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Festival Afronta! ocupa a CAIXA Cultural com 18 filmes focados na diversidade racial no mês da Consciência Negra

 

‘Dahomey’, de Mati Diop, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano, (esquerda) e ‘DEIXA’, de Mariana Jaspe, protagonizado por Zezé Motta, (direita) são destaques da programação do festival (Crédito: divulgação/Festival Afronta!)

 

Festival Afronta! ocupa a CAIXA Cultural com 18 filmes focados na diversidade racial no mês da Consciência Negra

 

O INÉDITO ‘DAHOMEY’, VENCEDOR DO FESTIVAL DE BERLIM DESTE ANO, É DESTAQUE NA PROGRAMAÇÃO, TOTALMENTE GRATUITA, NO RIO DE JANEIRO. PÚBLICO TAMBÉM PODERÁ PARTICIPAR DE DEBATES

 

 trailers dos filmes
Cartaz do Festival

 

No ano em que todo o país celebra, pela primeira vez, o Dia da Consciência Negra como feriado nacional, a CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe a primeira edição do Festival Afronta!, com uma programação de 18 filmes, entre curtas, médias e longas metragens, além de rodas de conversa. Iniciativa da Preta Portê Filmes, o evento ocorre entre os dias 19 de novembro e 1 de dezembro e terá entrada franca. Um dos destaques é o documentário “Dahomey”, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim deste ano e exibido recentemente na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, mas ainda inédito para o público carioca.

 

Com a proposta de trazer uma reflexão sobre a diversidade racial no cinema, tanto nas telas quanto fora delas, o festival apresenta produções com foco na cinematografia negra diaspórica. São documentários e ficções com o propósito de explorar e amplificar debates de alcance global. “Buscamos obras que não apenas destacam narrativas de artistas e realizadores pretos, mas também abordam questões relevantes sobre a experiência negra no Brasil e no mundo”, explica Juliana Vicente, curadora do evento. “São filmes que oferecem diferentes perspectivas e estilos, abrangendo tanto produções independentes quanto aquelas de maior reconhecimento. No processo de escolha também consideramos as inovações nas formas de produção e distribuição, destacando projetos que enfrentam os desafios do mercado audiovisual”, explica.

 

Única produção internacional na mostra, “Dahomey”, da cineasta franco-senegalesa Mati Diop, reflete sobre o apagamento cultural promovido por países europeus em territórios africanos. O documentário acompanha a devolução de relíquias africanas levadas por tropas francesas em 1892 e em exibição no Museu do Quai Branly, em Paris, para seu país de origem, a atual República do Benin. A exibição, no sábado (23), será seguida de debate com as curadoras Juliana Vicente e Diana Silva Costa.

 

Dentre os documentários nacionais, os destaques ficam por conta de “Othelo, o Grande”, de Lucas H. Rossi, e “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente. Ambos abordam a vida e obra de duas personalidades afro-brasileiras que deixaram enorme legado no audiovisual brasileiro. Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, um dos maiores atores e comediantes do país, e Ruth de Souza, uma das grandes damas da dramaturgia brasileira e referência para muitas mulheres negras. Também integram a programação longas como o premiado “Black Rio! Black Power!”, que conta a história do movimento Black Rio e seus impactos na música e nos rumos da política e do movimento negro no período de redemocratização brasileira; e “Racionais: das ruas de São Paulo pro Mundo”, que apresenta a história do lendário grupo de rap homônimo.

 

Dentre as ficções, “Deixa”, de Mariana Jaspe, traz a brilhante Zezé Motta na pele de Carmen e acompanha o dia da personagem na véspera da soltura de seu marido da prisão. O filme esteve no Festival do Rio em 2023 e no Festival Internacional de Cinema de João Pessoa, que deu à Zezé o prêmio de Melhor Atriz. As séries documentais “Afrofluxo: O Som da Música Preta” e “Vidas que Transcendem”, ambas de Luz Barbosa, também integram o evento. A primeira apresenta um panorama das raízes da música preta brasileira e a segunda faz um mergulho na vida de pessoas trans, travestis e não-binárias.

 

O Festival Afronta! é uma extensão da série homônima de 2017, idealizada e dirigida por Juliana Vicente, fundadora da Preta Portê Filmes. Com 26 episódios, a produção convidou pensadores, artistas e realizadores pretos do Brasil em busca de capturar e exemplificar a diversidade cultural existente no país. Entre os participantes, estiveram as cantoras Karol Conká e Liniker, a cineasta Yasmin Thayná, a apresentadora e influenciadora Magá Moura, a dançarina Ingrid Silva, o rapper Rincon Sapiência, entre outros.

