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Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte apresenta “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques do Quilombo do Curiaú”

Um recorte da cultura do Amapá irá ocupar espaços do CCBB BH, com shows, oficinas, contação de histórias e exposição fotográfica. A programação é gratuita e acontece de 13 a 18 de novembro.
O Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH) apresenta a mostra “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques do Quilombo do Curiaú”. O projeto inédito, com patrocínio da BB Asset, traz à capital mineira um pedaço da rica e vibrante cultura do Amapá, que conecta a energia ancestral dos ritmos do Marabaixo e do Batuque. A programação conta com shows de artistas da cena amapaense, a exposição fotográfica “Preces, Louvores e Batuques”, além de oficinas, rodas de conversas, contação de histórias, cortejo e outras atividades multiculturais. Como convidada especial, a Irmandade do Rosário Os Ciriacos, de Belo Horizonte, participa da mostra para vivência, troca de saberes e compartilhamento de culturas ancestrais.
A mostra de conteúdos artísticos e culturais “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques” ocupará o Foyer do Teatro I do CCBB BH, de 13 a 18 de novembro. O acesso à programação é gratuito, mediante retirada de ingresso na bilheteria física ou pelo site ccbb.com.br/bh, incluindo as oficinas. Informações: (31) 3431 9400 | ccbb.com.br/bh | Instagram.com/ccbbbh | Facebook.com/ccbbbh | E-mail: ccbbbh@bb.com.br.
O Quilombo Groove é uma oportunidade única de vivenciar e celebrar a diversidade cultural brasileira, destacando a importância do Marabaixo e do Batuque na formação da identidade do povo amapaense. O Marabaixo é uma manifestação cultural que combina dança, música e espiritualidade, marcada por batidas de tambores e cantos, enquanto o Batuque é tanto uma expressão religiosa quanto uma festa comunitária, celebrando a ancestralidade e a identidade afro-brasileira. O Quilombo Groove é, portanto, uma celebração da ancestralidade afro-brasileira que, por meio de música, dança e vivências, conecta as tradições quilombolas e espirituais do Curiaú, um dos quilombos mais importantes do Brasil, com o público do século XXI. “Circular com as duas manifestações possibilita que o Brasil conheça um pouco dessas tradições, a fim de propagar essa cultura tão rica do Amapá”, comenta Cláudio Silva produtor e curador do “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques do Quilombo do Curiaú”
A exposição fotográfica “Preces, Louvores e Batuques”, do fotógrafo e cenógrafo Paulo Rocha, com curadoria do ator, diretor teatral e artista visual Claudio Silva, será aberta no dia 13, quarta, com obras que refletem festas profanas e religiosas do Batuque e do Marabaixo, e foram coletadas ao longo dos últimos anos. A mostra é composta por 20 (vinte) obras, impressas em papel fotográfico, no tamanho 33 X 48, com moldura artesanal. A exposição irá ocupar o Foyer do Teatro I do CCBB BH e poderá ser visitada de 13 a 18/11, das 10h às 22h.  No dia 18, segunda, acontecerá o intercâmbio “Troca de Saberes”, com o Grupo Raízes do Bolão, do Amapá, convidando a Irmandade do Rosário Os Ciriacos, de Belo Horizonte, para rodas de conversas e demonstrações técnicas de suas culturas populares, tradicionais e identitárias.
Cláudio Silva destaca que o trabalho do coletivo busca trazer a ancestralidade para o presente, conectando gerações por meio da arte e das histórias. “Cada foto, cada música e cada narrativa tem um papel na preservação dessa identidade cultural, que é tão rica e diversa. Estamos contando as histórias dos nossos antepassados para inspirar as futuras gerações e mostrar o valor que essa herança traz para todos nós. É como se cada artefato cultural, cada expressão artística, ajudasse a construir um legado que reforça quem somos e de onde viemos”, sublinha.
A programação musical traz artistas da cena amapaense, como o contagiante show de abertura do Capitão Pupunha, no dia 15.11, sexta, que apresenta uma mistura de sons eletroamazônicos, seguido pelo show principal de Paulinho Bastos, conhecido por suas canções autorais que reverberam a ancestralidade das culturas amapaenses. Um dos principais nomes da cena rap local, MC Deeh sobre ao palco da mostra no dia 16.11, sábado, ao lado da cantora Brenda Melo, para uma fusão do Batuque e do Marabaixo com diversos estilos musicais universais, atribuindo um tempero moderno e diferenciado. A cantora Sabrina Zahara e a banda quilombola Afro Brasil, capitaneada por Adelson Preto, se apresentam no dia 17, domingo. Na segunda, dia 18, o evento recebe o músico Pretogonista, além de um cortejo artístico com temática afro, que percorrerá os arredores do CCBB BH, anunciando o início do show do Grupo Raízes do Bolão, que terá a participação especial da Irmandade do Rosário Os Ciriacos, celebrando e promovendo um intercâmbio da cultura negra mineira com a amapaense.
“É com entusiasmo que anunciamos nosso apoio ao projeto “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques do Quilombo do Curiá”, que celebra a rica cultura do Amapá. Valorizamos todas as formas de expressões artísticas, pois acreditamos que através delas promovemos um ambiente mais inclusivo e diversificado, onde todos podem se sentir representados.”, afirma Mário Perrone, Diretor Comercial e de Produtos da BB Asset.
Durante todos os dias, a programação oferece contações de histórias, oficinas práticas de percussão e confecção de instrumentos com materiais recicláveis, além de rodas de conversa que exploram as influências étnico-raciais na música amapaense. O público poderá participar da atividade “Histórias do Meu Quilombo”, uma contação de histórias conduzida por Esmeraldina dos Santos, que conecta os ouvintes à ancestralidade por meio de relatos coletados de seus antepassados e experiências pessoais. Os visitantes terão ainda a oportunidade de participar da vivência “Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Marabaixo”, mediada por Adelson Preto, que compartilhará a história, os instrumentos e a rica cultura desse estilo; e da vivência “Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Batuque”, com Pedro Bolão, que falará sobre a origem do Batuque, os instrumentos utilizados na manifestação, e a receita e os segredos da tradicional gengibirra, produzida no Quilombo do Curiaú, bebida tradicional do Amapá, servida nas tradicionais rodas de Batuque e Marabaixo. O evento oferece ainda uma degustação opcional de gengibirra.

