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Conheça 3 peças de teatro que viraram filmes

Adaptações nacionais e internacionais fazem sucesso pelo acesso fácil e pela qualidade

(crédito: divulgação istock)

 

As peças de teatro têm anos de tradição no mundo todo. Suas histórias costumam ter grandes roteiros bem elaborados e com diálogos complexos. Algumas, quando fazem sucesso nos palcos, acabam sendo adaptadas para os cinemas. Esta transformação faz com que mais pessoas tenham contato com a cultura e história contada, já que os filmes costumam ser mais acessíveis.

 

No entanto, muitas vezes, não fica evidente que se trata de uma adaptação. Por isso, na lista a seguir, você confere 3 títulos baseados em peças que se tornaram obras cinematográficas:

 

Trair e coçar é só começar (2006)

 

A comédia assistida por mais de 7 milhões de pessoas no Brasil e nos Estados Unidos estreou no teatro em 1986. Após 20 anos de sucesso, ganhou sua adaptação para as telonas.

 

A história se passa em um condomínio de classe média alta, com Adriana Esteves interpretando uma empregada. Quando os patrões estão prestes a completar 15 anos de casados, uma tentativa de surpresa acaba resultando em um mal-entendido. Suspeitas de traições envolvendo outros personagens começam a surgir e criam uma grande confusão no prédio.

 

Macbeth: Ambição e guerra (2015)

 

A obra que originou o filme de 2015 é de William Shakespeare, e acredita-se que tenha sido apresentada pela primeira vez em 1611. A história é sobre Macbeth, um general escocês que encontra três bruxas. Após acreditar na profecia de que assumirá o trono, ele e sua esposa planejam o assassinato do rei.

 

Enquanto Michael Fassbender interpreta o general ambicioso tomado pela loucura, Marion Cotillard é a esposa manipuladora que o encoraja. Apesar de fiel ao roteiro original, a produção utiliza um tom mais violento para a história, a fim de se tornar ainda mais atrativo aos espectadores. O texto, no entanto, sofre poucas alterações, mantendo o linguajar clássico.

 

Deus da carnificina (2011)

 

A comédia/thriller dirigida por Roman Polanski se baseia na peça francesa “Le Dieu du Carnage”, escrita por Yasmina Reza. O enredo se dá em Nova Iorque e acompanha 2 casais que tentam solucionar, de forma educada, uma briga entre seus filhos que resultou em uma agressão.

 

O encontro, no entanto, se torna uma discussão cheia de insultos e desaforos por conta das quatro personalidades distintas. Nancy Cowan é uma mulher elegante e cordial casada com Alan Cowan, um homem cínico que se comporta de forma inadequada. Já Penelope Longstreet, guiada por valores morais rígidos, é esposa de Michael Longstreet, um homem de temperamento forte.

 

Essas e outras produções se tornaram grandes sucessos pela história já testada e validada nos palcos. A popularização também facilita a distribuição, já que os filmes podem ser assistidos até mesmo em casa, em uma smart TV. Além disso, muitos deles simplificam a linguagem dos roteiros e utilizam recursos visuais mais atraentes e dinâmicos que as peças.

 

As adaptações são recursos que fazem com que os espectadores possam imaginar a história de grandes escritores nos palcos e acessar épocas e culturas diferentes. Mais ou menos fiéis aos roteiros originais, os filmes transformam o ao vivo em algo atemporal, que poderá ser visto por várias gerações com a mesma interpretação.


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