 

PROGRAMAÇÃO DIA A DIA

19/11 – TERÇA-FEIRA

15h – DEIXA De Mariana Jaspe (2023, 15min) / 16 anos

17h – DIÁLOGOS COM RUTH DE SOUZA De Juliana Vicente (2022, 107min) / 12 anos

 

20/11 – QUARTA-FEIRA

14h – DE UM LADO DO ATLÂNTICO De Chica Santos Andrade e Rafael Mellim (2017, 20 min) / Livre

16h – NÓS, NEGROS De Ana Paula Mathias (2020, 5min) / Livre

 

21/11 – QUINTA-FEIRA

15h – ESCASSO De Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles (2022, 15min) / 12 anos

17h – SOMOS GUARDIÕES De Edivan Guajajara, Chelsea Greene, Rob Grobman (2023, 75min) / 10 anos

 

22/11 – SEXTA-FEIRA

15h – AFROFLUXO: SAMBA – ROCK De Luz Barbosa (2024, 30 min) / Livre

17h – OTHELO, O GRANDE De Lucas H. Rossi (2023, 83min) / 12 anos

 

23/11 – SÁBADO

14h – AFROFLUXO: PARA ALÉM DO SAMBA De Luz Barbosa (2024, 30 min) / Livre

16h – DAHOMEY De Mati Diop (2024, 68 min) / 14 anos – Sessão com bate papo sobre o filme

 

24/11 – DOMINGO

14h – VIDAS QUE TRANSCENDEM – Ep.1 De Luz Barbosa (2024, 24 min) / 14 anos

16h – VIDAS QUE TRANSCENDEM – Ep.2 De Luz Barbosa (2024, 22 min) /14 anos – Sessão com debate sobre narrativas trans com o diretor Luz Barbosa e mediação de Diana Costa

 

26/11 – TERÇA-FEIRA

15h – ESTAMOS TODOS AQUI De Chica Santos Andrade e Rafael Mellim (2017, 20 min) / 10 anos

17h – MOTRIZ – RODA DE AFETO De Washington Deol (2022, 54 min) / 12 anos

 

27/11 – QUARTA-FEIRA

15h – EU, MINHA MÃE E WALLACE De Eduardo Carvalho e Marcos Carvalho (2018, 23min) / Livre

17h – AMAR É PARA OS FORTES De Yasmin Thayná, Kátia Lund e Daniel Lieff (2023, 50 min) / 16 anos

 

28/11 – QUINTA-FEIRA

15h – AFROFLUXO: ISSO É FUNDO DE QUINTAL De Luz Barbosa (2024, 30 min) / Livre

17h – KUNHÃ KARAÍ E AS NARRATIVAS DA TERRA De Paola Mallmann (2022, 104 min) / 14 anos

 

29/11 – SEXTA-FEIRA

15h – AFROFLUXO: PARA ALÉM DO SAMBA De Luz Barbosa (2024, 30 min) / Livre

17h – QUEM É ESSA MULHER? De Mariana Jaspe (2024, 80 min) / 10 anos

 

30/11 – SÁBADO

14h – AFROFLUXO: SOUL BRASILEIRO De Luz Barbosa (2024, 30 min) / Livre

16h – BLACK RIO – BLACK POWER De Emílio Domingos (2023, 70 min) / Livre

 

01/12 – DOMINGO

14h – AFROFLUXO: É A BAHIA De Luz Barbosa (2024, 30 min) / Livre

16h – RACIONAIS: DAS RUAS DE SÃO PAULO PRO MUNDO De Juliana Vicente (2022, 116 min) / 16 anos

 

PROGRAMAÇÃO POR ORDEM ALFABÉTICA E SINOPSES DOS FILMES

AFROFLUXO: O SOM DA MÚSICA PRETA

De Luz Barbosa / 2024 / Série / Livre

EP. SAMBA-ROCK: Apresentação do Samba-Rock e as tensões e aproximações entre o samba e a circulação da produção musical estadunidense nas obras de artistas negros brasileiros. Exibição: 22 de novembro, sexta-feira, 15h

EP. PARA ALÉM DO SAMBA: A MPB como música preta brasileira e como o mercado tencionou a originalidade de artistas que produziram outras sonoridades reelaborando a MPB. Exibição: 23 de novembro, sábado, 14h / 29 de novembro, sexta-feira, 15h