Programação – A mostra de conteúdos artísticos e culturais “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques” no CCBB BH tem início no dia 13.11, quarta-feira, às 11h, com a contação de história “Histórias do Meu Quilombo”, com a contadora e mestra Esmeraldina dos Santos, logo após abertura da exposição “Preces, Louvores e Batuques”, do artista Paulo Rocha, sob a curadoria de Claudio Silva. A mostra ficará em cartaz até o dia 18.11 e poderá ser visitada pelo público das 10h às 22h. O dia 13 recebe também a vivência “Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Marabaixo Mediador”, ministrada por Adelson Preto, às 15h. Na quinta, dia 14.11, a contação de história “Histórias do Meu Quilombo” acontece em dois horários: às 11h e às 15h. Em seguida, às 16h, Pedro Bolão conduz a vivência “Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Batuque”.A programação segue na sexta, dia 15.11, com a “Oficina de Percussão”, às 15h, ministrada por Nena Silva e Ismael Biluca.  Às 20h, acontecem as apresentações musicais com shows de Capitão Pupunha e de Paulinho Bastos. No sábado, dia 16.11, às 15h, é realizada a “Oficina de Confecção de Instrumentos com Materiais Recicláveis”, conduzida por Pedro Bolão, e a partir das 20h acontece a programação musical com shows de MC Deeh e de Brenda Melo. No domingo, dia 17.11, às 11h, acontece a “Roda de Conversa: Interferências Étnico-Raciais na Música Amapaense”, mediada por Alan Gomes, Hian Moreira e Edson Costa, as atrações musicais ficam por conta da cantora Sabrina Zahara e da Banda AfroBrasil, que farão shows a partir das 20h.

