamento da revista, o Grupo Clariô apresenta músicas de seu espetáculo “Boi Mansinho e A Santa Cruz do Deserto”, o mais recente espetáculo do Grupo Clariô, premiado pelo Prêmio Shell e Prêmio APCA no ano passado. A montagem é baseada na história do massacre da Irmandade Caldeirão da Santa Cruz do Deserto (Crato – CE). A comunidade autossustentável, liderada pelo beato José Lourenço, foi dizimada no primeiro bombardeamento aéreo das Forças Armadas Brasileiras, na primeira metade do século passado. No espetáculo, o Grupo Clariô faz um paralelo entre a perseguição à irmandade liderada por Zé Lourenço e a narrativa de uma fictícia comunidade de Boi Bumbá, formada na periferia de SP. O Grupo Clariô é um coletivo negro, forjado na periferia Paulistana. São quase 20 anos de pesquisa artística baseada na expressão popular, capaz de movimentar as estruturas políticas, rever conceitos e estabelecer novas formas de sociabilização.

“CADUCA – o que devemos lembrar” Cíntia Alves

Inspirado na história das atrizes Lizette Negreiros e Cleide Queiroz que, em 1968, viajaram de Santos para São Paulo para participar do teste de elenco de “Morte e Vida Severina”, montagem histórica dirigida por Silney Siqueira para a Companhia Paulo Autran. CADUCA conta a história da mulher que viu o anúncio, mas não foi fazer o teste em 1968. No entanto, mexendo nos guardados, ela, que apresenta sintomas de demência senil, reencontra o anúncio e resolve, agora, fazer a viagem. Último espetáculo no qual Lizette atuou ganha uma leitura poética especial para “As Crespas” no qual  a dramaturga e diretora Cintia Alves mistura o relato do processo criativo com Lizette Negreiros e apresenta trechos da remontagem do espetáculo.

 

“SONHOS” [Cia Os Crespos]

Os Criadores da Cia Os Crespos aproveitam a festa de 10 anos de sua Revista Legítima Defesa e 20º aniversário da Cia para revelar ao público seus desejos para o futuro, a partir da famosa frase de Martin Luther King Jr. “Eu tenho um sonho (I have a Dream)” dividindo pães doces com o público que também revela suas expectativas para o futuro. Sonhar é uma tarefa urgente e coletiva, capaz de efetuar mudanças não só no campo do imaginário, não só individualmente, mas redescobrindo o papel do eu na dimensão do nós. A performance propõe uma reflexão afetiva sobre nossa capacidade de criar imaginários positivos apesar das dificuldades do dia-a-dia, explorando ideais de transformação do cotidiano e o exercício da mobilização coletiva de forma lúdica.

“Isto Não É Uma Mulata” (Mônica Santana)

Monica Santana apresentará uma cena do seu solo autoral “Isto Não É Uma Mulata” de 2015. obra performativa  que põe em revista uma série de imagens de controle em torno de mulheres negras, para através de sua carnavalização, propor novos devires.

“UMA” (Cia Sacana)

Solo coreográfico da Cia Sacana sobre transição de gênero na intenção de exercer a liberdade em ser o que realmente é. Com interpretação de Ymoirá Micall, que em ótica não linear, evoca sua transcestralidade, através de um movimento ímpeto. Todo movimento corporal é genuinamente um histórico da vida pessoal da artista, uma busca por pertencimento através de suas características enquanto pessoa preta e travesti, dois marcadores que lhe foram negligenciados por muito tempo pela sociedade.

 

Mini bio dos convidades

SORAYA MARTINS nascida entre as montanhas das Minas Gerais, no belo horizonte. Gosto de água doce. Sou fabuladora, crítica e pesquisadora das teatralidades brasileiras e curadora independente. Escrevi o livro “Teatralidades-Aquilombamento: várias formas de pensar-ser-estar em cena e no mundo” e curei o Festival Internacional de Teatro  FIT-BH 2024 e 2018. Atualmente, faço parte da Frente Criativa e Curatorial do Dona Ruth: Festival de Teatro Negro de São Paulo. Sou pós-doutoranda em Literatura, Outras Artes e Mídias (UFMG). Minha pesquisa mistura literatura, teatro, performance e recriação de memórias e identidades desde minha íris preta.

MIGUEL ARCANJO PRADO

Jornalista pela UFMG, com pós-graduação na ECA-USP e mestrado em Artes na Unesp. CEO do site Blog do Arcanjo e do Prêmio Arcanjo de Cultura. Curador, gestor e crítico da APCA. Passou por TV Globo, Abril, Folha, R7, UOL, Band e Gazeta. Coordenou a Extensão Cultural e Projetos Especiais da SP Escola de Teatro. Jurado dos principais prêmios culturais do Brasil, como Jabuti, APCA, Governador do Estado de São Paulo, do Humor, DID, Bibi Ferreira e Sesc Melhores Filmes.

 

MÔNICA SANTANA é artista da palavra, da cena e do corpo: de maneira intrincada, compreende sua produção como multidisciplinar. É Prof. Dra. em Artes Cênicas pelo PPGAC/UFBA, atua como professora permanente no Mestrado Profissional em Artes da Cena da Célia Helena Centro de Artes e Educação. É dramaturga, escritora, atriz/performer, jornalista e desenha conversas. Sua pesquisa se dedica ao campo da dramaturgia, com foco nas escritas de si e investiga performance negra contemporânea.  Vive em Salvador (Bahia) e tem nas ladeiras, pedras, mares e permanente transformação desse território como motores de sua criação artística e olhar curioso para o mundo.

 

ÂNGELO FLÁVIO ZUHALÊ  é Ator, Diretor, Dramaturgo, Gestor e Produtor Cultural. Mestrando em Poéticas e Processos da Encenação pelo PPGAC/ UFBA, e bacharel   em Artes Cênicas pela Escola de Teatro / UFBA. Considerado pelo MEMORIAL BRASIL DAS ARTES CÊNICAS como “uma das maiores revelações dos palcos baianos”. Fundador da primeira Cia de Teatro Negro em território acadêmico do Brasil, o CAN – Coletivo de artistas negros Abdias Nascimento na UFBA. Na televisão, produziu diversos conteúdos como ator, roteirista e diretor para a TVE- Ba, TV Brasil e Rede Globo.

 

Anderson Feliciano – sou mineiro de Belo Horizonte, nasci do encontro da alegria de minha mãe com o silêncio de meu pai. Como Ogum forjando o ferro no fogo, desenvolvo as Poéticas do Tropeço. Dramaturgo, performer e curador sou mestrando em Artes da Cena (UFOP). Já fiz curadorias para festivais no Brasil, Argentina, Chile e Estados Unidos. Recebi o Prêmio Leda Maria Martins (2023) pela obra Prelúdio a Ismael Ivo. Sou autor de Tropeço (2020) e O início com Mário Rosa (2022).

 

Imagens dos “Abres” dos Editoriais da Revista Legítima Defesa, da Cia Os Crespos


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