Neste ano, o festival apresentou um amplo leque de atrações, englobando 48 artistas, entre grupos, coletivos, atores e cantores, que trouxeram ao público espetáculos e performances pensadas especialmente para crianças. Tanto que, a partir das pesquisas realizadas durante as apresentações, aproximadamente 90% das crianças afirmaram que aprenderam algo novo, a partir das mensagens e lições dos espetáculos. Outro dado que merece destaque: nesse mesmo levantamento, 80% do público infantil disse que estava assistindo a um espetáculo de teatro pela primeira vez no TIC.
Além de gratuita, toda a programação de espetáculos do 13º TIC foi acessível, com tradução em Libras e Audiodescrição, e contou ainda com fones abafadores para pessoas com dificuldades auditivas. Nas escolas, os serviços de acessibilidade foram utilizados conforme a necessidade de cada instituição.
Entre os destaques, Natasha Farias estreou no TIC o projeto “Show de Comer”, que encantou o público ao apresentar a extraordinária diversidade da comida brasileira, com todos os sabores e ritmos que ela evoca. Quem também despertou atenção foi a Cia Pia Fraus (SP), com o espetáculo “Gigantes de Ar”, que reuniu palhaços, bailarinos e bonecos infláveis gigantes em uma verdadeira atmosfera de humor e poesia circense.
O 13º TIC também contou com uma programação específica para o teatro de bebês, com apresentações projetadas para crianças de zero a três anos, a exemplo do grupo Bebelume (DF), que apresentou a montagem ”Kwat e Jaí”, com histórias dos povos do alto Xingu em uma poesia visual e sonora, e o Grupo Zepelim – Arte para infância, que levou para o festival o projeto “Borboletário – teatro para bebês”.
Outro destaque dessa edição foi a participação do grupo cearense Pavilhão da Magnólia, com a estreia de “A viagem do Barquinho”, adaptação do clássico que completa 50 anos em 2025, da escritora Sylvia Ortoff. A direção é de Miguel Vellinho, que por sua vez também dirige a Cia PeQuod (RJ), que esteve no evento com o “Pluft, o Fantasminha”, clássico de Maria Clara Machado.
“Além de promover a arte e o lazer, o TIC teve um impacto positivo na economia criativa local, gerando 100 empregos diretos e incentivando o desenvolvimento do setor cultural dedicado às crianças. Com um olhar voltado para a inclusão e a acessibilidade, o TIC 2024 reafirmou o compromisso de democratizar o acesso à cultura e fortalecer a formação cultural das novas gerações”, destaca Emídio Sanderson, diretor do evento.
Sentir e pensar cultura
À frente do TIC está a cearense Invento Produções Culturais, que em 2024 completa 15 anos de atuação, tendo como propósito utilizar a criatividade com organização, estimulando novas formas de pensar, fazer e sentir cultura. O TIC é um de seus projetos autorais, em que integra arte, educação e infância. Desde a primeira edição, o festival já alcançou mais de 180 mil pessoas em 455 sessões, incluindo mais de 50 mil alunos de escolas em 8 cidades cearenses.
Apresentado pelo Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, o 13º TIC é uma realização do Ministério da Cultura e da Invento Produções Culturais. Patrocínio: Aniger, Democrata, Freitas Varejo, Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Smurfit Westrock, e Melbros. Apoio institucional: Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) / Lei Estadual de Incentivo à Cultura – Mecenas do Ceará. Apoio: Caixa e Caixa Cultural Fortaleza. Parceria: Prefeituras de Fortaleza, Sobral, Maracanaú, São Gonçalo do Amarante e Quixeramobim, BG Soluções Sociais, Instituto Seara, Rede Festivais de Arte e Cultura do Ceará, Instituto Dragão do Mar, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Hub Cultural Porto Dragão e Theatro José de Alencar. Produção: D’Grau Produções. Apoio cultural: Enel, Cegás e Sumitomo Chemical.