Na segunda, dia 18, a programação recebe o “Intercâmbio Troca de Saberes”, que terá a participação do Grupo Raízes do Bolão, do Amapá, convidando a Irmandade do Rosário Os Ciriacos, de Belo Horizonte, para rodas de conversas e demonstrações técnicas de suas culturas populares, tradicionais e identitárias, em dois encontros que acontecerão das 10h às 13h e das 14h às 17h. O público também poderá participar da degustação e demonstração técnica sobre produção de Gengibirra, que será realizada às 19h. E encerrando a programação do “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques do Quilombo do Curiaú” no CCBB BH, o evento recebe, a partir das 20h, o músico Pretogonista, além de um cortejo artístico com temática afro, que percorrerá os arredores do CCBB BH, anunciando o início do show do Grupo Raízes do Bolão, que terá a participação especial da Irmandade do Rosário Os Ciriacos, celebrando e promovendo um intercâmbio da cultura negra mineira com a amapaense.

O acesso à programação é gratuito, mediante retirada de ingresso na bilheteria física ou pelo site ccbb.com.br/bh, incluindo para as oficinas.

Sobre a BB Asset
A BB Asset, empresa do Banco do Brasil, é responsável pela gestão de mais de 1200 fundos de investimento para quase 3 milhões de pessoas que buscam realizar seus sonhos. Líder nacional no setor de fundos de investimento, detém aproximadamente 20% do mercado e administra um patrimônio líquido de R$ 1,7 trilhão*. Além disso, é reconhecida pela qualidade de sua gestão com as maiores notas das agências de classificação de risco Fitch Rating e Moody’s. As soluções de investimento da empresa estão disponíveis para atender a ampla variedade de objetivos de seus clientes. Como líder de mercado, a empresa compreende sua responsabilidade na atuação em prol dos desenvolvimentos ambiental, social, de governança corporativa e cultural. Com o objetivo de agregar valor à sociedade, a BB Asset patrocina iniciativas como a exposição “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques do Quilombo do Curiaú”. Porque, além de gerir ativos financeiros, investir em arte e cultura – para a maior gestora de fundos do Brasil – também é fundamental melhorar a vida das pessoas. E esse é o nosso propósito!

Circuito Liberdade    

O CCBB BH é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.

SERVIÇO
“QUILOMBO GROOVE – PRECES, LOUVORES E BATUQUES DO QUILOMBO
DO CURIAÚ”
De 13 a 18 de novembro
Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH)
Local: Pátio e Galerias do 3º Andar do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte
Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários – BH/MG
Funcionamento: aberto de quarta a segunda, das 10h às 22h.
Ingressos gratuitos: disponíveis em ccbb.com.br/bh e na bilheteria física do CCBB BH.
Informações: (31) 3431 9400 | ccbb.com.br/bh
Instagram.com/ccbbbh | Facebook.com/ccbbbh | ccbb.com.br/bh
E-mail: ccbbbh@bb.com.br
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ASSESSORIA DE IMPRENSA
Assessoria de Imprensa do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte 
Denise Dalânides – ccbbbh@bb.com.br | (31) 3431-9450 / 9400
Assessoria de Imprensa da mostra “Quilombo Groove – Preces, Louvores e Batuques”
CS Comunicação e Arte – Cristina Sanches
contato.cristinasanches@gmail.com – (31) 98489 2098
@cs.comunicacao.arte

“QUILOMBO GROOVE – PRECES, LOUVORES E BATUQUES DO QUILOMBO DO CURIAÚ”

Programação
1º DIA – 13/11
11h – Histórias do Meu Quilombo (Contação de História)
Contadora: Esmeraldina dos Santos
11h – Abertura da Exposição Preces, Louvores e Batuques
Artista: Paulo Rocha Curadoria: Claudio Silva
15h – Vivência – Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Marabaixo
Mediador: Adelson Preto

