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Cosmoceânica canta as grandes aventuras e descobertas da pequena Maria em cinco shows no Sesc Bom Retiro

Banda infantil apresenta o espetáculo ‘Cosmoceânica, pra dançar e pra sonhar’ e aproveita a oportunidade para lançar a canção Saladinha no dia 29 de setembro

Crédito: Ana Moraes

Os sonhos e os primeiros passos das muitas Marias espalhadas pelo mundo são narrados pela banda infantil Cosmoceânica, que apresenta o espetáculo Cosmoceânica, pra dançar e para sonhar no Sesc Bom Retiro, nos dias 15, 22, 27 e 29 de setembro e 5 de outubro. Os ingressos custam até R$40, mas crianças de até 12 anos não pagam.

Criada em 2019, a banda cênica tem criações que contam, de maneira bem lúdica, poética e divertida, sobre as gigantescas e pequeninas descobertas da infância. As músicas têm como grande inspiração a pequena Maria, filha do casal de artistas Milena Filó (cantora, atriz, diretora e dramaturga) e Fabrício Zava (diretor musical, cantor e compositor), os fundadores do grupo. Eles sobem ao palco com Fábio Supérbi (narrador oral e marionetista) e Daniel Martire (saxofonista e ator).

Cosmoceânica, pra dançar e pra sonhar é dividido em duas partes, “AnDanças” e “Para Maria: pra sonhar”, que trazem canções dos dois álbuns mais recentes da banda, lançados em 2021. O repertório do show também conta com músicas dos outros dois trabalhos do grupo. As apresentações acontecem de forma performática, intercalando as músicas com diálogos e narrações – como nos discos do grupo.

Na primeira parte do show, AnDanças, Maria completa 1 ano de idade e começa a andar. Depois do esforço imenso para dar o primeiro passo, vem o desejo de conquistar a casa, as ruas, os lugares, cidades, países, luas, planetas e galáxias! O ritmo é latino inspirado na Cumbia, muito dançante e divertido.

Já em Para Maria: pra sonhar, a criançada acompanha o nascimento da pequena protagonista Maria, e de muitas Marias, embaladas por uma versão do grupo da famosa cantiga de ninar, “Nana neném” e outras canções autorais. Essa parte conta sobre a experiência de se chegar no mundo e ser pessoa.

A iluminação, desenhada por Marisa Bentivegna, revela essa transição para o público do dia para a noite. Na primeira parte, as cores quentes e vibrantes aparecem com mudanças rápidas e dançantes. Na segunda, a luz cria um ambiente onírico com mais suavidade e mudanças lentas remetendo às fases da lua.

E a cenografia também acompanha essa mudança de clima. Na primeira parte do show, o espaço está aberto e tem uma bola de projeção, na qual a luz cria a imagem do sol. Na segunda, desenhada junto aos sons que lembram o aconchego de um quarto, há uma sonorização que traz a realidade desses ruídos como a respiração, a janela, o vento e o livro que vira as páginas, para embalar o sono.

Balões em formato de estrela e uma lua invadem o espaço e a banda passa a ser vista como se estivesse em um céu estrelado no meio de galáxias. Para dialogar com esse espaço, os artistas da banda usam como figurino macacões estilizados que remetem aos trajes de cosmonautas. Para dialogar com esse espaço, os artistas da banda usam como figurino macacões estilizados que remetem aos trajes de cosmonautas.

Além das conquistas e histórias sobre Maria, todo o show cênico tem como referências estudos sobre a Teoria Gaia e a pesquisa do cientista Antônio Nobre. As músicas são pensadas para pessoas de todas as idades e também falam sobre nossas[re]descobertas nesse mundo como, mães, pais, avós, avôs, tias, tios, cuidadores, pessoas, seres humanos, feitos para dançar e sonhar. As

Outras inspirações são os livros infantis “Leo e a Baleia”, de Benji Davies; “O que é uma criança”, de Beatrice Alemagna; “Onde vivem os monstros”, de Maurice Sendak; “Ode a estrela”, de Pablo Neruda; “Céu mar, mar céu”, de Renato Moriconi; e o clássico “João e Maria”, dos Irmãos Grimm.