EP. ISSO É FUNDO DE QUINTAL: o protagonista é o samba, que ganha uma nova sonoridade com a criação de novos instrumentos musicais no Cacique de Ramos, onde nasce o grupo Fundo de Quintal. Exibição: 28 de novembro, quinta-feira, 15h

EP. SOUL BRASILEIRO: O Soul desembarca no Brasil e se torna epicentro da tensão acerca da autenticidade nacional e negra brasileira nos anos 1970. Exibição: 30 de novembro, sábado, 14h

EP. É A BAHIA: Os Afoxé e Blocos Afro que saem das cerimônias decandomblé para as ruas de Salvador e se tornam parte fundamental do carnaval da Bahia. Exibição: 1 de dezembro, domingo, 14h

 

AMAR É PARA OS FORTES

De Yasmin Thayná, Kátia Lund e Daniel Lieff / 2023 / 50 min / 16 anos

Criada por Marcelo D2, Antonia Pellegrino e Camila Agustini, traz a saga de duas mulheres negras cariocas que veem seus destinos entrelaçados para sempre durante uma operação policial no Dia das Mães. Rita perde seu filho de 11 anos, Sushi, para a violência policial, e Edna é mãe de Digão, o policial que matou a criança. Buscando justiça e redenção, ambas irão enfrentar a corrupção policial e a morosidade do sistema judiciário. Rita terá o apoio de seu filho mais velho, o artista plástico Sinistro, que, junto com a comunidade da Maré, lutará por justiça para o irmão.

Exibição: 27 de novembro, quarta-feira, 17h

 

BLACK RIO! BLACK POWER!

De Emílio Domingos / 2023 / 70 min / Livre

O documentário Black Rio! Black Power! aborda a influência do movimento Black Rio na cultura, na sociedade e nos processos de luta por justiça racial no Rio de Janeiro e no Brasil entre as décadas de 1970 e 1980. O filme apresenta o impacto do movimento na música e nos rumos da política e do movimento negro no período de redemocratização, influenciando gêneros como o hip-hop e o funk, e a postura afirmativa das mais novas gerações, que perpetuam o orgulho negro e a valorização estética difundidos pelo Black Rio há 50 anos.

Exibição: 30 de novembro, sábado, 16h

 

DAHOMEY

De Mati Diop / 2024 / 68 min / 14 anos

Em 2021, 26 objetos do Reino do Daomé saem de Paris e são devolvidos ao atual Benin. Como deveriam ser recebidos estes tesouros artísticos, roubados aos antepassados, num país que se reinventou na sua ausência?

Exibição: 23 de novembro, sábado, 16h

 

DEIXA

De Mariana Jaspe / 2023 / 15 min / 16 anos

Zezé Motta é Carmen, uma mulher que vive seu último dia de liberdade antes que seu marido saia da prisão.

Exibição: 19 de novembro, terça-feira, 15h

 

DE UM LADO DO ATLÂNTICO

De Chica Santos Andrade e Rafael Mellim / 2017 / 20 min / Livre

“De um lado do Atlântico” é um diálogo entre a cineasta Milena Manfredini e seus referenciais afetivos e artísticos. Filme de contato nos quais a realizadora lança ao mar cartas imagéticas numa tentativa de borrar barreiras geográficas, de finitude terrena e de temporalidade. Este lançamento marítimo destina-se ao também cineasta Christopher Harris.

Exibição: 20 de novembro, quarta-feira, 14h

 

DIÁLOGOS COM RUTH DE SOUZA

De uliana Vicente / 2022 / 107 min / 12 anos

Ruth de Souza inaugura a existência de atrizes negras nos palcos, na televisão e

no cinema do Brasil. Num mergulho profundo em seu quase século de vida e obra, entre

conversas com a diretora e arquivos, surge um caminho transcendental e mitológico entre

mulheres e artistas negras.

Exibição: 19 de novembro, terça-feira, 17h

 

ESCASSO

De Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles / 2022 / 15 min / 12 anos

Rose, uma passeadora de animais de estimação, apresenta seu novo lar para uma equipe documental enquanto celebra a realização do sonho da casa própria, mesmo que ocupada.

Exibição: 21 de novembro, quinta-feira, 15h
ESTAMOS TODOS AQUI

De Chica Santos Andrade e Rafael Mellim / 2017 / 20 min / 10 anos

Rosa nunca foi Lucas. Expulsa de casa, ela precisa construir seu próprio barraco. O tempo urge enquanto um projeto de expansão do maior porto da América Latina avança, não só sobre Rosa, mas sobre todos os moradores da Favela da Prainha.