2º DIA – 14/11
10h às 22h – Visitação da Exposição Preces, Louvores e Batuques
11h – Histórias do Meu Quilombo (Contação de História)
Contadora: Esmeraldina dos Santos
15h – Histórias do Meu Quilombo (Contação de História)
Contadora: Esmeraldina dos Santos
16h – Vivência – Percursos Sonoro Coreográficos Acerca do Batuque
Mediador: Pedro Bolão

3º DIA – 15/11
10h as 22h – Visitação da Exposição Preces, Louvores e Batuques
15h – Oficina de Percussão
Facilitadores: Nena Silva e Ismael Biluca20h – Show/ Apresentações Musicais
Show de Abertura: Capitão Pupunha
Show Principal: Paulinho Bastos

4º DIA – 16/11
10h as 22h – Visitação da Exposição Preces, Louvores e Batuques
15h – Oficina de Confecção de Instrumentos com Materiais Recicláveis
Facilitador: Pedro Bolão
20h – Show/ Apresentações Musicais
Show de Abertura: MC Deeh
Show Principal: Brenda Melo

5º DIA – 17/11
10h as 22h – Visitação da Exposição Preces, Louvores e Batuques
11h – Roda de Conversa: Interferências Étnico-Raciais na Música Amapaense
Mediadores: Alan Gomes, Hian Moreira e Edson Costa
20h – Show/ Apresentações Musicais Show de Abertura: Sabrina Zahara Show Principal: Banda AfroBrasil

6º DIA – 18/11
10h as 22h – Visitação da Exposição Preces, Louvores e Batuques
10h às 13h e 14h às 17h
Intercâmbio/Troca de Saberes
Participantes: Grupo Raízes do Bolão e a Irmandade do Rosário Os Ciriacos
19h30 – Degustação/ Demonstração Técnica sobre Produção de Gengibirra
20h – Show/ Apresentações Musicais
– Show de Abertura: Pretogonista
– Show Principal: Grupo Raízes do Bolão, com participação de Irmandade do Rosário Os Ciriacos