Saladinha

A banda aproveita a passagem pelo Sesc Bom Retiro para lançar sua música nova, “Saladinha”, na apresentação do dia 29 de setembro.“A música fala sobre alimentação  e foi composta porque a sala da Maria, nossa filha, escolheu esse nome para representá-los na escola e nos pediu para criar uma música com esse tema. Assim fizemos, e a música conta com a participação da Maria e das crianças da sala”, revela Milena Filó.

“É um samba rock bem-humorado e divertido, com a contribuição das crianças na escolha do ritmo e em partes da letra, além de ter sido inspirada por uma experiência que tivemos quando a Maria, sem querer, acabou comendo um pedaço de pimenta”, acrescenta Fabrício Zava.

Sobre a Cosmoceânica

A Cosmoceânica é um grupo fundado em 2019, que já conta com cinco obras lançadas em todas as plataformas de streaming e quatro clipes produzidos em parceria com o Sesc SP. Suas músicas possuem mais de 2 milhões de plays e estão presentes em mais de 1.500 playlists individuais, familiares e escolares.

O grupo já realizou diversas apresentações em teatros e bibliotecas públicas. Em 2022/2023, estreou e circulou com o show cênico “Cosmoceânica pra dançar e pra sonhar” nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

As canções, que variam de MPB, Rock, Cumbia e releituras de cantigas populares, são voltadas para crianças, mas sua poética contempla todas as idades, pais, mães, cuidadores e educadores. Os álbuns do grupo têm como temas momentos de descobertas na infância e que, de maneira lúdica, poética e divertida envolve toda a família e todas as pessoas, pois uma criança não se desenvolve sozinha.

A banda é formada por quatro multiartistas: Milena Filó, cantora, atriz e dramaturga; com mestrado em artes pela Unesp; Fabricio Zava, músico, cantor e compositor, formado pelo Conservatório Dramático Musical de Tatuí; Fábio Supérbi, narrador oral e marionetista, com mestrado em artes cênicas pela Unesp e Daniel Martire, saxofonista e ator, formado pelo Senac. As criações são resultados da vasta experiência desses artistas nas áreas de educação infantil, espetáculos musicais e teatrais, contações de histórias e shows.

Ficha Técnica

Direção artística: Milena Filó

Direção musical: Fabrício Zava

Artistas: Fabrício Zava, Milena Filó e Daniel Martire

Narrador: Fábio Supérbi

Músicos: Renato Murakami, Leandro Goulart e Mau Damasceno

Participação especial: Maria

Iluminação: Marisa Bentivegna e Rodrigo Damas

Som: Jorge Eluiz

Figurino: Marcela Pupatto

Produção: Fabrício Zava

Produção executiva: Henrique Lourenço

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Sinopse

“Hoje é dia de Maria! Existem muitas Marias espalhadas pelo mundo que, todo dia, entre danças e sonhos, decidem fazer algo muito desafiador e aventuresco.” O show cênico “Pra dançar e pra sonhar” da banda Cosmoceânica conta, na primeira parte, sobre o dia em que a pequena Maria resolveu andar. Um grande desafio acompanhado por músicas dançantes, divertidas e diálogos lúdicos com um astronauta que é seu amigo imaginário. Na segunda parte do show, somos levados para os sonhos de Maria e suas histórias para dormir. Entre narrativas e muita, muita música, a Cosmoceânica convida crianças, mães, pais, cuidadores, educadores e navegantes estelares a redescobrir o mundo.

Serviço

Cosmoceânica, pra dançar e para sonhar

Apresentações: 15/9, às 12h; 22/9, às 12h; 27/9, às 10h; 29/9, às 12h (lançamento da nova música); e 5/10, às 12h.

Sesc Bom Retiro – Alameda Nothmann, 185, Campos Elíseos

Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada), R$12 (credencial plena) e grátis para crianças com até 12 anos

Venda online em https://www.sescsp.org.br/programacao/cosmoceanica-pra-dancar-e-pra-sonhar-5/

Duração: 60 minutos

Classificação: livre

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.


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