Exibição: 26 de novembro, terça-feira, 15h
EU, MINHA MÃE E WALLACE

De Eduardo Carvalho e Marcos Carvalho / 2018 / 23 min / Livre

O filme conta a história de Wallace (Fabricio Boliveira), que retorna ao Salgueiro e vai ao encontro de Vanessa (Noemia Oliveira) pra conhecer Gabrielle (Sophia Rocha), sua filha de 10 anos. O que ele omite de todos, inclusive do amigo Bruno (Robson Santos), é que seu objetivo é fazer uma foto em família e fugir do Rio de Janeiro.

Exibição: 27 de novembro, quarta-feira, 15h
KUNHÃ KARAÍ E AS NARRATIVAS DA TERRA

De Paola Mallmann / 2022 / 104 min / 14 anos

Este documentário narra a história de vida de mulheres indígenas brasileiras, em que processos de cura permeiam suas trajetórias em tornar-se lideranças. Entre sonhos, elementos da cosmovisão ameríndia e memórias afetivas, poesia e oralidade, reconhecemos a autenticidade de suas relações com o território e o poder de regeneração da memória brasileira. O protagonismo feminino indígena, na atuação coletiva em defesa dos direitos originários, perpassa o debate sobre mudanças climáticas, e regeneração da Terra, são elementos que apontam caminhos na busca de reconexão com a identidade brasileira e iluminam aspectos da alma feminina desde o coração da Terra.

Exibição: 28 de novembro, quinta-feira, 17h
MOTRIZ – RODA DE AFETO

De Washington Deol / 2022 / 54 min / 12 anos

O filme documenta o encontro entre 8 homens negros num bate papo íntimo que se expande para apresentar 8 histórias diferentes, mas que se encontram em vivências similares. Partindo de um ponto em comum – a falta de espaço para homens pretos cuidarem de suas questões sentimentais- os personagens mergulham em suas experiências nos revelando sonhos, inseguranças, memórias e questionamentos sobre “o papel do homem negro na sociedade”. Temas como paternidade, ancestralidade e a humanização de corpos pretos em toda a sua pluralidade são abordados com transparência e principalmente com muito afeto.

Exibição: 26 de novembro, terça-feira, 17h
NÓS, NEGROS

De Ana Paula Mathias / 2020 / 5 min / Livre

Composta por dez vídeos artísticos, a série revela aspectos do negro como indivíduo singular, apresentando uma diversidade de narrativas poéticas em que ele é o centro de cada história, com um universo subjetivo que pode estar no cotidiano, na performance, nas expressões artísticas ou no pensamento.

Exibição: 20 de novembro, quarta-feira, 16h
OTHELO, O GRANDE

De Lucas H. Rossi / 2023 / 83 min / 12 anos

Sebastião Bernardes de Souza Prata, o Grande Otelo, foi um dos maiores atores e comediantes do país. Órfão e neto de escravos, escapou da pobreza para forjar uma carreira que rompeu todas as barreiras imagináveis para um ator negro no Brasil, trabalhando com cineastas como Orson Welles, Joaquim Pedro de Andrade, Werner Herzog, Julio Bressane e Nelson Pereira dos Santos, entre tantos outros. Enquanto a mídia se aproveitava de suas polêmicas, Otelo moldou sua própria narrativa e discutiu o racismo que o assombrou por oito décadas, duas ditaduras e mais de cem filmes.

Exibição: 22 de novembro, sexta-feira, 17h
QUEM É ESSA MULHER?

De Mariana Jaspe / 2024 / 80 min / 10 anos

Desde o começo do filme, somos convidados a literalmente pegar a estrada junto com a historiadora Mayara, quem nos levará às origens da sua pesquisa sobre Maria Odília Teixeira, a primeira médica negra do Brasil. Nesse caminho, entenderemos aos poucos o quanto as trajetórias dessas duas mulheres, com os cem anos de história brasileira que as separam, têm em comum. Mariana Jaspe não se apega a um formato estático de aproximação documental, permitindo que o filme ganhe novos ares na medida em que essas histórias se iluminam mutuamente.

Exibição: 29 de novembro, sexta-feira, 17h
RACIONAIS: DAS RUAS DE SÃO PAULO PRO MUNDO

De Juliana Vicente / 2022 / 116 min / 16 anos

Com seus protestos em forma de música, o lendário grupo de rap Racionais MC’s transformou a poesia de rua em um movimento poderoso no Brasil e no mundo.