BREVE RESUMO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA: PRECES LOUVORES E BATUQUES
Exposição fotográfica do fotógrafo e cenógrafo Paulo Rocha, com curadoria do ator, diretor teatral e artista visual Claudio Silva. As obras refletem festas profanas e religiosas do Batuque e do Marabaixo, e foram coletadas ao longo dos últimos anos. A mostra é composta por 20 (vinte) obras, impressas em papel fotográfico, no tamanho 33 X 48, com moldura artesanal. A exposição terá duração de 06 (seis) dias.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Mestra Esmeraldina dos Santos contará histórias do seu quilombo. Histórias ouvidas de seus antepassados, outras coletadas em suas pesquisas e outras por ela mesma vivenciada. A ideia é conectar ouvintes à ancestralidade contida na oralidade da autora, que coletou histórias ao longo de uma vida, e as transcreveu em suas obras literárias. Faz um resgate de nossa identidade cultural, despertando, em quem as ouve, o sentimento de pertencimento, respeito e valorização, tão necessários ao desenvolvimento de nossa cultura.
VIVÊNCIA–PERCURSOS SONORO COREÓGRAFICOS ACERCA DO MARABAIXO
Em uma vivência de até 04 (quatro) horas, destinada a 30 (trinta) participantes, o Mestre Adelson Preto, pautado pela informalidade de um Mestre Griot, versará sobre a origem do Marabaixo, o instrumento utilizado na manifestação (caixa), vestimentas, os ladrões (versos cantados que “roubam” histórias da realidade, misturando referências religiosas, fatos reais e inventados, críticas bem humoradas e poesia), e a receita e os segredos da tradicional gengibirra produzida no Quilombo do Curiaú.
VIVÊNCIA-PERCURSOS SONORO COREÓGRAFICOS ACERCA   DO BATUQUE
Em uma vivência de até 04 (quatro) horas, destinada a 30 (trinta) participantes, o Mestre Pedro Bolão, pautado pela informalidade de um Mestre Griot, versará sobre a origem do Batuque, os instrumentos utilizados na manifestação (macacos/ amassador – dobrador e pandeirões), vestimentas, as bandaias/ bandaios (cantigas entoadas em forma de pergunta e resposta por puxador e coro, respectivamente. Suas rimas são tiradas de improviso com os fatos ocorridos dentro da comunidade), e a receita e os segredos da tradicional gengibirra produzida no Quilombo do Curiaú.
OFICINA DE PERCUSSÃO
Oficina com carga horária de até 04 (quatro) horas, destinada a 30 (trinta) participantes. A atividade será ministrada por Nena Silva e Ismael Biluca, e trará em seu conteúdo programático conhecimentos sobre os instrumentos típicos do Batuque e do Marabaixo, modos de afinação, percepção sonora, coordenação rítmica, pulso e compasso e construção de instrumentos a partir de materiais recicláveis.
OFICINA DE CONFECÇÃO DE INSTRUMENTOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS
Oficina com carga horária de até 02 (duas) horas, destinada a 30 (trinta) participantes. Na ocasião, o luthier e artesão Mestre Pedro Bolão ensinará técnicas de produção de instrumentos musicais utilizados no Marabaixo e no Batuque, a partir de materiais descartados incorretamente na natureza. Esta atividade visa ampliar o quantitativo de profissionais com tal habilidade, ao mesmo tempo em que foca na geração de renda aos jovens do Quilombo do Curiaú.
RODA DE CONVERSA: INTERFERÊNCIAS ÉTNICO-RACIAIS NA MÚSICA AMAPAENSE
Roda/ mesa de conversas, com duração de 02 (duas) horas, sem limite de público, onde Alan Gomes, Hian Moreira e Edson Costa farão exposições acerca das influências étnico-raciais na sonoridade de bandas e cantores com os quais atuam na condição de sideman. A roda tem por objetivo colocar em contato direto: apreciadores, músicos, estudantes e pesquisadores da música brasileira, a partir do fundamento de experimentos futuros, por meio da troca de ideias e referenciais.
INTERCÂMBIO COM GRUPOS QUILOMBOLAS
O Grupo Raízes do Bolão/ AP, encontrará, para uma vivência de 04 (quatro) horas, um grupo/ comunidade quilombola e/ ou que difunda as culturas negras. Na ocasião, estão previstas rodas de conversas, demonstrações técnicas de suas culturas populares, tradicionais e identitárias, e participação no show do grupo.
SHOW GRUPO RAÍZES DO BOLÃO
Show musical com duração de 80 (oitenta) minutos, onde o grupo, com seus tocadores, cantadores/ cantadeiras e dançadeiras, apresentam ao público presente a cultura do Batuque e do Marabaixo, em um show que, por ora, confunde-se com uma aula aberta sobre a cultura negra amapaense. O show contará com a participação de alunos das vivências e oficina de percussão ministradas por artistas integrantes do projeto. Com vistas à integração entre as gerações, impactadas e/ ou influenciadas pelo Marabaixo e pelo Batuque, a abertura deste show será feita por Pretogonista.
