Bienal do Samba
2/11 a 1/12
Na 1ª Bienal do Samba SP, a ser realizada durante todo o mês de novembro de 2024 — mês da Consciência Negra — no Centro Cultural São Paulo, Teatro Sérgio Cardoso e Faculdade Zumbi dos Palmares, o samba paulista será mostrado com suas tradições, riqueza, diversidade e criatividade.
O evento, gratuito e aberto ao público, tem uma programação ampla e diversificada. Entre as atrações, uma exposição que conta a história do samba paulista por meio de sua linha do tempo, além de shows com sambistas famosos, atividades educativas, workshops, rodas de conversa, palestras e reflexões sobre o samba e sua importância como expressão artística e cultural.
Confira a agenda das programações:
2/11 a 1/12
Exposição contando a história do samba paulista
De terça a sexta-feira, das 10h às 20h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Praça das Bibliotecas
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
8/11, das 20h às 21h30
Atividade Educativa: Workshop de Violão com Luizinho 7 Cordas; e Percussão com Guto Bocão.
Praça das Bibliotecas
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
Atividades Educativas
13/11, das 20h às 21h30
Palestra musicada com Canhotinho (Demônios da Garoa) e Osvaldinho da Cuíca
Praça das Bibliotecas
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
19/11, das 20h às 21h30
Roda de Conversa: “A importância social e histórica do Samba”
Praça das Bibliotecas
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
27/11, das 20h às 21h30
Roda de Conversa: “História e rumos da pesquisa do samba paulista”
Praça das Bibliotecas
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
II Mostra Universidade Zumbi dos Palmares – Virada da Consciência
9/11 a 8/12
Em comemoração aos 20 anos de existência, a Exposição tem por objetivo apresentar a Universidade Zumbi dos Palmares, que tem 80% de seu quadro discente de negros autodeclarados. A programação se destina a todos que queiram conhecer um pouco mais da história, objetivos alcançados e desafios futuros, demonstrados por meio de uma exposição de fotografia.
[SERVIÇO]
Terça a sexta, das 10h às 20h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Piso Flávio de Carvalho
Classificação indicativa livre
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
Reinados Negros no Brasil e a Discoteca Oneyda Alvarenga
14/11 a 15/12
No contexto do mês da Consciência Negra, o Centro Cultural São Paulo lança luz sobre um importante conjunto do Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga: os raros registros documentais de expressões culturais como a Congada e o Cateretê – documentadas nos anos de 1930 pela Discoteca Pública Municipal e Missão de Pesquisas Folclóricas, sob a política cultural de Mário de Andrade à frente do Departamento de Cultura – e destaca o papel de Oneyda Alvarenga na direção da Discoteca.
O conjunto documental, organizado em dois núcleos, compõe a exposição “Reinados Negros no Brasil e a Discoteca Oneyda Alvarenga”, com destaque para os registros de Congadas feitos durante a direção de Oneyda Alvarenga à frente da Discoteca, e homenagem à musicóloga, haja vista que neste ano se completa 40 anos de seu falecimento.
De forma contígua à exposição ocorrerá, em 20 novembro de 2024, o cerimonial de “Retorno/Repatriação” dos raros registros do Terno de Congada de Lambari, feitos em 1937 pelo Departamento de Cultural/Discoteca Pública Municipal, sob a direção de Mário de Andrade e Oneyda Alvarenga.
Entre os dias 3 e 5 de dezembro acontece um seminário sobre memória cultural e preservação, e no dia 6, apresentação da performance “Menina Boba”, inspirada no livro de Oneyda Alvarenga.
[SERVIÇO]
Abertura: dia 14/11, às 18h
Período da exposição: de 14/11 a 15/12
Visitação: Terça a sexta, das 10h às 20h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Piso Flávio de Carvalho – Fundos
Classificação indicativa livre
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
Cortejo do Terno de Congada “Rainha das Águas” e Cerimonial de devolução digital
20/11
Em maio de 1937, Mário de Andrade e Oneyda Alvarenga trouxeram para São Paulo um terno de congada da cidade de Lambari/MG para as festas do Divino Espírito Santo, que se realizou em Santo Amaro. Oneyda Alvarenga entrou em contato com uma grande gama de grupos tradicionais da região: dançadores de cateretê, violeiros e congadeiros. Fato é que o “Racho de Lambari”, filmado e gravado durante as festas do Divino de 1937, se constitui em um dos registros de congada dos mais raros que se tem notícia.
O terno de Congada “Rainha das Águas”, sendo um dos mais importantes da cidade de Lambari/MG atualmente e Ponto de Cultura reconhecido pelo Ministério da Cultura, se apresentará no Centro Cultural São Paulo e receberá as reproduções destes raros registros no dia da Consciência Negra e pelas mãos da diretora do CCSP, a título de devolução ou “repatriação digital”.Enfim, estes registros retornarão para Lambari depois de 87 anos e, por conseguinte, fomentarão a memória da comunidade congadeira da cidade mineira.
Participantes:
Elaine Rodrigues de Castro Júlio – Pandeiro meia-lua
Fábio Henrique da Silva Cândido – Caixeiro/surdo
Cleusa Maria Marciano Vieira – Chocalho
José Enivanis Vieira – Capitão de guia e puxador de versos
Luiz Carlos da Silva – Violão
Luiz Fernando Júlio – Reco-reco
Maria Aparecida de Melo – Pandeiro meia-lua
Jorge Carlos da Silva – Pandeiro meia-lua
Emilly Samara de Castro Júlio – Dama e bandeireira
Wilma de Lourdes de Melo – Pandeiro meia-lua
[SERVIÇO]
Quarta, das 14h às 15h
Sala Adoniran Barbosa
Classificação indicativa livre
Grátis
Sem necessidade de retirada de ingressos
Zona de Convergência
26/10 a 24/11
Em “Zona de Convergência” se instaura uma situação expositiva, um experimento que articula o pensamento e interesses estéticos de 13 artistas visuais contemporâneos, que também compõem-se enquanto homens negros. Com curadoria de Guto Ezek, a proposição crítica intui a implementação de uma conversa contínua com artistas e público, sendo que a proposta produz um lugar de troca, flexível, permissivo e aberto, a partir da conexão de cinco núcleos: “Núcleo Introdutório”, “MPB – Música Preta Brasileira”, “Amor – elaborações”, “Masculinidades negras – entre infâncias, juventudes, maturidades e velhices” e “Teologia da Sobrevivência”.
A exposição conta, no dia de sua abertura, com a apresentação musical de SH-AK — um duo composto por DJ Shaolin e DJ Akinn, das 16h30 às 18h no Jardim Sul.
Artistas da exposição:
Beré Magalhães
Daniel Ramos
Diego Crux
Edu Reis
João Medeiros
João Oliveira
Marcel Diogo
Marcelino Melo
Pedro Jorge
Rafa Black
Rafael Amorim
Renan Teles
Robinho Santana
Artistas do programa público:
Duo de DJs SH-AK, com DJ Shaolin e DJ Akinn
[SERVIÇO]
Terça a sexta-feira, das 10h às 20h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Abertura: Sábado, 26/10, das 15h às 20h
Piso Caio Graco
Apresentação musical do duo SH-AK: Sábado, 26/10, das 16h30 às 18h no Jardim Sul
Classificação indicativa livre
Sem necessidade de retirada de ingressos