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Itália deixa de pedir Passenger Locator Form: o que muda?

Entenda quais são as novas regras para os turistas que desejam visitar o país

 

Desde o dia 1º de maio deste ano, já estão valendo as novas regras a respeito da apresentação do Passenger Locator Form, documento especial que antes, era considerado obrigatório para turistas que visitavam a Itália.

 

As medidas, adotadas pelo governo italiano para simplificar o trânsito de visitantes no país, agora estão focadas apenas na apresentação de um certificado de vacinação contra a covid-19.

 

Afinal, do que se tratam essas documentações e o que muda de fato para quem deseja se aventurar em terras italianas? É justamente sobre isso que falaremos no conteúdo de hoje. Acompanhe!

O que é o Passenger Locator Form?

Também denominado como Formulário Localizador de Passageiros, trata-se do documento adotado por alguns países a fim de obter informações prévias sobre os passageiros e visitantes internacionais.

 

Através dele, as autoridades competentes têm acesso aos seus dados pessoais, informações de hotéis e passagens, dados do passaporte, dados de vacinação e declaração do teste de Covid de RT-PCR antes da partida, feito no máximo 72 horas antes da chegada.

 

Em resumo, as autoridades da imigração têm uma ficha completa resumida para avaliar se você está apto ou não para permanecer no país.

Como fica a situação dos turistas com a Itália como destino?

Por determinação das autoridades, quem quiser entrar na Itália a partir do dia 2 de maio não precisa mais preencher e apresentar o Passenger Locator Form, sendo necessário apenas o certificado de vacinação contra covid-19.

 

O visitante poderá ainda apresentar um certificado de cura recente, bem como um teste RT-PCR negativo, também realizado com no máximo 72 horas de antecedência.

 

Caso não tenha nenhuma das três documentações mencionadas acima, o viajante deverá cumprir uma quarentena obrigatória de cinco dias e, ao final deste período, realizar um teste para identificar se está livre do vírus.

 

Vale ressaltar que o comprovante de vacinação internacional deve ser devidamente traduzido por um profissional especializado em tradução juramentada para garantir que seja aceito pelas autoridades de saúde no exterior.

 

Quais outros tipos de documentações exigidas para quem quer conhecer o país?

Se o seu objetivo é conhecer as belas paisagens italianas, mas pretende passar apenas um curto período, então você precisará apenas de um passaporte válido, o certificado internacional de vacinação traduzido e um bom seguro viagem.

 

Contudo, se pretende passar mais do que noventa dias e deseja fixar residência na Itália, trabalhar, estudar e desfrutar de todos os benefícios como cidadão italiano, precisará organizar outros documentos importantes.

 

É importante lembrar que existem dois caminhos para quem quer viver de forma permanente no exterior: a solicitação de visto de trabalho / estudo e a requisição de dupla cidadania.

 

No primeiro caso, será necessário apresentar além dos seus documentos pessoais, outros papéis que comprovam suas intenções no país:

 

 

Já para quem deseja solicitar a dupla nacionalidade, o processo é bem mais complexo, exigindo uma série de outras documentações, de modo a comprovar o vínculo sanguíneo com um cidadão italiano.

 

Certidões de nascimento, casamento ou óbito de todos os envolvidos, bem como árvores genealógicas e demais documentos pessoais podem ser exigidos para conclusão do processo.

 

Devemos destacar que, em ambos os casos, todos os documentos precisam estar traduzidos do português para o italiano, assim como devidamente apostilados conforme a lei determina.

Por quanto tempo é permitido ficar na Itália sem visto?

Conforme explicamos anteriormente, segundo as regras de imigração é possível permanecer em território italiano por noventa dias consecutivos ou alternados dentro de um período de seis meses.

 

Esse é um tempo suficiente para poder fazer um bom planejamento e tomar a decisão acertada de mudar-se definitivamente para o país.

 

Caso sua escolha seja fixar residência na Itália, poderá aproveitar o tempo para retornar ao Brasil, organizar suas documentações, fazer os trâmites necessários e partir para dar andamento no processo direto de lá.

 

Isso porque, uma solicitação de dupla cidadania feita no Brasil pode demorar mais de cinco anos, enquanto o processo aberto direto no país pode levar apenas alguns meses para ser concluído.

 

É importante destacar que, embora seja um processo um tanto quanto custoso, ter um passaporte italiano pode lhe render uma série de benefícios, o que pode ser encarado como um investimento.

 

Além de poder trabalhar e estudar legalmente, conhecer diversos países europeus sem precisar de visto, você terá acesso a todos os direitos e deveres de um cidadão italiano: saúde, educação e até mesmo voto ativo na política do país.


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