PRETOGONISTA
Jorge Filipe Silva de Araújo, o PRETOGONISTA, tem 23 anos. Começou a cantar rap na adolescência, mais especificamente no ano de 2014. Pretogonista resgatou o menino Filipe, que escutava rap com o pai, MC POCA, fundador do primeiro grupo de rap do estado, o C.R.G.V (Pororoca sonora). Lançou um EP em 2017 intitulado Visão Periférica.
SHOW CANTORA BRENDA MELO
Show musical com duração de 80 (oitenta) minutos, onde a cantora Brenda Melo, acompanhada de 06 (seis) músicos (contrabaixo, guitarras, teclados, sax, bateria e percussão), apresenta uma fusão do Batuque e do Marabaixo com diversos estilos musicais universais, atribuindo um tempero moderno e diferenciado. A cantora traz em seu cantar toda a brasilidade que pulsa em suas veias, tendo como essência sua terra e sua cultura, localizada no extremo norte do país. Com vistas à integração entre as gerações, impactadas e/ ou influênciadas pelo Marabaixo e pelo Batuque, a abertura deste show será feita por MC Deeh.
MC DEEH
Um dos principais nomes da cena rap local, MC DEEH, de 22 anos, dedica-se ao hip-hop desde os 13 anos. Iniciou como b-girl, seguindo-se das músicas autorais. Possui quatro videoclipes gravados: Meu Bonde é Esse, Madalena (feat com Anna Suav), Julgamento (feat com Pretogonista) e 188. Os estilos dominantes são o Trap, Funk e Rap.
SHOW CANTOR PAULINHO BASTOS
Show musical com duração de 80 (oitenta) minutos, onde o multi-instrumentista Paulinho Bastos, acompanhado de 06 (seis) músicos (contrabaixo, guitarras, bateria e percussão), presenteia o público com a socialização de sua pesquisa sobre a sonoridade dos tambores do Batuque e do Marabaixo, apresentando canções autorais, onde reverbera o respeito à ancestralidade que permeia toda sua obra. Com vistas à integração entre as gerações, impactadas e/ ou influênciadas pelo Marabaixo e pelo Batuque, a abertura deste show será feita por Capitão Pupunha.
CAPITÃO PUPUNHA
Trata-se do comandante da Canoa Cósmica ybytu 473. Adepto da Alquimia Modular Tucujú, criou em 2017 o Som da Amazônia Espacial, uma relação de antítese do Universo Sideral e a Amazônia, conectadas pela música, em que efeitos, distorções, solos estendidos e improvisações, fundem-se com Caixas de Marabaixo e ruídos de diversos.
SHOW BANDA AFRO BRASIL
Show musical com duração de 80 (oitenta) minutos, onde a banda quilombola Afro Brasil, capitaneada por Adelson Preto, acompanhado de outros 09 (nove) músicos (backing vocal, teclado, contrabaixo, guitarras, bateria e percussão), apresenta sua proposta musical, cuja sonoridade exalta a riqueza e diversidade da cultura do Extremo Norte do Brasil. Nela, a rusticidade das caixas de marabaixos, macacos (amassador e dobrador) e pandeirões, fundem- se com teclados, guitarras e contrabaixos elétricos, propiciando aos ouvintes uma experiência sensorial única, que evoca a força ancestral contida no tambor, em canções que flertam com o cacicó, zouk e o reggae. Com vistas à integração entre as gerações, impactadas e/ ou influenciadas pelo Marabaixo e pelo Batuque, a abertura deste show será feita por Sabrina Zahara.
SABRINA ZAHARA
Sabrina Zahara é atriz, escritora e cantora. Sua voz já pôde ser ouvida nas bandas Bruzundunga da Silva e Trajeto Soul, em Campinas-SP, e Os Sem Nome, em Macapá-AP. Seu primeiro CD foi lançado pela Pororoca Sound, projeto selecionado pelo Programa Natura Musical 2020. Trata-se do álbum Eu Não Ando Só!
DEGUSTAÇÃO DE GENGIBIRRA (OPCIONAL)
A gengibirra é uma bebida tradicional do Amapá, servida nas tradicionais rodas de Batuque e Marabaixo. Feita à base de aguardente e gengibre, ela embala tocadores, cantadores e dançadeiras nestas manifestações culturais genuinamente amapaenses. Após contemplarem Nega Biluca, produzindo a tradicional Gengibirra da Nêga, desvendando e desmistificando todo o seu processo de produção, será possível degustá-la, antes do show do Grupo Raízes do Bolão.
CORTEJO AFRO (OPCIONAL)
Cortejo artístico com temática afro, composto pelos participantes das vivências e oficinas, e artistas integrantes do projeto. Com duração de 40 minutos, o cortejo percorrerá os arredores do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, onde se encerrará e anunciará o início do show do Grupo Raízes do Bolão.

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