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Cia Fragmento de Dança estreia o espetáculo Se Eu Não Fosse Eu no dia 23 de outubro no Kasulo Espaço de Arte

Em cena, mulheres que nunca vivenciaram o mundo das artes  assumem o protagonismo do espetáculo junto ao elenco da cia

Crédito: Divulgação

Como seríamos se pudéssemos inventar um outro Eu? Esta pergunta norteia a criação de Se Eu Não Fosse Eu, da Cia Fragmento de Dança, que tem sua temporada de estreia no Kasulo Espaço de Arte, de 23 a 27 de outubro, em diferentes horários (ver no serviço abaixo).

O espetáculo é o primeiro resultado cênico do projeto SOPRO, uma iniciativa de caráter artístico e político criada pela Cia com o propósito de desenvolver oficinas e processos criativos junto a pessoas socialmente apartadas do mundo das artes. O elenco é composto por mulheres que nunca tiveram experiências profissionais com artes e que participaram das oficinas artísticas que a companhia realiza há três anos  em casas de acolhidas e outras instituições que enfrentam desafios dos mais variados.

“Se Eu não fosse Eu é o primeiro trabalho cênico que a Cia Fragmento desenvolveu exclusivamente com mulheres que nunca tiveram contato com o mundo das artes. Em comum, em todos esses espaços, encontramos pessoas que desejam ser vistas e ouvidas. Mulheres que se juntam a nós para criar um outro Eu. Um outro Nós. Movendo o invisível”, revela a diretora Vanessa Macedo.

Como mencionado anteriormente, a montagem é uma investigação sobre essa tentativa de (re)invenção do Eu.  Um Eu que nos faz livres por algum momento. Que celebra a vida que não se tem. Que deseja o que desconhece. Que desconfia de todas as certezas que se tinha e coloca o tempo em suspensão.

Sobre a Cia Fragmento de Dança

Sob a direção de Vanessa Macedo, a Cia Fragmento de Dança é um núcleo artístico de pesquisa e produção em dança contemporânea, sediado na cidade de São Paulo, desde 2002. Ao longo dos seus anos de existência, o grupo construiu uma linguagem estética autoral interessada em discutir gênero, autoimagem, fricção entre vida e obra. Nos últimos anos, tem se voltado para a investigação de uma “Dança depoimento”, o autodepoimento na cena, a experiência da alteridade e a dimensão política do falar sobre si em processos de criação.

Além de ter uma intensa produção artística, a companhia está à frente de projetos de formação e partilha de caráter poético-político. Em 2016,  nasceu a “TERÇA ABERTA”, um espaço de troca, debate e difusão de trabalhos de dança, teatro e performance que acontece na sede da Cia – Kasulo Espaço de Cultura e Arte. Desde o seu início, já foram realizadas 51 edições com a participação de 132 trabalhos de artistas que desejavam compartilhar seus processos, trocando impressões entre si e com a plateia.

Em 2018, surge o “MULHERES EM CENA” que, neste ano, realiza sua oitava edição. A mostra tem promovido discussões relacionadas a gênero, representações e performatividades do feminino e já recebeu 108 trabalhos artísticos e realizou uma série de ações formativas, fóruns e um intercâmbio com artistas de várias regiões do país.

E, agora, em 2024, inicia o projeto SOPRO, realizando ações formativas, integrativas e trocas com pessoas não artistas.

Ficha Técnica

Criação: Cia Fragmento de Dança – Diego Hazan, Gabriela Ramos, Leticia Almeida, Maitê Molnar, Peter Levi, Prudy Oliveira e Vanessa Macedo.

Convidadas: Ana Moreira,  Esmeralda, Maria, Nice Dias, Rosimeirey Pinheiro, Reenata Souzaa e Sol Neves.

Direção: Vanessa Macedo

Assistência de direção: Maitê Molnar

Preparação corporal: Vanessa Macedo (contemporâneo), Sérgio Galdino (alongamento e condicionamento físico)

Oficinas/laboratório: Flávia Teroaka e Flávia Bertinelli

Iluminação: Fernanda Bianchini, Caroline Rúbio, Mar Lumini, Maria Rosa dos Santos Silva, Natalia Rodrigues, Naomi Lustosa e Sandro Coutinho

Figurinos, adereços, cenografia e vídeos: Cia Fragmento de Dança

Operação de vídeo projeção: Lana Scott

Designer gráfico: Leticia Mantovani

Produção: Luciana Venancio (Movicena Produções)

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Sinopse

Como seríamos se pudéssemos inventar um outro Eu? Um Eu que nos faz livres por algum momento. Que celebra a vida que não se tem. Que deseja o que desconhece. Que desconfia de todas as certezas que se tinha e coloca o tempo em suspensão.

Serviço

Se Eu Não Fosse Eu, com Cia Fragmento de Dança

Kasulo Espaço de Arte – Rua Sousa Lima, 300 – Barra Funda, São Paulo

Quando: 23/10 às 11h (apresentação/ ensaio aberto); 24/10 às 20h; 25/10 às 20h; 26/10 às 18h e às 20h; e 27/10 às 18h

Ingressos: Gratuitos, retirada com 30 minutos de antecedência no espaço

Duração: 50 minutos

Classificação: 14 anos


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