Exibição: 01 de dezembro, domingo, 16h
SOMOS GUARDIÕES

De Edivan Guajajara, Chelsea Greene e Rob Grobman / 2023 / 75 min / 10 anos

Somos Guardiões segue o guardião da floresta indígena Marçal Guajajara e a ativista Puyr Tembé enquanto eles lutam para proteger seus territórios do desmatamento, bem como um madeireiro ilegal que não tem escolha a não ser derrubar a floresta e um grande proprietário de terras à mercê de invasores e da indústria extrativa. O filme une política, história, economia, ciência e consciência, fornecendo uma visão aprofundada desta situação complexa e crítica — cujas origens e impacto se espalham muito além dos limites da própria Amazônia.

Exibição: 21 de novembro, quinta-feira, 17h

VIDAS QUE TRANSCENDEM

De Luz Barbosa / 2024 / Série / 14 anos

EP. Espaços de Acolhimento e Afeto: O esporte pode criar espaços de acolhimento, amizade e afeto. Puma Camillê e o coletivo Trans no Corre nos mostram os benefícios da atividade física para além do corpo. Exibição: 24 de novembro, domingo, 14h

EP. Nutrindo o corpo e a mente: No dia a dia estressante, como podemos dar vazão a toda essa tensão? Resgatando conhecimentos ancestrais podemos encontrar formas de nutrir corpo e mente. Exibição: 24 de novembro, domingo, 16h

 

SOBRE A PRETA PORTÊ FILMES

A Preta Portê Filmes foi fundada em 2009 pela diretora, produtora e roteirista Juliana Vicente para produzir projetos audiovisuais que se comuniquem com um mercado cada vez mais diversificado. Em 2015, recebeu quatro prêmios no Festival de Cannes, entre eles o Caméra d’Or, com o filme “A Terra e a Sombra”, de Cesar Acevedo, uma coprodução entre Brasil, Colômbia, Holanda, Chile e França. No mesmo ano, produziu e distribuiu o longa “Anna K.”, dirigido pelo artista plástico José Roberto Aguilar.

 

Em 2017, lançou a série documental “Afronta!” em coprodução com o Canal Futura, que foi exibida no Canal Futura e, posteriormente, na Netflix. Em 2022, estreou o documentário “Motriz – Roda de Afeto”, de Washington Deoli, vencedor do Pitching 11 Doc Futura; “Diálogos com Ruth De Souza”, que deu a Juliana Vicente o prêmio de Melhor Direção de Documentário no Festival do Rio, e o prêmio Marco Antônio Guimarães no Festival de Brasília, e ainda o aclamado “Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo”, uma produção original Netflix que se tornou o sexto filme de língua não inglesa mais assistido na plataforma. Em 2023, realizou o filme “Terra Nakupa” comissionado pela Fundação Bienal de São Paulo para compor o pavilhão do Brasil na Bienal de Arquitetura de Veneza, premiado com o Leão de Ouro. Em 2024, lançou as séries documentais “Vidas que Transcendem”, com direção geral e produção de Juliana Vicente, e “Afrofluxo: o som da música preta”, com criação, direção artistica e produção de Juliana Vicente.

 

Há 15 anos a Preta Portê Filmes fomenta novos realizadores, técnicos e artistas da cultura preta brasileira, tendo na frente e atrás das câmeras boa parte dos profissionais negros atuantes no Brasil, como Juliana Vicente (Racionais e Ruth de Souza), Renata Martins (roteirista Globo com Aquém das Nuvens), Washington Deoli (Motriz), Anahi Borges (Peti Pode Tudo), Luz Barbosa (Vidas que transcendem), Gabriel Martins (Marte 1), André Novais, Yasmin Thainá (Amar é para os Fortes), além de muitos outros artistas e figuras fundamentais da música brasileira, tais como Mano Brown e Racionais MCs, Sandra Sá, Virgínia Rodrigues, Liniker, Luedji Luna, Karol Conka, entre outros.

 

SERVIÇO

Festival Afronta!

Data: 19 de novembro a 01 de dezembro de 2024 – de terça a domingo

Entrada gratuita com retirada dos ingressos 30 minutos antes de cada sessão

Local: CAIXA Cultural – Unidade Passeio

Classificação Etária: de acordo com a sessão

R. do Passeio, 38 – Centro, Rio de Janeiro / RJ


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